BRASIL, Ir. M. Flávia e Ir. Ines Maria. A Família de Schoenstatt no mundo todo está em festa, no último ano da preparação do centenário de nascimento do Fundador, Pe. José Kentenich, em 1985. Em Curitiba/PR se ergue uma grande dádiva de gratidão, o Santuário Tabor Magnificat.
Nesse ano de construção, 1984, o jovem Túlio Sanchetti, Jumas, Curitiba, tem a graça de ir até o lar original, em Schoenstatt. Ir. Miriam, brasieira, o acolhe no lugar de origem e rejubila com o entusiasmo do jovem pela edificação do Santuário, bem unido ao Santuário Original. A Irmã havia recebido de Ir. M. Bonifácia, na época, responsável pelas relíquias do Santuário Original, um pedaço de pedra extraido do fundamento desse lugar de graças, numa de suas reformas, no qual se deu o 18 de outubro de 1914.
Com que entusiasmo e carinho o jovem Túlio viaja de lá para cá pela Europa com tal preciosidade, em sua bolsa de mão, para que não se perca em nenhum aeroporto. A crônica do santuário de Curitiba relata: “Dia 22 de setembro de 1984, alguns membros do Movimento foram ao aeroporto receber o Túlio, da Juventude Masculina, que chegava da Europa trazendo uma pedra que recebera em Schoenstatt”. A crônica tem uma foto do momento em que Túlio entrega a pedra para Ir. Maria Dorotéia Begiato, na época, superiora provincial das Irmãs de Maria, e Ir. M. Isengard, sua assistente. Dois dias após, a reliquia é apresentada para representantes da Família de Schoenstatt local, que se prepara para o lançamento da Pedra Fundamental do Santuário.
Fundamento e altar da aliança
O lugar de honra, escolhido para sinal exterior de unidade com o Santuário Original é a parede interna do Santuário, em baixo da lâmpada sagrada, onde se lê: “Pedra retirada dos fundamentos do Santuário Original”.
Mas, o sinal externo da unidade com o 18 de outubro de 1914 ainda não não para aí. Um grupo de Irmãs de Maria, da Alemanha, também presenteia para o Santuário Magnificat uma pequena cruz, confeccionada com a madeira do primeiro altar do Santuário Original. Fundamento e altar da aliança estão bem juntos, pois a pequena cruz é fixada no lado do altar, em frente à lâmpada sagrada.
Cada vez que se renova a nova e eterna aliança ou se sela uma aliança de amor, neste santuário, altar e fundamento dos dois santuários se unem. Assim, se exterioriza em símbolos singelos a intensa unidade entre o santuário original e o santuário filial.
Agradecemos a Mãe de Deus por estes presentes concedidos à Família de Schoenstatt de Curitiba. Que eles sejam um sinal visível de nossa missão de fazer de Curitiba um outro Schoenstatt, onde todos experimentem as graças da Aliança de Amor do 18 de outubro de 1914.
