Posted On 2016-09-09 In Vida em Aliança

Em Belmonte, na véspera da canonização de Madre Teresa: Peregrinos de três continentes

Maria Fischer •

A Cidade Eterna encheu-se de visitantes e peregrinos de todo o mundo na véspera de um dos maiores acontecimentos do Ano da Misericórdia – a canonização de Madre Teresa, santa de misericórdia – e cheio também estava o Centro Internacional de Schoenstatt em Belmonte.

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Vinte sacerdotes e mais de trinta religiosos e leigos da diocese de Murang’a no Quênia

Depois de várias cartas, chamadas telefónicas e mensagens, finalmente tudo funcionou bem: um grupo de cinquenta e três quenianos, incluindo vinte sacerdotes e várias irmãs de ordens religiosas, chegaram ao portão do Centro de Schoenstatt em Belmonte. Eles tinham sido motivados pelo Pe. Reinhard Foerster, do Instituto dos Padres Diocesanos de Schoenstatt, para incluirem o Santuário de Schoenstatt e a casa ainda em construção, no seu já muito preenchido programa da semana de visita a Roma para a canonização de Madre Teresa. Todos eles vieram da diocese de Murnag’a, onde Schoenstatt foi fundado há vinte anos. Alguns dos sacerdotes pertencem a grupos de Schoenstatt, mas para a maioria dos peregrinos, foi um encontro com Schoenstatt pela primeira vez. Após uma recepção calorosa, eles escutaram atentamente o discurso do Pe. Daniel Lozano, onde ele explicou que Schoenstatt é um dos muitos carismas da Igreja, e que este Centro de Schoenstatt, um presente de todo o Movimento de Schoenstatt ao seu fundador, o Pe Kentenich, e à Igreja, serve como um lugar de graças e de enriquecimento mútuo para os diferentes carismas pessoais e comunitários. Porque só pela colaboração de todas as iniciativas apostólicas é possível ajudar a Igreja a responder às necessidades prementes da sociedade de hoje e de toda a humanidade. Este mundo, explicou o Pe. Daniel Lozano, precisa de pessoas que vivem em aliança com Deus e uns com os outros, numa aliança baseada no amor. Schoenstatt tem experimentado o poder transformador da Aliança de Amor com Maria, e quer oferecer isto a todos. “O que exatamente você quer este Centro seja?”, Perguntou um dos quenianos. “Queremos que seja um lugar de onde você sai com amor renovado para a Igreja”, respondeu ele, “e com um amor renovado para a sua própria vocação pessoal no serviço da Igreja e do mundo.”

Uma refeição simples compartilhada num restaurante nas proximidades foi uma boa oportunidade para pensar sobre as suas impressões. Depois de uma breve visita ao Santuário, todos se encontraram para uma alegre missa concelebrada por todos os sacerdotes no salão da casa Padre Kentenich.

Antes de sair, cada peregrino recebeu o folheto dos Peregrinos de Belmonte, e vários peregrinos estavam agradecidos ao levarem alguns cartões postais e rosários como lembranças. Um jovem sacerdote de Schoenstatt saiu com trinta postais: “Este é um belo presente para os meus amigos. Uma mensagem de Schoenstatt de Roma!”

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O Santuário, centro de encontro

Às seis horas, a Santa Missa no Santuário era o momento para muitos peregrinos se reunirem: italianos da vizinhança, alguns peregrinos do Brasil entre eles Teresinha e Nivaldo Abrão, que ajudaram durante muitos anos em Belmonte, e Carmen e Hans Jürgen Reinle da Alemanha, juntamente com um grupo de jovens que tinham acabado de chegar a Belmonte para trabalhar por uma semana como trabalhadores voluntários da construção civil – o parque de estacionamento está à espera de ser pavimentado por eles! Eles foram muito generosamente recebidos no salão paroquial e já decidiram juntar-se com os jovens da paróquia para uma partida de futebol.

No final da missa, Terezinha Abrão partilhou uma bela mensagem: Eles trouxeram uma imagem da Mãe Peregrina para o quarto brasileiro na casa Padre Kentenich – assim, depois da Austrália, Argentina e Filipinas, também o quarto brasileiro “é preenchido” com algo representativo do país.

Há trinta e um quartos disponíveis no Centro DOMUS PATER Kentenich para convidados e participantes nos encontros. Estes quartos ostentam os nomes de países com um Santuário.

Cada um destes países é convidado a estar simbólicamente presente na sua sala através de uma imagem de Nossa Senhora de Schoenstatt, uma cruz, e uma imagem de algo especial daquele país. Bem-vindo, Brasil!

Original: Inglese. Tradução: José Carlos A. Cravo, Lisboa, Portugal

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