Posted On 2016-02-17 In Francisco - Mensagem, Igreja - Francisco - movimentos

Vem construir o meu santuário

FRANCISCO NO MÉXICO, por Maria Fischer e Blanch Ramírez •

CbI73VKUEAAnxXV.jpg largeFrancisco com Nossa Senhora de Guadalupe. Cumpriu o seu sonho de rezar a sós ante a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe no seu santuário. Um longo tempo de oração em silêncio. O Papa, depois de depositar as suas ofertas à Virgem: a coroa e um ramo de rosas amarelas, mantém-se num diálogo silencioso, olhando-a e deixando-se olhar. Tantas vezes fala da relação de Maria com a gente simples, com os peregrinos nos santuários, em “olhá-la e deixar-se olhar por ela”. O peregrino Francisco olha Nossa Senhora de Guadalupe, a Morenita, a padroeira do México e das Américas, e deixa-se olhar por ela. “Faz-nos bem”, disse na homilia da basílica de Guadalupe, “Por isso pode-nos fazer bem um pouco de silêncio, e olhá-la, olhá-la muito e calmamente. E durante este olhar, escutar uma vez mais o que nos volta a dizer: Que foi, meu filho, o mais pequeno? O que entristece o teu coração? Não estou eu aqui, eu que tenho a honra de ser tua mãe?”.

Enquanto o Papa esteve perante a imagem de Nossa Senhora, os bispos mexicanos acompanharam-no desde o altar maior da Basílica, e os mais de 40 mil fiéis que participaram na Missa rezaram com ele em silêncio. Ao concluir este intenso momento de oração o Papa tocou o manto e fez o sinal da cruz.

Porque não assume cada um a mensagem de Guadalupe e ajuda a edificar um Santuário e um lugar para que Ela distribua as suas graças?

“É um grande presente do dia do Amor e da Amizade ter o Papa Francisco nesta Cidade do México e receber a sua mensagem e bênção. Tive a sorte de que passasse 4 vezes em frente ao meu prédio. Partilho estas bênçãos e um abraço para todos”, comenta Blanch Ramírez, membro do CIEES (Centro Internacional de Empresários e Executivos Schoenstattianos) do México. Faz sua a mensagem do Santo Padre nesta Missa na basílica de Guadalupe:

A reflexão: Porque não assume cada um a mensagem de Guadalupe e ajuda a edificar um Santuário e um lugar para que Ela distribua as suas graças? A tarefa do católico mariano, gostei do convite! Muitas reflexões para levar a fé à vida diária, continuaremos atentos…

Com Blanch deixemos ressoar na aliança de amor as palavras de Francisco:

“Não sou eu tua mãe? Não estou eu aqui? Não te deixes vencer pelas tuas dores e tristezas”, diz-nos. Hoje novamente volta-nos a enviar, como a Juanito; hoje novamente volta-nos a dizer: “Sê meu embaixador, sê meu enviado para construir muitos e novos santuários, acompanhar tantas vidas, consolar tantas lágrimas. Caminha pelos caminhos da tua comunidade, da tua paróquia como meu embaixador, minha embaixadora; levanta santuários partilhando a alegria de saber que não estamos sós, que ela vai connosco. Sê meu embaixador”, diz-nos, “dando de comer ao faminto, de beber ao que tem sede, dando lugar ao necessitado, vestindo o nu e visitando o doente. Socorre o que está preso, não o deixes sozinho, perdoa a quem te fez mal, consola o que está triste, têm paciência com todos e, especialmente, pede e reza ao nosso Deus.. E, em silêncio, dizemos-lhe o que nos vem ao coração”.

“Não sou eu tua mãe? Não estou eu aqui?”, volta a dizer-nos Maria. “Vem construir o meu santuário, ajuda-me a levantar a vida dos meus filhos, que são teus irmãos”.

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O Santuário é para todos

Há pouco mais de 100 anos pediu a um tal José Kentenich o que tinha pedido a Juan Diego: “Vem construir o meu santuário”. Desde que se construiu o primeiro santuário filial em Nueva Helvecia, diz a cada um dos que vivem em aliança de amor com ela: “Vem construir o meu santuário”. Como nos diz Francisco : “Hoje novamente volta-nos a dizer, sê meu embaixador, sê meu enviado para construir muitos e novos santuários, acompanhar tantas vidas, consolar tantas lágrimas. Caminha pelos caminhos da tua comunidade, da tua paróquia como meu embaixador, minha embaixadora, levanta santuários partilhando a alegria de saber que não estamos sós, que ela vai connosco”.

“O Movimento não é para todos, mas o Santuário é para todos”, disse há dias Matías Fortuño, de Santiago do Chile, num encontro de colaboradores de Schoenstatt.org depois do lançamento do novo mapamundo de todos os santuários filiais do mundo. “Por isso temos que abrir as portas de todos os santuários de par em par, para todos. Por isso fizemos o mapa, para que todos possam encontrar os santuários”.

Se este mapa dos 200 santuários filiais já é um presente, presente maior é o “mapa” de milhares e milhares de santuários vivos que andam pelos caminhos das suas comunidades, paróquias, lugares de trabalho, pelas prisões, hospitais, lares, asilos, de órfãos. De refugiados!

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Texto completo da homilia de Francisco em Guadalupe

Original: espanhol. Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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