JMJ-BRASIL, Maria Rita Vianna. Depois de ficarmos mais de quatro horas junto à grade que separava a multidão da rua por onde Papa Francisco passaria, ei-lo ali!!! Se ele estendesse um pouco mais o braço e eu, o meu, poderia ter apertado sua mão!!! Não tem jeito! Seu sorriso, sua simpatia, seu carisma, sua humildade fazem o coração disparar dentro do peito! Claro, a passagem é rápida, mas é suficiente para sentir que Cristo está se fazendo representado entre nós! Ele é realmente o pastor do povo de Deus, tão carente de ídolos reais, plenos de Deus!
Mesmo sob uma forte garoa (não muito comum nesta época, no Rio de Janeiro), a idade não impediu de nos sentarmos nas areias da Praia de Copacabana e, bem em frente a um telão, participar da cerimônia de abertura, de nos ‘alimentarmos’ nas sábias palavras do Santo Padre. E o que mais impressionou: presença de milhares de jovens (repito: e não tão jovens…) em toda a orla de Copacabana e… podia-se ouvir o silêncio respeitoso, ninguém conversando à toa, na ânsia de não perder uma só palavra de Francisco. Não importava o frio, a chuva… todos permaneciam sentados ali!
Não permitam que lhes roubem a esperança!
Como escrever mais, como conseguir contar a ‘emoção’? Emoção se sente, nem sempre se traduz em palavras…
O Papa falou muito em fé, esperança e amor… e olhem a faixa colocada, antes, dentro da Igreja de Santa Terezinha, com palavras de nosso Fundador:
Tantas mensagens de nosso Papa Francisco… Imprimi todos seus discursos, porque são palavras que servem para a vida toda!
O que fica realmente? A sua mensagem centrada em tantos pontos:
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‘Não permitam que lhes roubem a esperança’: é um ponto que chama muito minha atenção. Esperança de que a Igreja se renove, que nosso Pai e Fundador chegue à honra dos altares, que Schoenstatt cumpra sua missão.
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‘Cultura do Encontro’: assim ele falou também para os fieis reunidos no dia de São Caetano, no bairro de Liniers, em Buenos Aires (o texto a respeito está em schoenstatt.org); e não é o mesmo que Cultura da Aliança?
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“O que deixamos na cruz? O que a cruz deixou em nós? O que a cruz ensina para minha vida?”, referindo-se à cruz que peregrinou pelos países, antes da JMJ. É preciso explicar? Eis aí, em outras palavras, as mensagens de nosso Fundador: “Deus é Pai, Deus é bom e bom é tudo o que Ele faz”… “É vontade do Pai; por isso, silencia…” mesmo quando nos envia sofrimento.
Multidão nunca vista no Rio de Janeiro
A foto, tirada do alto de um edifício, fala por si: multidão nunca vista antes no Rio de Janeiro! E como nos contou um jovem, que também acampou na praia de sábado para domingo, tudo organizado, tudo calmo… Sabem? Não se via uma lata ou garrafa de bebida alcoólica… Viam-se jovens confraternizando-se, cantando, dançando, trocando bottons ou outra lembrancinha qualquer… Contentando-se em se alimentar com o que estava na caixa que foi distribuída pela organização… Sujeitando-se a encarar a triste realidade dos banheiros ecológicos… (essa foi realmente a única nota triste…). Mas felizes, livres, verdadeiramente missionários!!!
Isso fica para sempre bem lá no fundo do coração!
Fica a comprovação de que os jovens realmente foram à JMJ para peregrinar, para se encontrar com o querido Papa Francisco, para serem enviados. Ide e fazei discípulos entre todas as nações!
Percebia-se claramente que não eram dias de viagem simplesmente, de passeio, de férias… Mas PEREGRINAÇÃO DE ENCONTRO, DE ENVIO!
E assim também nós, ‘idosos’ peregrinos da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013!!
