Posted On 2014-06-22 In Jubileo 2014

Os voluntários em Cambrai – atrás dos passos de José Engling

SCHOENSTATT-TEAM 2014, Ester Forcada. Durante os dias 22,23,24 e 25 de Maio, os voluntários para o Jubileu de 2014 – jovens de vários países – peregrinaram a Cambrai. Contam, em forma de testemunho, o que viveram nestes dias:

 

“O nosso objectivo principal era voltar a viver os passos de José Engling, quisemos reviver os seus últimos momentos.

Por isso, a primeira paragem foi no Memorial da Primeira Guerra Mundial, onde se deu a batalha de Verdun; alí pudemos ir entrando no ambiente em que José viveu com os primeiros Congregados

A seguir partimos para Rémonville, onde José Engling viveu duros momentos, onde caiu e viveu os seus momentos de maior baixeza, onde também se reconheceu pequeno e necessitado de Maria, nossa Mãe. Alí, reconheceu as suas faltas e voltou a levantar-se. Para os voluntários foi um momento muito intenso e bonito, já que, também, nos sentimos identificados com ele e interpelados a viver a sua santidade e o seu amor à Mater.

E, no fim do primeiro dia, chegámos ao Santuário de Cambrai!!! Para muitos, foi a primeira vez nesse lugar, onde fomos recebidos com muito carinho pela Ir. Michela que, cuida dele desde há bastante tempo. A calma e a paz que se gerava nesse lugar permitiu-nos conhecer o que significou Cambrai para José Engling e, também, entender o porquê do seu sacrifício.

PEREGRINÁMOS COM A PIRA RUMO A SCHOENSTATT

Na sexta-feira, à tarde, peregrinámos atrás dos últimos passos de José, o último caminho que fez antes de morrer, levando a Pira original. Sentimo-nos como os novos Congregados de Schoenstatt e, estamos dispostos a dar uma resposta ao mundo como Nova Geração. Tal como, a segunda Geração se inflamou com o fogo dos primeiros e levaram a primeira Pira para Cambrai, nós queremos inflamar-nos com o fogo das gerações passadas e, por isso, trazer a Pira para Schoenstatt, para que, junto connosco, toda a Família experimente este mesmo fogo que nós vivemos em Cambrai.

ENCONTRO COM SANTA TERESINHA

Mas, no sábado, mudámos de ares e fomos a Lisieux, lugar onde viveu e morreu Santa Teresinha: a grande santa à qual o Pe. Kentenich tinha tanta devoção, e da qual disse que, foi a primeira schoenstatteana. Porque é que o nosso Fundador pensou isso?…porque Teresinha teve sempre muito presente o seu espírito de filialidade, sentiu-se como uma criança nas mãos de Deus. Também pela sua devoção a Maria desde que perdeu a sua mãe sendo, ainda, muito pequena e a sua crença nas causas segundas. Estas 3 coisas podem-se viver e palpar, plenamente, alí em Lisieux, pelo que, não somente, pudemos conhecer mais Santa Teresinha, mas também, conhecemos e experimentámos mais Schoenstatt e a sua missão.

Em resumo, podemos dizer que, cada um de nós, voltou de Cambrai e de Lisieux com forças renovadas, dispostos a trabalhar para o centenário e querendo ser a nova geração para Schoenstatt. Queremos convidar o resto do mundo a unir-se a esta corrente e a trabalhar para construir o Schoenstatt de ámanhã que todos queremos e, saibamos levá-lo à Igreja e ao mundo, que tão necessitado está de uma nova esperança”


Original: espanhol – Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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