Posted On 2014-10-29 In Jubileo 2014

Jubileu dos 100 anos: peregrinação e envio

PARAGUAI, Pe. Oscar Saldivar. Provavelmente ainda temos nas nossas mentes e corações tudo o que se viveu neste 18 de outubro de 2014, 100 anos da Aliança de Amor! 100 anos da proposta de Maria e do sim de José Kentenich e dos primeiros!

 

Quantos peregrinaram ao Santuário Original e aos santuários filiais do Paraguai, de Tupãrenda, Asunción e Ciudad del Este!

Sem dúvida é ainda cedo para analisar tudo o que se viveu – falta ainda o encontro da Família de Schoenstatt com o Papa Francisco em Roma! – mas seria bom tomar consciência de que este jubileu não foi apenas uma celebração, mas uma renovação do acontecimento de fé do 18 de outubro, e por isso, um sinal de envio que nos põe a caminho rumo ao futuro.

No Santuário Jovem de Asunción, como parte da renovação da Aliança de Amor com Maria, a imagem de graças da MTA voltou a ser entronizada no Santuário. Maria voltou a tomar posse do seu Santuário, Maria escutou a nossa súplica e a súplica do Padre Kentenich: “estabelece aqui, de maneira especial, o teu trono, e distribui os teus tesouros e opera milagres de graça”. (1) Sim, Maria, uma vez mais nos disse que sim, Ela é generosa e fiel.

Que significa isto para nós como Família de Schoenstatt, e para cada um como aliado da Mater?

Pessoalmente sinto-me pequeno perante um dom tão grande. Verdadeiramente Cristo confiou-nos à sua Mãe! (cf. Jo 19,25-27). Que dom tão grande! Quem somos nós para que sejamos confiados à Mãe do Senhor e à sua missão? (cf. Lc 1,43). Perante tal dom é impossível não cair de joelhos em atitude de pequenez e de gratidão.

Assim como Maria renovou o seu sim connosco, este acontecimento do jubileu chama-nos a renovar o nosso sim com Ela. As palavras que o Pai Fundador pôs nos seus lábios naquele 18 de outubro de 1014 valem para nós especialmente neste tempo: “Não se preocupem com a realização do vosso desejo. Ego diligentes me diligo. Amo os que me amam. Provai primeiro que me amais realmente e que levais a sério o vosso propósito.” (2)

Sim, Maria voltou a habitar no seu Santuário e colocou-o nas nossas mãos como dom para partilhar. Por isso não devemos esquecer que o Santuário se mantém vivo e fecundo na medida em que a nossa Aliança de Amor se mantém viva e fecunda.

Santuário vivo e missionário

Quão atual é a dinâmica do capital de graças! Aliança é constante entrega a Maria da nossa vida, das nossas alegrias e preocupações, dos nossos êxitos e limitações, das pessoas que amamos, e sobretudo do nosso coração.

E essa atitude de entrega torna-se constante e concreta nos oferecimentos ao capital de graças. E o primeiro capital de graças que lhe oferecemos a Ela é o da nossa auto educação, ou seja, a nossa colaboração para que Ela vá transformando os nossos lares e corações no seu santuário.

Sim, o jubileu é peregrinação de gratidão e envio comprometido para que Maria continue a habitar no meio de nós pela nossa fidelidade à Aliança de Amor. Mãe faz de cada um de nós um santuário vivo e missionário!

[1] Cf. J. KENTENICH, “Ata de Fundação” em Documentos de Schoenstatt (Córdoba, Patris 2007).

[2] Idem

Pregação do Pe. Oscar, 18.10.2014

Original: espanhol – Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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