Posted On 2012-04-05 In Schoenstatteanos

Henrique Viveros: “O senhor da gravata borboleta”

CHILE, Carmen M. Rogers. Partiu em silêncio, sereno, tal como viveu. Tal como Maria, ousaria eu dizer. E por esse silêncio, passou o Natal e as férias sem poder dizer-lhe, uma vez mais, “obrigado”; sim, Henrique Viveros, “o senhor da gravata borboleta”, faleceu em um dia de Advento, quase despercebidamente, sem ter sido notícia.

 

 

 

Nas grandes festas e sempre no segundo sábado do mês quando tinham encontro do primeiro curso do Instituto das Famílias, pude abraçá-los, a ele e à Olguita, tendo ao mesmo tempo a sensação de haver tocado o Padre Kentenich. Ambos eram tão afáveis, tão pessoais. Quantas vezes, fitando-me o olhar, ele me perguntou sinceramente preocupado: “Você está bem?”!

Minha primeira experiência de família

Tive minha primeira experiência de Família mediante Henrique e Olga; eram coordenadores de uma Jornada Nacional de Dirigentes do Movimento Apostólico de Schoenstatt do Chile, e eu, membro do Ramo das Acadêmicas, que estava começando a descobrir o mundo de Schoenstatt. Ao longo de anos, davam-me, uma vez por ano, a oportunidade de ajudá-los (para dizer a verdade eles é que foram os instrumentos que Nossa Senhora havia escolhido para me conquistar para Schoenstatt). Deles aprendi a ser Família; através deles, tive a certeza disso por ocasião daquela jornada em que tive de falar algo de improviso em nome de minha comunidade, e “senti” que estavam rezando no Santuário naquela sufocante tarde de novembro, enquanto eu falava; deles aprendi o significado dos conselhos evangélicos vividos com alegria e naturalidade no meio do mundo.

Um antes e um depois

Henrique introduziu-me no mundo da liturgia, com as cerimônias da Semana Santa, que coordenava até os ínfimos detalhes. Henrique, que eu nunca via sem a sua inseparável máquina fotográfica, transmitiu-me o espírito da história… história não somete de então, mas também de hoje, história que tem de ser anotada; detalhes mil, presente mil da MTA, dados por intermédio deste casal tão querido.

Não posso falar de um “antes e de um depois” dos Viveros. Não sei como foi seu crescimento no Movimento Apostólico de Schoenstatt, pois já os conheci “grandes”. Sem embargo imprimiram a minha própria história de vida, bem como, a história de Schoenstatt com um antes e um depois. Obrigada, Virgem Santíssima, por eles! Obrigada, por nos haveres emprestado, por alguns anos, o “Senhor de gravata e da máquina fotográfica”!

 

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

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