BURUNDI, Ir. M. Béatrice Kagimbi. Nos dias 18-19 de abril de 2011, com cerimônias comoventes, a Família de Schoenstatt de Burundi despediu-se do Símbolo do Pai, que em sua peregrinação mundial, na preparação do centenário da Aliança de Amor, a ocorrer em 2014, visitou, nas semanas derradeiras, Burundi, Ruanda e Tanzânia. Na tarde de 19 de abril, o sol africano incidiu pela última vez seus raios sobre o Símbolo do Pai, fazendo-o fulgurar… Depois a Ir. Jeanine subiu para o avião, levando de volta o Símbolo do Pai para Schoenstatt, de onde partirá para a França e Bélgica, dando assim continuidade à sua peregrinação mundial. Contudo, permanece a experiência de que Deus Pai e o Padre Kentenich contemplaram com muito amor Burundi e os países vizinhos.
Bujumbura, Dia da Aliança, 18 de abril de 2011: o Padre Kentenich no meio da Família de Schoenstatt
No dia 18 de abril de 2011, dia da renovação da Aliança de Amor, houve adoração durante o dia no Santuário de Monte de Sião Gikungu. O Símbolo do Pai esteve presente. Foi, portanto, uma excelente oportunidade para agradecer à Santíssima Trindade todas as maravilhas que o Pai operou na Família de Schoenstatt de Burundi, da Ruanda e da Tanzânia, assim como todas as benções que derramou por toda a parte por onde passou neste símbolo. “Disso somos testemunhas, e durante sua permanência aqui, nós próprios experimentamos grandes maravilhas por ele operadas”, assim foi o assunto deste dia.
Memorial do Padre Kentenich
O presente mais inolvidável é o Memorial do Padre Kentenich no Monte Schoenstatt. Quando o Símbolo do Pai chegou a Burundi, havia apenas dois memoriais do Pai Fundador em terras burundianas: o do Monte de Sião, terreno dos Padres de Schoenstatt, e o de Mutumba, primeiro Santuário de Burundi. Quando o Símbolo do Pai se despediu, o memorial no Monte Schoenstatt, terreno das Irmãs, já se encontrava concluído, faltando apenas benzê-lo.
A adoração chegou a seu término com a celebração da Missa da Aliança, celebrada às 17 horas. O Santuário estava repleto de fiéis, e fora encontravam-se cerca de 500 pessoas. Foi magnífico ver toda a Família reunida ao redor do Pai, durante a celebração da Santa Missa. O Padre Anciet presidiu a Missa da Aliança e manifestou sua alegria pela presença de muitos jovens schoenstattianos e schoenstattianas que vieram participar de uma jornada de formação. Outrossim eles tiveram a oportunidade de despedir-se do Pai , ou então de saudá-lo, dado que aqueles que haviam vindo de longe ainda não tinham tido a oportunidade de ver o símbolo.
Sua bênção permanece
Transcorrida a Santa Missa, todos os fiéis participantes dirigiram-se para o Memorial do Pai, onde elevaram preces ao Céu em prol da beatificação do Padre Kentenich e pediram-lhe sua bênção paternal e presbiteral. Foi magnifico ver todos ajoelhados junto do Memorial do Pai para receber a bênção final da Santa Missa. Todos eles estavam profundamente convictos de que o Padre Kentenich abençoou sua família, por intermédio do presidente da celebração. Em seguida, ressuou o hino de Schoenstatt. Findo este, todos foram convidados a dirigir-se para a grande igreja onde foram mostradas fotos de todos os lugares visitados pelo Símbolo do Pai. Foi, de fato, um dia em que o Pai permaneceu entre seus filhos.
Dezanove de abril: partida do Símbolo do Pai
O dia 19 de abril foi outrossim um dia copiosamente abençoado, ainda que para todos não lhes tivesse sido fácil a despedida do Símbolo do Pai. Na parte da manhã, concelebraram oito presbíteros na grande igreja dedicada à Santíssima Trindade. Grande foi o número de fiéis que queriam que o Pai, uma vez mais, os visse. Na homília, o Padre Anciet disse que o Pai nos vê deveras, nos ama e precisa de nós. Frisou outrossim que podemos agradecer ao Pai, porque sua visita a Burundi nos ajudou a aprofundar em nós esta experiência de que Deus nos ama infinitamente.
