Posted On 2015-09-21 In Francisco - iniciativos e gestos

A Esmolaria Pontifícia ajuda os refugiados

VATICANO, VIS •

VATICANO, VIS

A Esmolaria Pontifícia informa, num comunicado publicado hoje que, já há alguns dias, a comunidade paroquial de Santa Ana, no Vaticano, hospeda uma família de refugiados (pai, mãe e dois filhos). São sírios, cristãos de rito melquita católico, do Patriarcado de Antioquia, vindos de Damasco, de onde escaparam por causa da guerra e, chegaram a Itália, precisamente no Domingo 6 de Setembro quando, durante o Ângelus, o Papa lançou um apelo para que, cada Paróquia, Comunidade religiosa, Mosteiro ou Santuário acolhesse uma família.

Os quatro membros da família estão alojados num apartamento do Vaticano, nas proximidades de S. Pedro. O seu processo de pedido de protecção internacional foi, imediatamente, posto em marcha. Segundo a lei, durante os primeiros seis meses, a partir da apresentação do pedido de asilo, os requerentes da dita protecção internacional não podem trabalhar. Durante esse período, a comunidade paroquial de Santa Ana acompanhará e ajudá-los-á. Até que a Itália tome a decisão de conceder ou negar a condição de refugiados não é possível facilitar informações sobre esta família. Precisamente, para os proteger nesta fase, é oportuno que, os meios de comunicação respeitem o seu desejo de não serem procurados nem entrevistados.

Com respeito ao acolhimento da segunda família, por parte da Paróquia vaticana de S. Pedro, a Esmolaria não pode dar nenhuma notícia até que, se cumpram os requisitos necessários.

Neste contexto de caridade cristã para com as pessoas que fogem da guerra e da fome vale a pena recordar que, desde há muitos anos os Pontífices, através da Esmolaria Apostólica, contribuíram para o pagamento das taxas de emissão da primeira licença de residência dos refugiados, através do Centro Astalli que, é dirigido pelos jesuítas (em 2014 foram dados 50.000 euros para esse fim). Além disso, a Esmolaria, sempre em nome do Papa, ajuda diariamente numerosas pessoas e famílias de refugiados, além de, se ocupar das primeiras necessidades, também sanitárias, de muitos centros de acolhimento, em Roma.

A tudo isto, deve-se acrescentar que, desde há alguns dias, um moderno ambulatório móvel que, foi oferecido ao Papa há anos e, que agora só era utilizado nos eventos aos quais presidia, foi posto à disposição para atendimento de refugiados, vários dias, por semana, nos centros de acolhimento, incluídos os não regulares, situados na periferia romana. Os voluntários, médicos, enfermeiros e guardas suíços, são empregados do Estado Vaticano, da Universidade de Tor Vergata e, membros da Associação do Instituto de Medicina Solidária Onlus.

 

Original: espanhol. Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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