Posted On 2011-07-14 In Jubileo 2014

A vinda do símbolo do Pai à Santa Cruz do Sul

BRASIL, Roberto K. Cortez. Em nossa cidade a Irmã Clarissa recebeu a incumbência de organizar o translado do símbolo do Pai do Santuário de Porto Alegre para cá. Consequentemente estendeu o convite aos Schoenstatianos para formar uma comitiva. Ao todo 25 pessoas confirmaram a sua disponibilidade em ir junto. Um micro ônibus foi contratado para levar a turma a Porto Alegre no dia 07 de julho e retornar com a preciosidade no mesmo dia.

 

 

Um pequeno contratempo terminou atrasando o início da viagem. O micro, tal qual “mula empacada”, resolveu não sair do estacionamento do Santuário. Simplesmente o motor não funcionou. Como a empresa não tinha outro veículo similar disponível, a solução encontrada foi o de acomodar os romeiros em duas vans. Partimos com atraso, mas com a mesma animação. Os cantos e as orações durante o percurso bem representaram a disposição de todos.

Éramos umas das primeiras pessoas do Movimento de Schoenstatt no Brasil a estar vivenciando este momento ímpar

Chegamos ao destino perto do meio-dia. Fomos calorosamente recepcionados pelas Irmãs, compensando o dia frio que estava fazendo. Em seguida nos dirigimos ao Santuário para um momento de oração e informações prestadas pela Irmã Áurea, destacando o Jubileu de Prata do Santuário que será comemorado no próximo dia 17 de julho. Destacou, ainda, o fato de que o quadro da Mãe no Santuário de Porto Alegre foi abençoado pelo Papa João Paulo II, quando de sua estada na capital gaúcha em 1980.

Logo após, ciceroneados pela Irmã Áurea fomos almoçar no restaurante Jangadeiros. Escolha acertada. Perto do Santuário, comida muito boa e preços acessíveis.

Retornando ao Santuário, foi efetivado o breve cerimonial da apresentação do Símbolo do Pai. Imagem inesquecível: O símbolo dourado sobre um veludo vermelho no interior de um porta-jóias de acrílico transparente. Importante: não se tratava de uma cópia e, sim, da jóia verdadeira. O Símbolo do Pai destinado ao Santuário Original. Outro detalhe: Éramos umas das primeiras pessoas do Movimento de Schoenstatt no Brasil a estar vivenciando este momento ímpar.

Quem o levaria?

Já que totalizávamos 25 pessoas, democraticamente foi feita a escolha de quem teria o privilégio de receber o Símbolo do Pai representando os demais. Por sorteio a escolha recaiu sobre a Adelira, que bem demonstrou toda a emoção que o grupo estava sentindo ao proferir palavras em nome de todos.

A entrega foi feita pela Irmã Lúbia, oportunidade em que fez uma breve explanação sobre a importância do símbolo e da sua representatividade. É lindo de se observar o carinho, respeito e veneração que as Irmãs têm pelo Padre Kentenich e a tudo que se relaciona a ele. Não tem como um Schoenstatiano de fé não ser tocado por estes sentimentos.

A nossa programação ainda previa uma chegada com o Símbolo do Pai na Igreja Matriz de Venâncio Aires e o encerramento da jornada seria com uma Santa Missa no Santuário de Santa Cruz do Sul.

Após uma benção especial do Padre Erno e da despedida das Irmãs iniciamos o retorno para Santa Cruz do Sul.

Como estávamos em dois veículos e o Símbolo era só um surgiu o impasse: Quem o levaria? A Irmã Clarissa, sempre conciliadora, sugeriu que o Símbolo do Pai fizesse a primeira metade do percurso em uma das vans e depois faria o restante do trajeto na outra van, o que foi bem aceito por todos.

Durante o retorno outro contratempo para atrasar mais ainda a viagem. Um acidente na rodovia interditou o trânsito e não nos restou alternativa que não fosse a de ficar pacientemente parados na estrada. Nesta oportunidade a Irmã Clarissa aproveitou e repassou para a segunda van o Símbolo do Pai.

O momento da romaria que mais nos tocou individualmente

Reiniciada a viagem cada um dos passageiros desta van teve a oportunidade de andar uma parte do trajeto segurando com suas próprias mãos o estojo com o Símbolo. Certamente, foi o momento da romaria que mais nos tocou individualmente. Sentir uma proximidade tão grande do Padre Kentenich ao segurar o Símbolo que ele mesmo já havia tocado e abençoado, isso proporcionou-nos um sentimento muito forte. São lembranças que nos acompanharão pelo resto de nossas vidas. Sem dúvida, o pedido que fizemos lá no Santuário, em Porto Alegre, foi atendido integralmente, ou seja: “Querido Pai e Fundador, vem conosco. Vem trazer o bom Deus no Símbolo do Pai”.

Enfim chegamos a Venâncio Aires. Surpreendeu-nos a quantidade de pessoas que aguardavam a chegada do Símbolo do Pai. Um dos presentes comentou que isto era resultado do trabalho e ótimo relacionamento da Irmã Vera e da Irmã Clarissa junto aos seus conterrâneos. Após a homenagem prestada e as orações feitas na Igreja, inclusive com a presença do Padre Marino, o Padre Erno abençoou os presentes e continuamos a viagem à Santa Cruz do Sul.

A Santa Missa estava prevista para as 17h. Evidentemente, que chegaríamos além deste horário por conta dos atrasos surgidos desde o início do roteiro. Mas, ao mesmo tempo, estávamos tranqüilos. Tínhamos o Símbolo do Pai e o Padre Erno conosco e a Missa só seria iniciada com a presença deles. Finalmente, chegamos. O Símbolo do Pai foi entusiasticamente recepcionado pelas demais Irmãs do Santuário e por diversos integrantes do Movimento de Schoenstatt que lá estavam nos aguardando.

Seguiu-se a santa Missa com o recado do Padre Erno de que o “olho do Pai” está sempre nos observando, que enxerga muito bem e que, para isso não precisa de óculos. E, mesmo quando ele prosseguir a sua peregrinação, de onde ele estiver vai continuar nos olhando.Finalizada a Missa e também a nossa jornada com a bênção do Padre Erno retornamos aos nossos lares, não sem antes parabenizarmos e agradecer a Irmã Clarissa pelo seu empenho e dedicação.

 

Fonte: www.tabormta.org

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