Santa Cruz do Sul

Posted On 2021-05-08 In Vida em Aliança

MPHCEV: Primeira vitória da Mãe em Santa Cruz do Sul

BRASIL, Luciana Rosas •

Depois de meses de orações, capital de graças e de lutas pela manutenção do Santuário de Schoenstatt de Santa Cruz do Sul em seu local original, após o fechamento do mesmo de forma unilateral pelo Instituto das Irmãs de Maria de Schoenstatt, lutas estas acompanhadas e testemunhadas por schoenstatt.org, schoenstattianos e peregrinos valentes que se mobilizaram em prol da causa do Santuário, obtiveram sua primeira vitória parcial através da intermediação do Ministério Público. Vitória da Família, vitória da Mãe de Deus! MPHCEV! ─

No dia 29 de abril de 2021 foi realizada audiência intermediada pelo Ministério Público sobre a polêmica envolvendo o Santuário de Schoenstatt em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, na qual participaram as partes envolvidas: representantes do município de Santa Cruz do Sul e do Instituto das Irmãs de Maria de Schoenstatt.

Acordo celebrado entre as partes

Santa Cruz do Sul, 2011

Santa Cruz do Sul, 2011

Na referida audiência foi celebrado acordo entre as partes prevendo a reabertura do terreno no qual hoje está o Santuário de Schoenstatt a partir do dia 11 de maio de 2021, em dias e horários específicos, conforme pode-se ler no despacho protocolado no dia 30 de abril de 2021 e assinado pelo promotor de Justiça Érico Fernando Barin: “A abertura do portão do local junto à BR 471 ocorrerá, no mínimo, nas terças e quintas-feiras, e nos domingos, das 14 às 17h. A Congregação das Irmãs de Maria de Schoenstatt terá a faculdade de abrir o espaço ao público sempre que quiser, em outros dias e horários”.

O despacho estabelece que “deverá ser colocada uma imagem de Nossa Senhora e demais símbolos que identifiquem a Congregação Irmãs de Maria de Schoenstatt”. Ainda não temos a confirmação de que tudo o que foi retirado unilateralmente pelo Instituto das Irmãs de Maria será devolvido ao Santuário, como o altar do Santuário e a estátua do padre José Kentenich.

O acordo prevê possibilidade de mudança de local do Santuário de Schoenstatt, mas o Instituto das Irmãs de Maria deverá comunicar previamente a proposta às autoridades do município de Santa Cruz do Sul para verificação da manutenção da finalidade legal do local e somente poderá fazê-lo com a anuência do Município de Santa Cruz do Sul, respeitando o que está previsto no contrato assinado em 1975.

Sanções pelo descumprimento

Caso não haja o cumprimento do que foi disposto, o Ministério Público poderá atuar de imediato, conforme texto do mesmo despacho: “havendo descumprimento injustificado do ajuste delineado pela Congregação Irmãs de Maria de Schoenstatt, o Ministério Público e o Município de Santa Cruz do Sul poderão adotar as providências exemplificadas (demanda – administrativa ou judicial – de tombamento ou outra de discussão do domínio ou posse do imóvel junto à rodovia BR 471) imediatamente”.

O Instituto das Irmãs de Maria permanece com a mesma intenção de mudança de local do Santuário, alegando falta de segurança do local e o objetivo de que o Santuário esteja mais próximo das pessoas. Segundo o jornal local GAZ, a assessoria de comunicação da prefeitura de Santa Cruz do Sul reiterou sua disposição de que o Santuário permaneça no local atual. A prefeita do município Helena Hermany (PP) participou da audiência e uma vez mais comprometeu-se em disponibilizar através do município as estruturas necessárias para a manutenção da segurança das irmãs que moravam no Santuário.

Santa Cruz do Sul

ET VICTORIAM

Este foi um primeiro passo na tentativa de resolução do impasse que se instaurou em Santa Cruz do Sul após o Instituto das Irmãs de Maria fecharem definitivamente o Santuário e levarem todos os símbolos para uma residência no centro da cidade, fechando o acesso ao público ao Santuário de Schoenstatt. Uma nova discussão está sendo conduzida, uma vez que as Irmãs alegam impossibilidade de celebração de missas mensais nos dias 18 de cada mês – dia importante para a nossa Família de Schoenstatt no qual celebramos a renovação da Aliança de Amor – ponto central do carisma de nossa Família. A alegação do Instituto é a indisponibilidade de padres diocesanos para a celebração desta missa mensal. Há controvérsias sobre o motivo alegado pelas Irmãs de Maria de Schoenstatt.

O assunto está longe de chegar ao final, mas como schoenstattianos, entendemos esta decisão como uma confirmação da Mãe de Deus para que continue em seu lugar, distribuindo os dons e graças em abundância, local no qual foi convidada a se estabelecer e onde permanece.

Também agradecemos a todos os envolvidos que rezaram e se colocaram à disposição para lutar pela permanência da Mãe de Deus em seu Santuário. Depois de mais de 40 anos a Mãe de Deus novamente faz suave violência e permanece – com todas as dificuldades e restrições – acolhendo-nos, seus peregrinos, e servindo à Igreja, cumprindo a missão deste nosso Santuário: Tabor Immaculata Dilexit Ecclesiam.

Em Santa Cruz do Sul, na urgência do diálogo, o sigilo e a ausência

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1 Responses

  1. Glacy says:

    Tem que voltar o altar da nossa Mãe Três Vezes Admiravel, e não imagem so. Tudo que foi retirado do Santuário deve voltar pq ali e a casa da nossa Mãe. E, padres tem, só falta elas não pegarem está ausência.

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