PARAGUAI, testemunhos das Missões Familiares de Schoenstatt 2015, Oscar Aguilera •
Terça-feira à noite, a ansiedade me queimava por dentro. Não sabia o que começaria a viver dentro de poucas horas onde seria “meu lugar” das MFS (Missões Familiares de Schoenstatt) 2015.
Minha primeira experiência. Povo novo, Ñumi. Tudo novo como o coração que tenho agora depois desta grande vivência.
Chegou por fim o grande dia. Um dia em que conheci os missionários, já que a grande maioria era desconhecida para mim, mas agora os considero como uma grande família.
Na casa de uma humilde família…
No dia seguinte cheguei à casa de uma humilde família, a primeira casa, que emoção! E mais emocionado ainda fiquei com a surpresa que a Mãe tinha para mim. Correspondeu-me visitar a família de minha ex professora de pré-jardim do colégio.
Foi ótimo, conversamos e rezamos muito. Entre seus pedidos estavam a saúde e o trabalho, mas também algo em especial. O bem-estar de sua mãe. Pediram que a visitássemos. E assim o fizemos, no dia seguinte chegamos a sua casa. Tem 102 anos! Impressionante era a vontade de rezar que tinha a anciã. Um amor de pessoa. Rezamos um pouquinho e conversamos também. Mas com minha família de missão nos encontramos com a principal dificuldade que é o idioma, falava somente guarani.
Mas aí também acredito que aconteceu algo como um milagre. Pude entender cada palavra que me dizia. Segundo minha família, eu fui “um instrumento do Espírito Santo” para chegar a esse tipo de lares.
Nós viemos para escutar as pessoas
Coube-me viver outras experiências similares, todas com seus lados bons e ruins. Lembrava-me do que nos diziam os chefes e a equipo de espiritualidade do lugar: “Nós viemos para escutar as pessoas e para levar a alegria a seus lares”. Creio sinceramente que foi assim, porque sempre necessitamos alguém que nos escute,… e nada melhor se é a Mãe, nossa principal aliada e nosso pai Deus.
Fonte: Revista Tupãrenda, setembro de 2015.
Original: Espanhol. Tradução: Lena Ortiz, Ciudad del Este, Py
