FRANÇA, Ir. M. Michéla Schon. Depois de o Símbolo do Pai haver regressado de Burundi, África, uma pequena delegação de Irmãs de Maria do Brasil, Escócia e Alemanha levou-o na quarta-feira, 20 de abril, para o Santuário de Cambrai, França.
O Símbolo do Pai esteve nos lugares importantes que assinalam a passagem de José Engling por terras gaulesas:
- No Memorial de Lys, perto de Merville, onde José Engling ofereceu a vida.
- No Memorial de Erwars, onde José Engling passou as derradeiras horas de sua vida.
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No cemitério militar de Cambrai, mais precisamente, junto do monumento comemorativo onde se encontra gravado o nome de José Engling e talvez seja seu túmulo.
O Padre Fleury celebrou uma Santa Missa solene no Santuário da Unidade; e o Símbolo do Pai esteve outrossim presente em uma Eucaristia celebrada na paróquia de Hordain.
De França para a Bélgica
No dia 28 de abril derradeiro, chegou a vez da Família de Schoenstatt belga receber o Símbolo do Pai, onde permaneceu até 4 de maio. Depois, como já foi relatado, a Ir. M. Michéla entregou-o em Schoenstatt aos representantes da Família de Schoenstatt do Equador. E, entrementes, ele já chegou à nação equatoriana.
Homilia do Padre Fleury no Santuário da Unidade, na quinta-feira da Oitava da Páscoa
No dia 26 de abril, o Padre Fleury falou no Santuário a respeito do significado do Símbolo do Pai:
Esta obra de arte foi oferecida em 1967 pelo Fundador da Obra Internacional de Schoenstatt, Padre Kentenich, havendo sido destinada para a capela, denominada “Santuário Original”, que se encontra em Schoenstatt, nas imediações de Coblença, Alemanha. Por determinadas razões, este símbolo não pôde ser entronizado no Santuário Original. Contudo, espera-se que possa vir a ser aí entronizado por ocasião das comemorações do jubileu do centenário da fundação do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Na expectativa deste jubileu e para preparar seus membros para tal celebração, este símbolo empreende, desde 2009, uma peregrinação mundial por todos os países onde se encontra presente o Movimento Apostólico de Schoenstatt. Recém-chegado de Burundi, África, partirá daqui, França, para a Bélgica indo depois para a América Latina. No mundo inteiro existem cerca de 200 capelinhas de Schoenstatt, sendo todas elas uma réplica fiel do Santuário Original.
Um símbolo do amor paternal de Deus
Contemplemos este Símbolo. Ele mostra um olho de quartzo hialino em um triângulo. Este olho não significa o olho de um polícia que procura deter-nos por algum delito cometido. É o olho do Pai que nos ama, do melhor Pai. De Deus dizemos que , de fato, Ele é nosso Pai, e seu coração nos ama tanto que se poderia dizer que é o coração de uma mãe. A ele tudo devemos: nossa vida humana, nosso corpo, nosso espírito e nossa alma. A ele lhe devemos uma vida como filhos de Deus. Devemos-lha, pois somos filhos seus, e porque este Pai nos enviou Cristo Jesus, que por nós morreu; ressuscitou , a fim de que outrossim nós ressuscitemos para uma nova vida. Este é o sentido da Festa Pascal.
Um símbolo que nos vincula como família humana
Os círculos ao redor do olho do Pai que se encontra no centro são para nós um símbolo. Eles afiguram interligar-se: uns partem do centro, e outros para lá convergem. O amor do Pai circula deveras em nossa alma, impregna-a e ao mesmo tempo incentiva-nos a dar-lhe uma resposta a ele e a todos os irmãos nossos. Somos muito pequenos ante este amor que nos vem do alto. Mas é precisamente por isso porque nos reconhecemos pequenos e nos tornamos poderosos sobre este coração paternal. Isto é um prodígio operado por intermédio do Espírito Santo, o espírito do amor que reina em nós e em Deus, quando o acolhemos. E com total confiança depositada em nosso Pai Celeste, podemos, portanto, celebrar esta Eucaristia. Porque somos batizados, somos filhos seus e podemos outrossim dizer-lho , sobretudo, na oração do Pai Nosso. Deste Pai, Cristo vem novamente a nosso encontro para fortalecer-nos na fé, dar-nos alento e enviar-nos para alentarmos nossos irmãos em suas necessidades e agruras, tanto os irmãos nossos que se encontram perto de nós quanto aqueles que se encontram distantes.
Países em paz e países em guerra…
O Símbolo do Pai viaja pelo mundo inteiro, visita países que vivem em paz e também outros onde reina a guerra; países onde há muita abundância, e outros onde reina a penúria e fome; países em que a fé é vivida, e outros em que é combatida; países com longa tradição cristã e países de missão.
E nestes instantes estamos vinculados com este mundo amado pelo Pai Celeste. Colocamos o mundo inteiro em suas mãos e com ele nós outrossim. E aí incluímos Maria Santíssima, a Nossa Mãe Três Vezes Admirável, que não cessa de interceder por todos os seus filhos. Ela leva-nos a Jesus que nos revelou o amor do Pai e ajuda-nos a amá-lo no Espírito Santo. Mediante este símbolo que viaja pelo mundo afora, outrossim o Padre Kentenich, o Fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt, nos reúne como uma família, que embora seja diversa é, no entanto, una. Ao longo de sua vida, ele foi, de fato, um pai, e esse coração paternal, ele o conserva para todo o sempre.
Fonte: Le Lien, França
Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil
