Posted On 2014-07-04 In Artigos de Opinião

Sem o Movimento de Peregrinos… Schoenstatt está em perigo

EM POUCAS PALAVRAS, Pe. Joaquín Alliende Luco. No dia 26 de junho do ano do Centenário da Aliança de Amor, véspera da Festa do Sagrado Coração de Jesus deste jubilar 2014, nossas redes da Internet divulgaram uma notícia quente: a publicação da nova Lei 15.462 para o Estado de São Paulo/Brasil, que conta com 43,6 milhões de habitantes, o que significa 21% da população daquele imenso país.  Dessa data em diante, ou seja, a partir de 2014, o dia 18 de outubro de cada ano será data comemorativa oficial, com o título de “Dia da Aliança de Amor”.

Trata-se de um raríssimo ato que acontece no seio da Igreja.  É algo que acontece no ‘mundano’ espaço político, manifestando como o céu nos abençoa, em resposta a nossa oração de ser, a partir da Igreja, “alma do mundo”.

Em 1933, quando Hitler arrasava politicamente, Padre Kentenich invocou um princípio organizacional: “Massa contra massa”.  Schoenstatt ofereceu à Igreja, à Europa, ao mundo todo uma “mobilização geral massiva”: seu Movimento Popular de Peregrinos (MPP).  Em 21 de dezembro, Padre Kentenich escreve uma carta à União dos Homens.  Com sua autoridade de Fundador, elabora uma “reorientação” (Pe. Kentenich) de todo Schoenstatt.  Com esse passo fundacional, ele completa essencialmente a estrutura da Obra.  Concretamente, é preciso relacionar o contraponto histórico desse 21 de dezembro de 1933 ao 20 de agosto de 1919, dia da fundação da União de Hoerde e a outubro de 1926, quando as Irmãs de Maria nascem como nosso primeiro Instituto Secular.  Por trás desse passo estratégico e constituinte, existe uma opção eclesiástica e profética, comparando com todos os outros “novos Movimentos e Comunidades”.  Esse é um fenômeno singular na Igreja Católica do Século XX, que vai ao encontro do Concílio Vaticano II e, a partir desse Concílio, rumo ao horizonte.

A Lei 15.462 do Estado de São Paulo certamente não existiria apenas sob o impulso do “Schoenstatt organizado” (segundo a terminologia do Pe. Alex Menningen).  Foi decretada pela imensa força do “Schoenstatt organizado” do Brasil.  Em 1977, Pe. Alex Menningen resumiu assim seu pensamento: “O povo salvará Schoenstatt do elitismo e da mentalidade monopolista, que sempre ameaça a Igreja e cada um de seus movimentos”.  “Sem o Movimento Popular de Peregrinos, Schoenstatt corre o sério perigo de, pelo pecado original e pessoal, cair em deformações”

Pe. Joaquín Alliende L.

Original em espanhol. Tradução para o Português: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

 

2014-06-25 22:27:44

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