Finda a Santa Missa, o Padre Anciet lembrou a todos os fiéis presentes que às 11 horas haveria, uma vez mais, um momento de oração para a despedida do Símbolo do Pai, e que todos os que pudessem vir e fossem liberados de seu trabalho eram muito bem-vindos.
Colocamos a cruz de Cristo nesta terra
Todos aqueles que puderam vir, reuniram-se, portanto, uma vez mais, às 11 horas, junto do Santuário, situado no Monte de Sião, onde, juntamente com as Irmãs, foi recitado o Terço. Em seguida, seguiu-se uma oração de louvor e de ação de graças, dirigida por três Mães de Schoenstatt. Uma oração muito profunda que certamente tocou o coração do Padre Kentenich.
Em voz alta, a senhora Méline elevou ao Céu a seguinte prece: “Nós Te louvamos, ó Deus, nosso Pai, por Teu infinito amor, amor esse que não lemos nos jornais, mas que experimentamos em cada dia de nossa vida. A Ti, Pai nosso, te apresentamos nossa nação, Burundi, de modo particular a zona rural ao redor de Bujumbura, onde pais têm de enterrar sempre de novo os filhos, que se tornaram vitimas da guerra que não quer cessar. Erigimos aí a cruz de Cristo Jesus, Ele que é rei, irá vencer. Que Ele vença e expulse o inimigo da paz desta região. Pai, permanece entre nós, filhos teus, e faz com que sejam sempre filhos fiéis. A Ti, te clamamos, nosso Pai querido”.
Cor unum in Patre – um coração no Pai
Os fiéis presentes agradeceram ao Pai a visita, assim como todas as maravilhas que lhes concedeu, e rezaram pela paz em Burundi e nos países vizinhos. Pelas 11h 45m realizou-se uma procissão ao Memorial do Pai, onde, uma vez mais, cantaram um cântico de ação de graças. Os diversos ramos do Movimento apresentaram suas intenções ao Pai, pediram a graça do “Cor unum im Patre”, bem como muitas bênçãos para os países que o Símbolo do Pai irá ainda visitar. Em seguida, cantaram um cântico de ação de graças, e depois o Padre Evode, Reitor do Santuário, presidiu a cerimônia da bênção do Memorial do Padre Kentenich.
É bom ver o Pai no meio de sua família. Cerca das 12h20m, todos os fiéis presentes acompanharam o Símbolo do Pai em procissão até ao parque de estacionamento do Monte de Sião, e daí partiu-se com destino ao aeroporto de Bujumbura. O carro das Irmãs teve a honra de levá-lo até o aeroporto. As Irmãs M. Lisette, M. Pétronie, M. Jeanette, M. Virgínia e candidatas tiveram a alegria de poder dizer “adeus” ao Símbolo do Pai. E alguns simplesmente os seguiram em seus próprios carros.
Pela entrega dos diplomatas
Chegado ao aeroporto, o Símbolo do Pai foi afavelmente recepcionado por um senhor, funcionário do aeroporto e casado com uma Mãe de Schoenstatt. É um bom amigo do Monte de Sião. A Ir. M. Jeanime teve a honra de viajar com o Pai. Passando pela entrada dos diplomatas, por onde passam as altas personalidades, e acompanhado outrossim pela Ir. M. Lisette, dirigiram-se então para o controle para ver se tudo estava bem. Foi o próprio senhor quem fez o controle e até levou a bagagem da irmã. A própria Ir. M. Jeanine sentia-se ai quase uma rainha, pois uma vez que estava acompanhada pelo Símbolo do Pai, levaram-na para a sala reservada aos presidentes e altas personalidades. Este senhor sabia bem o devido lugar do Símbolo do Pai. Certamente que o Padre Kentenich, antes da partida do Símbolo do Pai, que outrossim o representa, abençoou, uma vez mais, Burundi e o coração de seus habitantes.
Que a força da Aliança de Amor selada com a nossa querida MTA nos guarde no coração do Pai agora e sempre, pois aí não haverá tempo nem distâncias, e viveremos juntamente com o Pai para todo o sempre.
Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil
