Uma visita a Schoenstatt – o vale

Os túmulos dos Heróis

Logo atrás do Santuário Original, estão os túmulos onde foram enterrados os restos mortais dos schoenstattianos que viveram exemplarmente e que ofereceram suas vidas pela fecundidade da Obra.

Pedra de José Engling

No centro, encontra-se a pedra de José Engling (1898-1918). José nasceu em Prositten, hoje território polaco. Sua pessoa é símbolo da fidelidade aos ideais de Schoenstatt, especialmente seu amor a Maria, sua vinculação ao Santuário, seu ímpeto apostólico e seu vínculo filial ao Pai espiritual, Padre Kentenich. Durante sua vida de soldado, de 1916 a 1918, esforçou-se por servir desinteressadamente a seus companheiros, encarnando seu ideal pessoal: “Ser tudo para todos e propriedade exclusiva da Santíssima Virgem”. Ofereceu sua vida à Virgem pelo florescimento do Movimento. Perto de Cambrai, poucos dias do fim da guerra, a Virgem aceitou seu oferecimento. No dia 1o de maio de 1948, teve início seu processo de canonização; em 2008, foi terminado o processo, a nível diocesano.

A lâmpada da pedra de José Engling é um símbolo para todos os que ofereceram sua vida por Schoenstatt. A frase ali escrito diz: “Guardamos nossa herança”.

As cruzes negras

Em 1934, um grupo de estudantes e seminaristas transladaram da França os restos mortais de Max Brunner (1897-1917) e de Hans Wormer (1897-1917); ambos pertenceram ao primeiro grupo schoenstattiano e morreram no front de batalha.  Eles ofereceram o sacrifício de suas vidas jovens como semente para o florescimento da Obra de Schoenstatt.

Existem ainda outros nomes na cruz, em cor marrom: Albert Eise (1896-1942) e Franz Reinisch (1903-1942). Ambos foram sacerdotes Palotinos schoenstattianos. O primeiro morreu no campo de concentração de Dachau. O segundo foi decapitado em Berlim, por negar-se a jurar fidelidade à bandeira de Hitler. Antes de morrer, escreveu em sua cela de prisioneiro sua aliança final com Maria: “Reina em todos os mundos, vence a tempestade, elimina os planos do demônio, tu, Vencedora real. Faz de mim um apóstolo de Schoenstatt, qual cavaleiro estarei e morrerei sorrindo, querida MTA”.

A Praça dos Peregrinos atrás do Santuário Original

Antigamente, esse local era o cemitério do convento das Irmãs Agostinianas.

A partir de 1934, tem início o “Movimento Popular e de Peregrinos”.  A Santíssima Virgem quer, por meio de Schoenstatt, atrair mais e mais corações para seu Filho. “Uma verdadeira piedade mariana é um grande meio para criar um movimento popular profundo e amplo”, afirmava o Fundador. Em 1937, a praça é liberada para uso dos peregrinos e é construída a primeira igreja (Notkirche), atrás da Casa Antiga.

Casa Antiga

Localizada em frente ao Santuário Original, suas paredes poderiam nos contar do nascimento de Schoenstatt. Muitos da primeira hora ocuparam suas salas. O município da cidade declarou a Casa como monumento histórico.  As fundações da Casa, levantadas a partir do que foi o Convento das Agostinianas, são as mais antigas de Schoenstatt (1652-1662). Foi reformada no final dos anos 80. Durante todo esse tempo, a casa serviu sucessivamente como internato, colégio ou casa de exercícios e jornadas. Foi lugar da fundação do Instituto das Irmãs de Maria, em 1926. Ali, hoje, fica a sacristia do Santuário.

No lado sul do Santuário, ao centro, encontra-se a antiga Casa de Estudos, hoje a Faculdade de Teologia dos Padres Palotinos. Em 1908, começaram a construir ali uma nova casa para estudos. Aqui ficava o Padre Kentenich, de 1912 a 1919, como Diretor Espiritual dos estudantes. Em 1945, essa casa de estudos se transformou em escola superior de Teologia e, desde 1933, é reconhecida como Faculdade de Teologia.

No lado norte do Santuário, fica a Casa São Miguel, dos Padres Palotinos; em frente a ela, ainda existe a única torre que remonta do antigo convento medieval.

Marienau – Casa da Federação dos Sacerdotes Diocesanos

Chega-se nessa Casa pela rua central que conduz a Vallendar, atrás da Casa Antiga. A casa tem uma longa história de mais de 100 anos. Em 1950, foi comprada pelos sacerdotes diocesanos de Schoenstatt. Aqui, Padre Kentenich pregou inúmeros retiros e fez conferências.  Aqui ele ficou, na semana anterior à sua morte. Hoje, a casa também está à disposição de outros grupos e peregrinos de Schoenstatt.

Algo original da casa é a “peça do Padre Kentenich”, que guarda algumas recordações, como, por exemplo, as clausulas que só Fundador usava, e a Imagem Peregrina com a qual o Sr. João Pozzobon presenteou o Padre Kentenich.

Santuário Caná do Pai

Este Santuário foi bento no ano de 1992.

As missas são celebradas às 7 horas da manhã, e às 19h, às segundas-feiras, quartas-feiras e sábados.

