O responsável pelo braço caridoso do Papa, o arcebispo polaco, Mons. Konrad Krajewski, informou a Agência Ansaque para atender esta necessidade das pessoas sem lar, serão utilizados 300 chapéus-de-chuva esquecidos pelos turistas durante as visitas aos Museus Vaticanos.
Deste modo, o esquecimento de alguns serve, agora, para proteger centenas de pessoas que dormem na rua e que, se viram obrigadas a amontoar-se nas colunas do Vaticano para contornar o temporal.
Esta iniciativa a favor dos mais necessitados junta-se à do “ Cabeleireiro do Papa” – que abrirá proximamente e que oferecerá cortes de cabelo e de barba – e, aos duches instalados sob a Colunata de Bernini, pedido antigo das pessoas sem lar.
“O que queremos, antes de tudo, é dar dignidade à pessoa. A pessoa que não tem possibilidade de se lavar é uma pessoa, socialmente, escorraçada e, todos sabemos que, um sem-abrigo não pode apresentar-se num local público como um bar ou um restaurante para pedir alguma coisa, pois é-lhe negado”, declarou Mons. Krajewski, quando realizou a instalação dos duches.
Original: espanhol – Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal
