Posted On 2011-08-12 In Jubileo 2014

Rumo a 2014… em aliança com Macau

Im Bündnis mit MacaoAgathe Hug. Há muitos anos encontrei uma poesia que começava assim: “Mamãe, os piolhos têm piolhos? Também há ratos nos aviões? Os anjos dormem sempre de noite? O Bom Deus tem um quarto? Estás ver, mamãe, eu não sei” E prosseguiu com a pergunta sobre os espinhos do ouriço e sobre a barba cerrada do Papai Noel, e “São Pedro fala inglês?” E perguntei-me se São Pedro e sobretudo Nossa Senhora são poliglotas? Esta pergunta, bem profana, veio-me à mente – no Santuário Original, seja ou não um lugar santo – em vista do país pelo qual hoje, 30 de julho de 2014, e na próxima semana se reza de modo particular no Santuário Original: Macau. A língua oficial é o chinês, mais propriamente dito, o Mandarim (chinês padrão falado por cerca de 1,65% dos habitantes de Macau), além do cantonês (87,9%) e do português. O idioma local, conhecido como “Patúa” ou macaísta, é um idioma crioulo especial que hoje é apenas falado por quase 4 mil habitantes, por outra, por um grupo étnico de descendência mista de asiáticos e de portugueses, cerca de 2% da população. O resto da população fala outros dialetos chineses, e cerca de 3% algum outro idioma. Em Macau fala-se português, dado haver sido por longo tempo uma colônia portuguesa.

Macau, a porta para a China

Wahrzeichen von Macao: Ruinen von Sao Paulo, Zeugnis der christlichen Evangelisierung - Quelle: WikimediaOriginalmente, Macau era constituído de três ilhas inabitadas que se encontravam ante as portas de Hong Kong. Primeiramente, foi colonizado por mongoleses que se encontravam em fuga. Isto ocorreu por volta do ano 1277. Em 1516 estabeleceram-se os portugueses, e com eles, o Cristianismo. Macau encontra-se outrossim relacionado com a vida do grande missionário da China, o Pe. Matteo Ricci. Este chegou a Macau em 1582 e aí aprendeu exaustivamente a língua, a escrita e a cultura dos chineses. Os seminaristas dos palotinos em Schoenstatt tiveram de estudar como modelo a vida e o modo de missionar de Matteo Ricchi. A Seção Missionária da Congregação Mariana ocupava-se outrossim com a pessoa deste grande missionário da China. E como o mundo é pequeno… Se refletirmos algo a este respeito, vemos que já há muito Macau tem algo a ver com Schoenstatt.

Voltando a 1516: como colônia portuguesa teve uma história cheia de vicissitudes. Em 1999, Macau que, entretanto, se havia vinculado diretamente com a terra firme por um reenchimento entre as ilhas e o continente, voltou a pertencer à China. E hoje é uma região administrativa especial da República Popular da China, independente economicamente, porém, no campo da política externa é representada pela República Popular da China.

Cerca de 15% da população é católica, sendo a maioria budista.

E entre a população católica, trabalha desde há muitos anos um missionário colombiano. Através dele, a Mãe Peregrina de Schoenstatt, vinda do Brasil, chegou a Macau; e assim como Macau foi a porta da China para os primeiros missionários, também foi e é a porta para Schoenstatt na China.

“… e talvez mais além…”

P. Raúl EspinaOutrossim este mote me veio à mente, hoje de manhã, durante a recitação da oração ” em aliança com…”. China, que é em si mesma um “continente”, conquistada a partir do pequeno Santuário. O Capital de Graças conquista terreno em regiões dificultosas. A imaginação pode enganar uma pessoa e talvez desalentá-la um tanto.

O Santuário Original, multilíngue

Hoje não se escutou uma única palavra em chinês no Santuário Original. Em todo o caso, não a escutei. Em compensação, escutou-se húngaro, que teve outrossim certo valor de peça rara. A animação litúrgica desta celebração eucarística ficou a cargo de um grupo de jovens húngaras. E além da língua húngara, escutou-se outrossim um tanto de alemão e de espanhol; e isto também já foi uma boa mistura. Esta Santa Missa em aliança com Macau foi presidida pelo Padre Raul Espina, de sorte que deste modo o mundo se encontra outrossim fisicamente bem presente aqui. E mais que nunca em 2014… Porém, ainda nos encontramos em 2011, em que no dia 31 de Julho chove em Schoenstatt, o céu encontra-se assaz cinzento, e as temperaturas já são mais que outonais.

Depende das contribuições para o Capital de Graças

Diariamente deveríamos recordar-nos de que o dia 18 de outubro chamava-se incialmente o “Dia da Fundação do Capital de Graças”; pois tudo depende das contribuições para o Capital de Graças. Há mister de uma quantidade incrível de contribuições para o Capital de Graças, não somente em prol de todas as intenções enviadas ao longo destes dias e que foram incluídas na celebração desta Santa Missa, senão outrossim em prol das negociações pelo usufruto do Santuário Original.

 

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

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