Centro de Imprensa – Antiga ourivesaria

Na chamada antiga ourivesaria, ao lado da Casa Marienau, desde o ano de 2001, foi instalado o Centro de Imprensa. O Padre Kentenich visitou a casa várias vezes. O Centro de Imprensa – lugar onde é produzida a página schoenstatt.de – abriga a Terceira Auxiliar Internacional da Campanha; é um lugar de encontro, vinculação e intercâmbio internacional, a serviço de toda a Família de Schoenstatt.

Nessa casa, encontra-se também a sede do Movimento da Alemanha.

Esquina do adeus

A poucos metros de Marienau, existe uma pedra e nela uma saliência de bronze. É a esquina do adeus, como os jovens gostam de chamar. Conforme se conta, o Padre Kentenich costumava acompanhar os primeiros jovens até ali, para despedir-se deles quando partiam para cumprir suas obrigações militares. A placa recorda o último adeus do Padre Kentenich a José Engling.

Casa São José

Fica localizada na ladeira da colina, abrigando o secretariado da Federação Apostólica dos Homens; usada, também, como casa de hospedagem para visitas a Schoenstatt.

Casa da Aliança – Bundesheim

Chega-se a ela pelo caminho que conduz ao Monte Schoenstatt, ou pela escada que fica ao lado da livraria Schoenstatt-Verlag.  Foi benta no dia 15 de agosto de 1928 pelo Arcebispo de Tréveris. O Padre Kentenich e seus colaboradores mais próximos viveram ali, formando a ‘central’ do Movimento.  Foi daí que o Padre Kentenich saiu para ir ao cárcere de Klobença, no dia 20 de setembro de 1941. A casa foi requisitada para se transformar em hospital militar durante a guerra. Foi também dali que o Fundador partiu para seu exílio em Milwaukee. Até 1964, continuou funcionando como lugar da ‘central do Movimento’.  Naquele tempo, foi chamada de “Casa Pallotti”.  A partir de abril de 1998, voltou a receber o nome de “Casa da Aliança”.

Casa Mario Hiriart

Essa casa, inaugurada em 1976, pertence ao Instituto Secular dos Irmãos de Maria, fundado em Dachau pelo Padre Kentenich, em 16 de julho de 1942. São leigos consagrados que, em meio ao mundo, também estão à serviço do Movimento de Schoenstatt, especialmente no ramo masculino.

Na ourivesaria perto da casa são fabricados objetos como: coroas, tabernáculos e outros símbolos religiosos, também de caráter schoenstattiano.

Na Casa Mario Hiriart, encontra-se uma exposição sobre a vida de Maria Hiriart.

Casa dos Peregrinos

Em 1965, Padre Kentenich regressa a Schoenstatt e se preocupa pelo ressurgimento revigorado do Movimento Popular de Peregrinos. A construção dessa casa é de 1974. À direita da entrada, encontram-se as cantinas da casa e a Loja de Artigos Religiosos. Aqui também é possível ficar hospedado. Saindo da casa, à esquerda, seguindo por um pequeno caminho junto à enseada, há trilhas, locais muito agradáveis para meditar e reza. No monte, há uma grande via-sacra. O anfiteatro tem capacidade para cerca de 15.000 peregrinos. Foi utilizado em 1985 para a celebração internacional dos 100 anos de nascimento do Padre Kentenich. Em 2005, foi o cenário do Festival da Juventude de Schoenstatt.

Igreja dos Peregrinos

Desde 1985, até 1998, existia aqui uma grande tenda, com capacidade para cerca de 1.000 pessoas; ali aconteceu a celebração do centenário de nascimento do Padre Kentenich. Em 1999, foi construída uma nova Igreja de madeira, mais resistente que a anterior. As missas são celebradas todos os dias (exceto às segundas-feiras), às 10h30m; aos domingos, também às 18h. Em todos os dias 18, ali se celebra a Missa da Aliança (às 19h30m).

Sonnenau – Casa da Juventude Feminina e casa de hóspedes

O nome Sonnenau foi tirado do Hino da Minha Terra e significa prado de sol (conforme se pode ler no livro de orações “Rumo ao Céu”).  Essa casa foi benta na festa de Pentecostes de 1958. Na pedra fundamental, são descritos os símbolos e os ideais da juventude: a coroa e as três cruzes, e as inscrições VS-RTA-PPC (Ver Sacrum Regina Ter Admirabilis – Pro Patria Consumor). A casa foi restaurada e ampliada em 1999 e atualmente também é usada para hospedar peregrinos.

Casa Schönfels e Livraria “Schoenstatt-Verlag”

A Casa Schönfels é uma casa menor para hospedagem. No andar inferior, encontra-se a livraria Schoenstatt, das Irmãs de Maria.

Casa Jardim de Maria da Federação Apostólica Feminina e Santuário Cenáculo

A partir da Federação Apostólica Feminina foram fundados os Institutos das Irmãs de Maria e o Instituto Nossa Senhora de Schoenstatt. No dia de Pentecostes de 1967, foi colocada a pedra fundamental da casa e o Fundador, Padre Kentenich, benzeu o Santuário.

Casa Gertraud von Bullion

Nessa casa da Federação Apostólica Feminina, existe uma pequena exposição sobre Gertraud von Bullion (1981-1930). Ela e sua prima Marie Christmann foram as primeiras mulheres que se consagraram à Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt, em 8 de dezembro de 1920. Em 1991, teve início o seu processo de beatificação.