Agathe Hug/org. A escassa neve range debaixo dos sapatos; as pessoas movimentam-se constantemente e estão bem enroupadas; não nos encontramos na Sibéria, ainda que rezemos em aliança com e pela Rússia, senão em Schoenstatt a uma temperatura de 14 graus negativos. É óbvio que os russos e, de modo particular na Sibéria, se fartariam de rir de nossas lamúrias por causa do “frio siberiano”. Contudo, para as circunstâncias de Schoenstatt, é já um tanto frio.
O grupo do Terciado ibero-americano dos Padres de Schoenstatt que já quase tradicionalmente havia assumido a animação litúrgica da Santa Missa celebrada aos sábados de manhã, no Santuário Original, não compareceu esta manhã. Em face disso, a Irmã Luciane rebuscou espontaneamente os cânticos; a oração dos fiéis foi preparada em língua russa, graças às Irmãs de Maria que falam este idioma, e foi cantado um cântico em russo; outrossim se falou um tanto em espanhol, pois o presidente da celebração foi o Padre Jorge Eduardo, de nacionalidade chilena, e o concelebrante, Padre Pablo Pol, de nacionalidade argentina.
Na introdução desta Santa Missa, celebrada neste dia 11 de fevereiro, memória de Nossa Senhora de Lourdes, recordou-se uma vez mais que em terras russas, mais precisamente, em Moscou, São Petersburgo e em Kaliningrado, há uma pequena e crescente Família de Schoenstatt. E os fiéis presentes rezaram por esta Família de Schoenstatt existente na Rússia, bem como, por todos aqueles que, neste grande país, irão ser, um dia, tocados pelas correntes de graças do Santuário e selarão a Aliança de Amor…
Unidos à Família internacional, peregrinando conjuntamente rumo a 2014
O vínculo com a Família internacional de Schoenstatt, bem como, com todos aqueles que peregrinam rumo às graças de 2014 e juntamente com a Igreja peregrina neste período, reflete-se, como ocorre aos sábados, nas intenções da Santa Missa: pela Família internacional de Schoenstatt em sua peregrinação rumo ao Jubileu da Aliança de Amor, por seus projetos apostólicos e missionários nos campos estratégicos do apostolado e por cada passo dado em nosso peregrinar; por todos aqueles que peregrinam a Lourdes, com firme confiança, e, de modo particular, por todos os enfermos de nossa Família de Schoenstatt; por todos os que neste fim de semana e na próxima semana peregrinarão a nossos Santuários; pelo povo sírio e por todos os povos dominados pela violência, pelo terror e pela ditadura…
Todos os nomes e histórias que se encontram à retaguarda destas intenções têm um lugar neste pequeno Santuário.
E vai sempre crescendo o número de pessoas que às sextas-feiras, na véspera da celebração da Missa em aliança com, abaixam da Internet as informações gerais acerca do país pelo qual se reza, assim como, as intenções da respectiva Missa para rezarem conjuntamente…
São contribuições para o Capital de Graças
E, uma vez mais, rezou-se outrossim por todas as intenções enviadas para o Santuário Original, sendo depois depositadas na talha. E, desta vez, chegaram pedidos de oração provenientes de treze países: Argentina, Bolívia, Alemanha, México, Canadá, Espanha, Brasil, Equador, Congo, Colombia, Estados Unidos, Suíça e da República Dominicana.
São contribuições para o Capital de Graças? E alguém pergunta: Que são contribuições para o Capital de Graças? E, a esse respeito, o Padre Kentenich diz o seguinte: “Meu carregar e suportar, meu falar e meu amar, tudo que me faz sofrer e o que me dá alegria, o que sou e o que tenho, te ofereço como dom de amor à sagrada fonte de graças…” A confiança depositada na intercessão de Nossa Senhora e na oração da Família de Schoenstatt na Santa Missa, celebrada aos sábados de manhã, no Santuário Original, implorando por um casamento destruído, por um moribundo que significa tudo para alguém, pela própria existência profissional, o anseio de encontrar um companheiro, pela paz na Síria ou por um filho dependente químico é, com toda a certeza, uma contribuição para o Capital de Graças que mobiliza o Céu, permitindo assim que fluam correntes de graças… Uma confiança vivida a mais de 15 mil km de distância; uma confiança também de pessoas não pertencentes ao Movimento, como uma jovem senhora colombiana ” que descobriu esta maravilhosa página, enquanto navegava na Internet e que “agora deseja fazer parte desta corrente”. Ela envia o nome de um familiar que neste sábado se submeterá a uma difícil cirurgia “diretamente para o vosso Santuário, e com ele toda a minha angustia”. E aqui brotam as correntes de graças.
E outrossim em Quarten!
E também aí fluem correntes de graças: Mediante o site da Família Schoenstattiana suíça, tomou-se conhecimento de que, desde 4 de fevereiro de 2012, se encontra, no Santuário de Quarten, um cartaz com uma referência ao ano jubilar de 2014: Cem anos de Schoenstatt! Algo que certamente vincula à celebração da Santa Missa no Santuário Original. E nesse cartaz lê-se o seguinte: “Desde 13 de março de 2010, celebra-se aos sábados, pelas 7h15m, no Santuário Original, em Schoenstatt, Alemanha, uma Santa Missa por um país em que se encontra presente o Movimento Apostólico de Schoenstatt. Isto é um contributo para a preparação do Jubileu de Schoenstatt e encontra-se expresso com os dizeres: EM ALIANÇA COM…! Todos estão convidados a agradecer e a rezar pelo respectivo país. No dia 4 de fevereiro de 2012 foi a vez da Romênia. O cartaz alusivo à Missa em aliança com a Romênia permanecerá exposto até 10 de fevereiro, sendo depois substituído pela Rússia, a partir do dia 11 de fevereiro. E no dia 25 de fevereiro será a vez da Suíça!”
E no dia 18 de fevereiro – Dia da Aliança – foi “em aliança com a Ruanda”
No sábado 18 de fevereiro, foi celebrada a Santa Missa em aliança com e pela Ruanda, havendo sido novamente transmitida por Schoenstatt-TV, porque é dia 18.
Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil
