Sinodfalidad

Posted On 2023-07-11 In Dilexit ecclesiam, Igreja sinodal

Algum schoenstatteano na Assembleia do Sínodo? Sim, dois Bispos

SÍNODO SOBRE SINODALIDADE, Maria Fischer •

Uma pergunta: Algum schoenstatteano na Assembleia Sinodal, perguntou Manuel Huapaya no intercâmbio da equipa de schoenstatt.org na sexta-feira, 7 de julho, quando foi apresentada na Sala de Imprensa da Santa Sé a lista dos participantes na primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que terá lugar de 4 a 29 de Outubro de 2023.

Intrumentum Laboris

Ao apresentar a lista dos participantes, o Cardeal Grech disse: “Tentámos incluir uma representação de todo o povo de Deus. Por exemplo, pedimos ao Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida que propusesse uma pessoa, incluindo uma pessoa com deficiência. Temos representantes de todos os continentes, há também membros que foram propostos pelas Conferências Episcopais, clérigos, religiosos, diáconos, leigos, jovens. Além de um representante do Sínodo Digital”.

De acordo com informações da Sala de Imprensa da Santa Sé, a Assembleia será composta por um total de 363 membros, com direito a voto. Dos quais

  • 85 são mulheres, 54 das quais têm direito de voto: duas delas estão entre os Presidentes Delegados.
  • 20 são representantes das Igrejas Orientais,
  • 43 Bispos de África
  • 47 da América,
  • 25 da Ásia,
  • 48 da Europa,
  • 5 da Oceânia,
  • 1 sem Conferência Episcopal.
  • 5 são os presidentes do Encontro Internacional das Conferências Episcopais.
  • 20 chefes dos Dicastérios da Cúria Romana.
  • 50 membros da Nomeação Pontifícia e
  • 16 membros do Conselho Ordinário do Sínodo.
  • Além disso, há 8 convidados especiais e 75 outros participantes, dos quais 57 são peritos e facilitadores.
  • Já são 12 os delegados fraternos.

D. Ramón Alfredo de la Cruz Baldera, Instituto dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt

“Espero dar um bom contributo”

“Espero dar um bom contributo”, disse D. Ramón Alfredo de la Cruz Baldera, Bispo de São Francisco de Macorís, na República Dominicana, membro do Instituto dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt, um dos dois Bispos presentes no Sínodo que pertencem a uma comunidade de Schoenstatt. Há alguns dias, ele publicou um ensaio sobre o medo da Inteligência Artificial (IA), e sugere que este medo deriva das nossas próprias inseguranças e medos do desconhecido. “O pensamento de que a IA pode dominar o mundo, controlar as decisões globais e até desencadear guerras é um reflexo da incerteza humana sobre o futuro. O medo é uma reação humana natural ao desconhecido e ao imprevisível”, escreve. “Não se trata de impedir o seu progresso, mas de estabelecer controlos adequados para garantir a sua utilização em benefício da humanidade. Em vez de temermos a IA, devemos encará-la como uma oportunidade para melhorar a nossa qualidade de vida e resolver problemas que até agora eram inatingíveis para nós.

O verdadeiro risco não reside na IA em si, mas na sua utilização descontrolada. Neste sentido, o medo da IA é um lembrete de que tudo neste mundo precisa de ser equilibrado e que, quando se perde o controlo, tudo pode tornar-se uma ameaça à nossa existência. Este medo deve ser utilizado como um catalisador para garantir que o desenvolvimento da IA é feito de forma responsável e ética, dando sempre prioridade ao bem-estar humano sobre qualquer outro objetivo”.

Não posso deixar de pensar na Acta de Pré Fundação.

Teremos, portanto, que voltar à Idade Média, arrancar os carris, cortar os fios dos telégrafos, abandonar a electricidade às nuvens, devolver o carvão à terra e fechar as universidades! Não, nunca!

Não queremos fazer tal coisa, não devemos fazê-lo, não podemos fazê-lo.

Então avancemos!

Sim, avancemos na pesquisa e na conquista do nosso mundo interior através de uma auto-educação consciente dos seus objectivos. Quanto maior o progresso exterior, maior o aprofundamento interior. É este o brado, o lema que está a ser propagado por toda a parte, não só entre católicos mas também no campo inimigo. Também nós queremos seguir estas aspirações modernas – na medida da nossa própria formação.

No futuro, já não poderemos deixar-nos dominar pelos nossos conhecimentos, mas temos que ser nós a dominá-los.

P. J. Kentenich, 27/10/1912

Chad

D. Nicolas Nadji Bab, da União dos Sacerdotes Diocesanos do Chade, Bispo da diocese de Laï

Outros Bispos próximos dos Santuários de Schoenstatt

Outro Bispo participante é D. Nicolas Nadji Bab, da União dos Sacerdotes Diocesanos do Chade, Bispo da Diocese de Laï.

O Pe. Nicolas conheceu o trabalho do Movimento de Schoenstatt graças ao Pe. Alois Baumberger, um membro suíço da União dos Sacerdotes, que durante muitos anos trabalhou como sacerdote Fidei Donum no Episcopado de Pala, no sul do Chade. Por sua iniciativa, alguns sacerdotes das Dioceses de Pala, Laï, Moundou e Sarh, entraram em contacto com a sua comunidade e acabaram por formar um grupo. Alguns deles aderiram à União, entre os quais o Pe. Nicolas, em 2004. Em 2005, esteve pela primeira vez em Schoenstatt, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Colónia, onde passou um frio terrível durante a noite da Vigília ao ar livre, como ainda hoje se recorda. Em 2019, participou no 100º aniversário da fundação da União Apostólica em Hoerde.

Dos outros participantes, alguns conhecem Schoenstatt. O futuro Prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, D. Victor Manuel Fernández, tem um Santuário à sombra da sua catedral, um Bispo Auxiliar da União dos Sacerdotes e um grande número de schoenstatteanos que colaboram desinteressadamente na Diocese de La Plata, Argentina.

O Arcebispo Daniel E. Flores, Arcebispo de Brownsville, Estados Unidos, “aparece” em vários artigos em schoenstatt.org participando em reuniões da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.

Durante a sua recente visita às Honduras, o Padre José Luis Correa visitou o Arcebispo de Tegucigalpa, Monsenhor José Vicente Nácher Tatay, CM. “Nacher, um espanhol de Valência, que até há poucos meses era o pároco de San Pedro Sula, recebeu-nos durante meia hora. Falámos-lhe de Schoenstatt na capital hondurenha. Entregámos-lhe uma Cruz da Unidade num pedestal e uma Cruz Peitoral, que ele beijou imediatamente. Está muito aberto a que apoiemos a Pastoral Familiar, para a qual existem vários casais e um sacerdote diocesano, o Padre Javier Martinez, recentemente nomeado decano, que estão ligados ao Movimento”, lê-se no artigo sobre esta visita.

Honduras, Mons. José Vicente Nácher Tatay

Schoenstatteanos com o Arcebispo de Tegucigalpa, D. José Vicente Nácher Tatay, CM

Que todos possam contar com as nossas orações e contribuições para o Capital de Graças

Os “nossos” participantes no Sínodo, e todos os participantes, devem e podem contar com as nossas orações e contribuições para o Capital de Graças, para que dêem “um bom contributo”.

Já estamos à espera de artigos sobre iniciativas nos Santuários e Ermidas em Outubro… e antes.

Há schoenstatteanos na Assembleia Sinodal? Sim, dois Bispos. E todos nós.

Lista de participantes (italiano)

 

Original: castelhano (9/7/2023). Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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