Posted On 2014-08-29 In Vida em Aliança

“Cristo não anula as culturas”…e , também não, a Aliança de Amor

ROMA, mda. Cristo não anula as culturas”. Disse-o o Papa Francisco na primeira Audiência, a seguir, à sua viagem à Coreia, a primeira viagem no espaço cultural asiático. Nestas palavras vibram, em conjunto, a sua alegria palpável pela cultura coreana completamente diferente e a sua capacidade de comunicação para se aproximar, se nivelar, com Homens desta ou daquela cultura mesmo sem falar a sua língua. Cristo não anula as culturas, não anula as diferenças e as características específicas dos povos e nações. E, o Papa Francisco acrescenta: “Podemos aprender uns com os outros, podemos enriquecer-nos mutuamente”. É a Visão de uma Igreja universal, não sob o menor denominador comum, mas na alegria pelo que é característico, do qual brota o espanto pelo que é alheio a nós, pelo outro. A Aliança de Amor é concebida deste modo. Aliança dos Povos, das Culturas, das Mentalidades. Uma cultura com o selo da Aliança, na qual, nenhum espaço deve ser deixado, aberto, ao desejo de se pôr sob os focos e, onde o outro não é ameaça, mas enriquecimento. Esta é a percepção do Pe. Kentenich sobre a internacionalidade.E, há uma Casa – onde, por detrás de cada porta, se pode, simbolicamente, fazer esta experiência- que está a surgir no Centro Internacional de Roma – Belmonte.

Como no inesquecível dia 8/9/2004 foi levada , ao Santuário, – para a Benção do “Santuário de todos nós” – a riqueza dos povos, em inúmeras Talhas originaisagora, dez anos depois todos os Países estão convidados a tornar evidente no “seu” quarto – da Domus Pater Kentenich – alguma coisa da sua riqueza. “Mas têm conhecimento disto os responsáveis?” Sabem que uma coisa deste género não existe em lado nenhum?!” diz com entusiasmo Dom Denis Foley, Pároco australiano, o qual anexa imediatamente a este e.mail várias fotos de cangurus em frente ao Santuário. Isto não existe, em Schoenstatt, em lado nenhum, a não ser, na Austrália. E, tem razão.

Mas, no fundo, ele não se refere aos cangurus, mas antes, à possibilidade que cada País tem de participar na realização dos quartos dos hóspedes, em Belmonte – e, que os 31 quartos para Hóspedes tenham os nomes dos Países, nos quais há um Santuário, neste Ano Jubilar. Ou, que está quase a pontos de O ter! Costa Rica é, de facto, o 31º País que, ainda, está a tempo de “entrar na classificação” … Costa Rica, o País da América Central que há dez anos – sobre a sua Talha simples, durante a Benção, em Belmonte – tinha já expressado o desejo de ter um Santuário … e que, agora, está para ser construído.

A Domus Pater Kentenich – a riqueza dos povos aflui aqui

Cada País é convidado a estar presente no “seu quarto” com um Quadro de Nossa Senhora de Schoenstatt, uma Cruz ou outro objecto precioso típico do respectivo País.

A elaboração da Imagem da MTA, da Cruz e de uma outra Imagem é deixada à livre fantasia de cada País.

Estamos mesmo curiosos por saber:

Como será representada a moldura da Imagem da MTA? Qual é a Cruz típica de um País? Que imagem fala de um País?

Uma imagem do Santuário Nacional? Uma imagem do Patrono/da Patrona do País? A imagem de uma atracção arquitectónica, de um monumento nacional ou de uma maravilha da natureza?

“Já tenho uma ideia. A Argentina leva uma imagem do Papa Francisco que, é o melhor que demos ao Mundo”, esplica uma colaboradora de schoenstatt.org, que fez a tradução. Veremos se se consegue entusiasmar o resto do Movimento de Schoenstatt.

Os representantes dos diversos Países podem trazer os seus objectos para as Celebrações Jubilares de Outubro de 2014 (ou numa visita posterior). Quem, depois residir num destes quartos “residirá” também no coração e na vida de um País específico com a sua Missão e Cultura completamente originais.

E, pode-se construir juntos, também, o resto do quarto

Alguns Países financiam o seu quarto (desde 40.000 euros, para um quarto individual/ até 50.000 euros para um quarto duplo), para se pertencer ainda mais, a Belmonte. Alguns Países já o pagaram, nalguns casos completamente – Suiça, Alemanha, República Checa. Agora, só precisam de ver como realizar a Imagem da MTA, a Cruz e “a terceira Imagem”. O quarto das Filipinas também está largamente financiado – graças à oferta de alguém que está fortemente ligado a este País. E, o pequeno grupo jubilar dos peregrinos das Filipinas será, provavelmente , o primeiro a trazer a sua Imagem da MTA, a sua Cruz e, – estamos mesmo curiosos – a terceira Imagem. E, seguramente, outro tanto, provém, de uma doação pessoal – com um País e a sua cultura (de Schoenstatt) – algum contributo para Países como Nigéria ou Burundi. E, como expressão do desejo de construir juntos esta Casa, como Família de Schoenstatt Internacional.

De facto, este Centro Internacional, no Coração da Igreja, é a Dádiva do Movimento de Schoenstatt, de todo o mundo, ao seu Fundador e à Igreja. Belmonte deverá ser a Dádiva de todos os Países, uma Casa de todos os Povos e Culturas, na Aliança de Amor. Onde cada um pode ser como é, e todos habitam sob um só tecto e todos se sentem em casa, estando juntos, estando próximos, estando unidos.

Porque Cristo não anula as culturas. E, também não, a Aliança de Amor.

 

Para mais informação (e segura possibilidade de fazer donativos online): www.offerta.roma-belmonte.info


Original: alemão – Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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