Posted On 2014-08-30 In Francisco - Mensagem

Ele verá em nós pedras vivas com as quais construir a sua comunidade

org. Todos dentro da Igreja, e muitos fora dela, fiéis ou não, têm recebido suas palavras claras e cheias de esperança, muito motivadoras, para assumir a responsabilidade que temos para construir um mundo conforme a vontade de Deus, na força do Espírito e no caminho de Cristo. Cardeais e bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, noviços e seminaristas, famílias, jovens e idosos, comunidades e instituições têm recebido a proposta de sair “às ruas”, de levar não uma esperança utópica, mas concretizada em atos, em projetos evangelizadores de vida do ser humano, esteja onde estiver; mesmo que na “periferia”, com todos os riscos e perigos envolvidos. Prefiro uma igreja acidentada porque sai a servir, do que uma Igreja enferma por fechar-se em si mesma, ele nos repete constantemente. Testemunho de tudo isso está disponível em schoenstatt.org onde, semana a semana, são apresentados textos que nos impulsionam em nossa própria peregrinação rumo ao jubileu de 2014. Sem dúvida, uma vez que somos Igreja, essas palavras também são dirigidas a todos nós. Como se alegria o Fundador com esse impulso missionário que nos é presenteado a partir do próprio coração da Igreja! (P. José María García)

Semana 33/2014

Um cristão sabe dar. A sua vida está cheia de singelos gestos de generosidade para com os outros.

Tweet @pontifex, 23.08.2014

Oremos para que se ponha fim à violência insensata e por um amanhecer de paz e de reconciliação entre todos os membros da família humana.

À família de James Foley, 25.08.2014

Uma vez, na Diocese que tinha antes, ouvi um comentário interessante e bonito: falava-se de uma idosa que tinha trabalhado toda a sua vida na paróquia. E uma pessoa que a conhecia bem disse: “Esta mulher jamais falou mal de ninguém, nunca participou de mexericos, tinha sempre um sorriso”. Uma pessoa assim poderia ser canonizada amanhã! É assim, é belo isto, um bonito exemplo.

Audiência Geral, 27.08.2014

Jesus tem a intenção de dar vida à «sua» Igreja, um povo assente não já na descendência, mas na, ou seja, na relação com Ele mesmo, uma relação de amor e de confiança. A nossa relação com Jesus constrói a Igreja. E por conseguinte, para dar início à sua Igreja Jesus tem necessidade de encontrar nos discípulos uma fé sólida, uma fé «confiável». É isto que Ele deve averiguar nesta altura do caminho. O Senhor tem em mente a imagem do construir, a imagem da comunidade como um edifício. Eis por que motivo, quando ouve a profissão de fé pura de Simão, o designa rocha» e manifesta a intenção de construir a sua Igreja sobre aquela mesma fé.

Ângelus, 24.08.2014

O Evangelho de hoje interpela também cada um de nós. Como está a tua fé? Cada um responda no seu próprio coração. Como está a tua fé? Como encontra o Senhor os nossos corações? Um coração sólido como a pedra, ou um coração arenoso, ou seja duvidoso, desconfiado, incrédulo? No dia de hoje far-nos-á bem pensar sobre isto. Se o Senhor encontrar no nosso coração uma fé não digo perfeita, mas sincera, genuína, então Ele verá em nós pedras vivas com as quais construir a sua comunidade. A pedra fundamental desta comunidade é Cristo, única pedra angular. Por sua vez, Pedro é pedra, enquanto fundamento visível da unidade da Igreja; mas cada baptizado é chamado a oferecer a Jesus a própria fé, pobre mas sincera, para que Ele possa continuar a construir a sua Igreja hoje, em todas as partes do mundo. Também nos nossos dias muitas pessoas pensam que Jesus é um grande profeta, um mestre de sabedoria, um modelo de justiça… E ainda hoje Jesus pergunta aos seus discípulos, ou seja, a todos nós: «Mas vós, quem dizeis que Eu sou?». O que responderemos? Pensemos nisto. Mas sobretudo rezemos a Deus Pai, por intercessão da Virgem Maria; oremos a fim de que Ele nos conceda a graça de responder, com um coração sincero: «Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo». Esta é uma confissão de fé, este é precisamente «o credo». Repitamos juntos três vezes: «Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo».

Ângelus, 24.08.2014

“Que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21). A Igreja procurou desde o princípio realizar este propósito, que é tão querido por Jesus. Os Atos dos Apóstolos recordam-nos que os primeiros cristãos se distinguiam pelo facto de terem “um só coração e uma só alma) (Act 4,32); o apóstolo Paulo, depois, exortava as suas comunidades a não se esquecerem de que eram “um só corpo” (! Cor 12, 13) No entanto, a experiência revela-nos que se cometem muitos pecados contra a unidade. E não pensemos unicamente nos cismas, mas também nas faltas muito comuns cometidas nas nossas comunidades, nos pecados «paroquiais», nos pecados que se cometem nas paróquias. Com efeito, às vezes as nossas paróquias, chamadas a ser lugares de partilha e de comunhão, são tristemente marcadas por invejas, ciúmes, antipatias… E as bisbilhotices estão ao alcance de todos. Quantas intrigas há nas paróquias! Isto não é bom. Por exemplo, quando alguém é eleito presidente de uma associação, tagarela-se contra ele. E se uma outra pessoa é eleita presidente da catequese, as outras mexericam contra ela. Mas esta não é a Igreja! Isto não se deve fazer, não devemos agir assim! É necessário pedir ao Senhor a graça de não agir deste modo. Isto acontece quando aspiramos aos primeiros lugares; quando nos pomos a nós mesmos no centro, com as nossas ambições pessoais e com os nossos modos de ver a realidade, quando julgamos o próximo; quando observamos os defeitos dos irmãos, e não as suas qualidades; quando atribuímos maior importância ao que nos divide, do que àquilo que nos une…

Audiência Geral 27.08.2014

Deixemos ressoar no nosso coração estas palavras de Jesus: «Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!» (Mt 5, 9). Peçamos sinceramente perdão por todas as vezes que constituímos ocasião de divisão ou de incompreensão no seio das nossas comunidades, conscientes de que não chegaremos à comunhão, a não ser através de uma conversão contínua. Em que consiste a conversão? Consiste em pedir ao Senhor a graça de não bisbilhotar, de não criticar, de não fazer mexericos, de amar a todos. É uma graça que o Senhor nos concede. É nisto que consiste a conversão do coração.

E peçamos que o tecido diário dos nossos relacionamentos possa tornar-se um reflexo cada vez mais bonito e alegre da relação entre Jesus e o Pai.

Audiência Geral, 27.08.2014

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