ESPANHA, org. Recentemente, o jornalista José Luís Restán da emissora COPE entrevistou o Padre Carlos Padilla, Director do Movimento de Schoenstatt em Espanha, conhecido por muitos pelas pregações dominicais enviadas por mail e via schoenstatt.org domingo após domingo.
Durante a transmissão através da rádio, no âmbito do programa diário “Espejo del dia” (Espelho do dia), foi emitida uma entrevista de mais ou menos 10 minutos sobre o tema do centenário de Schoenstatt. Primeiramente, o P. Carlos Padilla informou que a fundação de Schoenstatt remonta a 18 de Outubro de 1914, no início da primeira guerra mundial. O centro da sua espiritualidade, assim respondeu à pergunta de José Luís Restán, é chegar por Maria ao coração de Jesus, ilustrando com o símbolo da cruz da unidade. Referiu a difusão do movimento a nível internacional, especialmente, do Jubileu de 2014 e do triénio de preparação. Relativamente ao Ano da corrente do Santuário, destacou, em especial, o número dos santuários-lar como igrejas domésticas.
O que mais interessou o jornalista foi o tema das áreas ou campos de apostolado. O Padre Carlos falou sobre os colégios existentes em Espanha, sobre a proposta pedagógica em geral e sobre o domínio das famílias e da juventude, onde mencionou – orgulhosamente – o grande projecto da JM de Madrid – o filme “Los tres monges rebeldes” (Os três monges rebeldes) que está a ser rodado nestas últimas semanas. (Haverá mais a dizer sobre este tema num artigo extra).
De grande interesse são, naturalmente, as obras sociais como Maria Ayuda, (Maria Ajuda) que procuram dar resposta a necessidades concretas nos países onde existe Schoenstatt. Por último, mencionou o enorme contributo de Schoenstatt à Igreja local e universal, como por exemplo, segundo o Padre Carlos, as missões dos jovens e as missões familiares.
Como sente Schoenstatt este momento da Igreja e o desafio da nova evangelização? – foi a última pergunta da entrevista: “Vive-se com muita força, disse o Padre Carlos, sentindo a missão de levar uma cruz de esperança às pessoas que vivem sem futuro, dando uma resposta a tanta falta de fé e a um amanhã melhor”.
A entrevista pode ser ouvida aqui, é no minuto 16 do link
O que é COPE?
Como emissora radiofónica proveniente das Igrejas diocesanas e das ordens religiosas em Espanha, e assumida depois pela sua Conferência Episcopal, a Emissora COPE intitula-se como confissionalmente católica, e ao mesmo tempo e ao contrário de outros modelos de radiodifusão católica, optou pelo carácter “geral, profissional e comercial” da sua programação, jogando na mesma área que as grandes empresas europeias de rádio e procurando uma “presença missionária” nesta mesma área.
Original: Espanhol. Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal
