nnr. Foi um presente da Mãe de Deus ter podido viajar – quase de imprevisto – para um curto encontro com parte de minha família, depois de vários meses sem nos encontrarmos. Três primas minhas e minha mãe decidiram fazer um ‘tour’ por várias cidades da Europa e, de um momento para outro, surgiu a oportunidade de me juntar a elas nessa viagem.
Não é possível fazer turismo por cidades europeias sem várias paradas ‘obrigatórias’ em muitas de suas monumentais igrejas. E foi assim que tudo começou, eu agindo como uma espécie de guia de turismo. “Olhem, aí está Santa Teresinha”- e a reação era imediata: “Quem é essa Teresinha?”. Foi assim que começou minha catequese: explicando sobre Teresinha, Joana D’Arc, São Miguel… Elas sempre pareciam curiosas e escutavam minhas breves explicações.
“É como assistir a um filme!”
No último dia de nosso encontro, enquanto desfrutávamos de um merecido descanso, em meio a uma conversa muito agradável, uma delas, de repente, me perguntou: “E então? Você pode explicar um pouco da história do Padre Kentenich?”. E a história começou! Não conseguia parar de falar e elas também não permitiriam. “É como assistir a um filme!”, diziam. Faziam perguntas, se admiravam, algumas vezes de olhos arregalados… Os primeiros anos de vida do Padre Kentenich, o bunker, o campo de concentração, o exílio… Eu percebia que elas conseguiam captar que o Fundador foi realmente escolhido desde sempre para algo grande. Assim uma delas falou: “Quem poderia imaginar que uma pessoa de origem tão simples poderia se tornar alguém tão grande! Definitivamente, o Padre Kentenich nasceu com uma missão!”
Algo tão simples
Elas conseguiram captar a mensagem – esse foi o ponto culminante de meu encontro com elas: um momento tão natural e familiar mas, ao mesmo tempo, tão profundo. Então, elas perceberam que não ter incluído Schoenstatt no roteiro da viagem havia sido um erro. “Definitivamente, na próxima vez, vamos ter que ir conhecer o Padre Kentenich em Schoenstatt”, disse uma delas – o que, para mim, foi uma grande alegria!
Se penso na ideia de ação missionária: acho que pode ser algo tão simples como falar do mais profundo que existe no coração!
