Posted On 2014-03-23 In Jubileo 2014

Um ano jubilar é um ano para receber o perdão de Deus e começar de novo

EUA, Pe. Jesus Ferras. Enquanto avançamos neste tempo de Quaresma, gostaria de convidá-los a reverem o convite feito para este Ano Jubilar para trabalhar na “Purificação da memória”. Apesar de todas as luzes e festividades deste Ano do Centenário nós reconhecemos que somos às vezes instrumentos fracos, que cometemos erros e que nós também pecamos.

 

 

No hino de Ação de graças no Rumo ao Céu, o nosso Pai, fala em como Satanás nos pode enganar quando menciona o que é demasiado terreno no nosso pensamento e demasiado humano na nossa doação. Isso pode motivar-nos ao arrependimento e confissão, com o pedido de perdão. Pode guiar-nos sobre a conversão e purificação da nossa memória. Desta forma, vamos seguir a tradição da Igreja, que em grandes anos jubilares pediram perdão de suas próprias faltas. Nossos corações anseiam por uma nova vida e uma nova força para os próximos 100 anos do nosso Movimento.

Pessoas reais, conflitos reais, história real, situações concretas

Como pode a memória da nossa Família de Schoenstatt ser purificada? Começa com a minha conversão pessoal e transformação interior. Deve continuar nos nossos grupos, com as nossas filiais e com os nossos movimentos locais. A purificação da memória não pode ser apenas um ato sobrenatural que transcende a vida e não toca as pessoas reais, conflitos, história e situações. Se nós queremos que seja real e autêntico, deve acontecer primeiro em mim próprio e através de mim tocar os que me rodeiam. É uma graça que nós pedimos uns pelos outros, é um dom. Um ano jubilar é um ano para receber o perdão de Deus e começar de novo. Trata-se do pedido de perdão para começar uma nova história que podemos aprender com os nossos antepassados.

Para que pudéssemos servir melhor a Igreja

Durante este Ano jubilar convido todos a entrarmos no espírito da Quaresma, a fim de experimentarmos a renovação e transformação interior. O Pe. Kentenich falou muitas vezes do amor de Deus como um fogo queimando por dentro e que tanto consome, como dá vida. É o meu desejo e rezo para que abramos os nossos corações a este fogo que purifica, a fim de que sejamos transformados e nos tornemos melhores schoenstatteanos e católicos para que possamos servir melhor a Igreja, transmitindo o dom da nossa espiritualidade de Schoenstatt, o dom da Cultura de Aliança.

Pe. Jesus Ferrás é o diretor do Movimento de Schoenstatt, em Texas, nos EUA

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