Posted On 2011-12-17 In Jubileo 2014

Envio do Símbolo do Pai para Salvador

BRASIL, Ir. Adriane Maria Barbosa e Lucia Muniz. A Família de Schoenstatt, de Brasília/DF, no dia 28 de novembro, envia o Símbolo do Pai para a Família de Schoenstatt na Bahia. Três representantes do Santuário Mãe do Salvador, vem especialmente para buscá-lo! Durante a santa missa de despedida do Símbolo do Pai, como marco de unidade com o Santuário Original e para que o Pai permanecesse conosco, introduzimos um pouco de terra, trazida do Santuário Original, em 2008, pela Maura Regina Santana de Jesus, União das Mães, numa urna configurada com uma mão, simbolizando as mãos de nosso Pai e Fundador. Essa urna permanece sobre a cantoneira, do Santuário, como sinal desse paralelo com os lugares sagrados. Assim eles bradam conosco: “O Pai permanece no Tabor da Esperança!”

Lúcia Muniz conta como a Família de Schoenstatt, da Bahia, vivencia essa hora de graças:

A História é um processo dinâmico, permanente de (re) criação de fatos, episódios, circunstâncias, momentos, vidas que pontuam a existência do Criador da História – Deus Pai.

O Pai me vê, O Pai me ama, O Pai precisa de mim!

Nesta certeza, na primeira semana do Advento, as liguistas: Lúcia Muniz e Terezinha do Carmelo e a Coordenadora diocesana da CMPS de Feira de Santana, Edla Oliveira, saímos de Salvador/Bahia, para buscar na Capital Federal, o Pai do nosso Salvador, representado no símbolo – O Olho de Deus Pai. Nele, também trouxemos o seu resplandecente, o Pai e Fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt – Pe José Kentenich.

A dimensão deste fato, com todo o simbolismo que ele encerra, é de uma complexidade que fica quase impossível relatar, mesmo porque, o Mistério de Schoenstatt só se compreende no permanente exercício da Fé. Todavia, trago de volta as emoções vividas para destacar algumas passagens que marcaram tão magnânimo fato histórico em nossas vidas de shoenstatteanas.

A chegada em Brasília…

Chegamos ao Santuário Tabor da Esperança, já no final da tarde do dia, com a saudação suave de uma fina chuva, sinal de bênçãos. E, logo, ouvimos vozes que alegremente cantavam em nossa direção. “Canta alegremente, Família do Tabor, é o Pai presente, sinal do seu amor!…” Eram as Irmãs de Maria, com o Olho do Pai, Ir Adriane Maria Barbosa e Ir M. Jacinta Donati. E o coração disparou… Finalmente estamos com Ele, o Olho de Deus Pai, à nossa frente e nele o seu resplandecente, o nosso Pai e Fundador.

Hora de Guarda no Santuário…

No Santuário, com a Ir Jacinta e as liguistas Joana e Augusta, fizemos um momento de guarda. Com o coração menos acelerado, mergulhamos nos braços da Mãe, que nos conduziu para o silêncio e a paz que o momento e o lugar sugeriam. Sim, Pai aqui estamos e dissemos como o apóstolo João: “Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta.”

Na contemplação do símbolo, lembrávamos que o Pe Kentenich foi um incansável anunciador da paternidade de Deus, um reflexo de Deus Pai para muitas pessoas que tiveram a graça de conhecê-lo. E, de coração a coração, repetíamos: “O Pai me vê, o Pai me ama, o Pai precisa de mim!”

Hora do envio…

Após a missa, que aconteceu às 20 horas, na Tenda dos Peregrinos, os representantes dos diversos ramos da Família Schoenstattiana da Brasília, em procissão, com o Olho do Pai, debaixo de um véu, quase que imperceptível, de chuva que caia, fomos para o Santuário.

Na presença da Mãe e de toda a corte celestial, um outro forte e significativo momento… A Srª Maura Regina Santana, da União de Mães, em 2008, em visita a Schoenstatt, levou para o Santuário Original um pouco da terra brasileira, do Santuário de Brasília. E, de Schoenstatt, também trouxe um pouco da terra santa de lá. Nesta noite, na presença do Olho do Pai, a terra santa de Schoenstatt foi entronizada no Santuário de Brasília. No simbolismo do ato acreditamos que o Pai quis deixar na Capital Federal, parte de si, representado pela terra de Schoenstatt, que enlaça lares de um mesmo Pai, que a todos ensina a força da Aliança de Amor com a MTA, que nos conduz à aliança com Deus Trino.

No final da celebração, Ir. M. Jacinta convida as representantes da Família Schoenstattiana de São Salvador/BA e nos entrega o Olho do Pai.

O Pai começa a visitar o nordeste brasileiro

Naquele exato momento, o Pai começava a peregrinar para um outro lado do Brasil. Ele sai da Capital Federal, pensada, planejada pelo homem, e vem em direção ao chão primeiro, a terra que deu inicio a toda civilização brasileira. São Salvador, o chão berço dos nativos, os índios, o mar que ancorou as primeiras embarcações portuguesas. Terra de Santa Cruz, onde os primeiros navios negreiros ancoraram trazendo a raça que gerou o nosso povo, desbravou as nossas riquezas e fez da nossa cultura a mais singular e plural do mundo.

Assim, o Olho do Pai inicia a sua peregrinação pelo Nordeste, na mais nova Regional do Movimento, a Regional Norte e Nordeste. Mostraremos ao Pai a nossa cara: um povo que sofre, mas não desiste, um povo que chora, mas sorr. Um povo que canta e reza piedosamente ao Pai, pela ardorosa devoção a Maria, a Mãe de Deus, a nossa Mãe Rainha.

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