Vía Crucis Goya

Posted On 2024-04-01 In Dilexit ecclesiam, Igreja - Francisco - movimentos

Os sofrimentos actuais, o eixo da Via Sacra pelas ruas de Goya

ARGENTINA, Inés Petiti •

A memória das 14 Estações trazia o lema “À tua Cruz, Senhor, unimos a nossa dor”. Com a participação de milhares de pessoas, religiosos, sacerdotes, grupos de jovens e diversas organizações, a Via-Sacra teve início às 6h da manhã nas portas da Capela de San Ramón e, após mais de 30 quarteirões, terminou na Ermida de Nossa Senhora de Schoenstatt, na jurisdição da Paróquia de Nossa Senhora de Itati. —

No percurso, que representou a caminhada de Jesus até ao Calvário, houve diversas intenções e também orações pelas pessoas que sofrem, com as doenças, com a dor quotidiana, com a desilusão da vida, com as feridas interiores, com as traições sofridas, com a pobreza, com a indigência, com o flagelo das drogas, com os suicídios frequentes e com a falta do básico para viver com dignidade, com as dificuldades, com os problemas, com as crises pessoais e com a violência social.

Em cada uma das Estações da Via Sacra, com a leitura da oração e a meditação bíblica, foram convidadas a participar diversas comunidades que acompanharam o caminho de Cristo até à crucificação, meditando como esse “Cristo sofredor habita nas pessoas que sofrem realidades tremendas e que magoam”.

A Pastoral da Juventude, com a participação dos grupos do Crisma, realizaram representações estáticas, muito comoventes. Uma das representações, muito profunda e forte, marcou a imagem da Virgem Maria a acompanhar Jesus com a Cruz, lembrando assim que, não há maior consolo para quem sofre, para quem carrega uma cruz, que o abraço de uma mãe. E, foi o que Maria fez, acompanhou o Seu Filho no caminho para o Calvário e nunca o abandonou, permaneceu junto dele, aos pés da Cruz até ao fim.

Na cena com Simão de Cirene, que ajudou Jesus a levar a Cruz, foi destacada a enorme importância de apoiar e servir quem, em algum momento, passa pelo Evangelho da Dor.

Via Crucis Goya

Olha para a Cruz, foi por ti, porque te amo

No final da Via Sacra, D. Adolfo Canecin, Bispo Diocesano, sublinhou: “Acompanhamos Jesus nesta Sexta-feira Santa que disse: “Quando eu for elevado ao Céu, atrairei todos a mim”.

“Nesta Sexta-Feira Santa em que nos encontramos, com este silêncio profundo, abramo-nos à contemplação e olhemos para a Cruz”, encorajou D. Canecin.

“Jesus está na Cruz. Ele escolheu estar na Cruz, ninguém lhe tirou a vida, em obediência ao Pai e por amor a nós, seres humanos. Se quisermos conhecer o amor de Deus, olhemos para a Cruz”, observou.

Como diz uma canção “olha a Cruz, foi por ti, porque te amo”, por isso, nesta Sexta-feira Santa “não nos cansemos de contemplar Jesus na Cruz. Experimentemos o grande amor de Deus manifestado em Jesus na Cruz, que pode transformar a nossa vida pessoal como transformou a Páscoa de Jesus, a maior parte dos calendários da Humanidade”, concluiu.

Via Crucis Goya

Via-Sacra em Goya

Recebendo os peregrinos na Ermida

A chegada da Cruz à Ermida de Schoenstatt foi um momento muito emocionante para todos.

A Família da Campanha, juntamente com a paróquia de Itatí, aguardava os peregrinos com bolos fritos, pães, biscoitos para partilhar com um delicioso mate cocido servido pelo pessoal do exército argentino.

Um momento abençoado para a família de Cristo Jesus!

Assim como em Goya, Santuários de Schoenstatt e Ermidas em vários lugares foram ou são, durante estes dias do Tríduo Pascal, parte de procissões, Estações da Via Sacra, visitas a igrejas ou passeios de turismo religioso, como o Santuário de Los Olmos em Pilar; Novo Schoenstatt, Florencio Varela; Ermida de Schoenstatt, San Luis; Santuário de La Plata; Santuário de San Isidro – todos na Argentina.

 

Com material de Power Noticias, Goya

Original: castelhano (30/3/2024). Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

 

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