Posted On 2015-05-02 In Francisco - Mensagem

Essa coragem apostólica de ser portadores de vida e não fazer de nossa vida cristã um musseu de recordaçoes

Todos os setores da Igreja, e outros tantos fora dela, crentes ou não, têm recebido as palavras claras e esperançosas, muitas vezes motivadoras de Francisco, para se assumir a responsabilidade que todos temos de construir um mundo de acordo com a vontade de Deus, na força do Espírito e no caminho de Cristo. Cardeais e bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, noviços e seminaristas, famílias, jovens e idosos, comunidades e instituições têm recebido essa proposta de sair “às ruas”, levando não uma esperança utópica, mas aplicada a gestos concretos, em projetos evangelizadores de vida ao ser humano, esteja onde estiver; e se estiver na “periferia”, ali mesmo, com todos os riscos e perigos que isso acarreta. Prefiro uma igreja acidentada porque sai a servir, do que doentia por fechar-se em si mesmo, nos repete constantemente. Testemunho de tudo isso está no anexo de schoenstatt.org onde, semana a semana, são publicados textos que nos impulsionam em nossa própria peregrinação rumo ao Jubileu 2014. Sem dúvida que, sendo nós Igreja, essas palavras também são dirigidas a todos nós. Como nosso Pai e Fundador se alegraria com esse impulso missionário que nos é oferecido do coração da própria Igreja! (Pe. José María García).


Para ajudar o próximo a crescer na fé, seguindo um caminho de proximidade do Senhor, deve-se experimentar na primeira pessoa a bondade e a ternura de Deus. De fato, nós somos movidos pelo desejo de oferecer misericórdia quando experimentamos o amor misericordioso do Pai por nós mesmos (cf. ib. Evangelii Gaudium, 24). O Senhor quer encontrar-se conosco, habitar em nós, ser nosso amigo e irmão, nosso mestre que nos mostra o caminho a seguir para chegar à felicidade. Ele não pede nada em troca; apenas pede para recebê-lo, porque o amor de Deus é gratuidade, é puro dom.

Audiência para o Movimento de Movimento de Cursilhos da Cristandade, 30/04

Ele nunca esquece; nós, porém, nós esquecemos nosso encontro com Jesus. E esta seria uma bela tarefa para fazer em casa: pensar em quando, de verdade. senti o Senhor próximo de mim. Quando senti que devia mudar de vida, ou ser melhor, ou perdoar uma pessoa? Quando senti que o Senhor me pedia algo? Quando encontrei o Senhor? Porque nossa fé é um encontro com Jesus. Este é o fundamento de nossa fé: “hoje, como Saulo, encontrei Jesus”. “Quando o Senhor me disse algo que mudou minha vida ou me convidou a dar esse passo em minha vida?”. Esta é uma bela oração e recomendo-lhes que a rezem todos os dias. Quando você se lembrar, alegre-se com isso, com essa lembrança que é uma lembrança de amor. Outra bela tarefa é a de ler os Evangelhos e ver tantas histórias. Ver como Jesus encontra as pessoas, como escolhe os apóstolos, como ali existem tantos encontros com Jesus. Talvez alguém se pareça comigo. Cada um tem alguém semelhante a si.

24/4/2015. Sta. Marta

Realmente é um trabalho criativo diante de um sistema educativo que não tem capacidade para reagir; geralmente, existem exceções; considerando pelo menos o que eu conheço na América Latina e em algumas partes da África. Esta proposta abre horizontes, é criativa… além disso, essa educação das três linguagens coordenadas: a linguagem da mente, a linguagem do coração e a linguagem da mão, do trabalho, tudo coordenado… O segredo está na pessoa humana e em Deus; Deus semeou no coração humano tantas possibilidades e quando uma sociedade esconde Deus e tira a pessoa humana do centro, terminamos na cultura do descarte; por isso, todas as coisas me envolvem.

23/4/2015. Apresentação da 2a Etapa de Scholas Occurrentes

Ver o mundo com os olhos de Deus Criador: a terra é o ambiente a defender e o jardim a cultivar. A relação dos seres humanos com a natureza não deve ser orientada pela avidez, pela manipulação e a exploração; pelo contrário, deve-se conservar a harmonia divina entre as criaturas e o criado na lógica do respeito e do cuidado, para colocá-la a serviço dos irmãos, também o serviço às gerações futuras.

22/4/2015. Jornada Mundial da Terra

Eu os encorajo a irem “sempre mais além”, fiéis ao seu carisma! A manter vivo o zelo, o fogo do Espírito que sempre impulsiona os discípulos de Cristo a ir ao encontro dos que estão longe, a “sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (ibid. 20). Como é belo anunciar a todos o amor de Deus que salva e dá sentido à nossa vida! Ajudar os homens e mulheres de hoje a descobrirem a beleza da fé e da vida da graça que se pode viver na Igreja, nossa mãe! Eles se tornarão dóceis, em atitude de humildade e confiança na orientação dessa santa mãe, que sempre busca o bem de todos seus filhos; se estão em sintonia com seus Pastores e unidos a eles na missão de levar a todos a alegria do Evangelho.

Audiência para o Movimento de Movimento de Cursilhos da Cristandade, 30/04

Sem oração, não há lugar para o Espírito. Pedir a Deus que nos envie esse dom: “Senhor, dá-nos o Espírito Santo, para que possamos discernir, em cada tempo, o que devemos fazer”, que não é sempre o mesmo. A mensagem é a mesma: a Igreja segue adiante, a Igreja segue adiante com essas surpresas, com essas novidades do Espírito Santo. É preciso discerni-las; e para discerni-las, é preciso rezar, pedir essa graça. Barnabé estava cheio do Espírito Santo e o entendeu imediatamente; Pedro percebeu e disse: “Porém, quem sou eu para negar o Batismo?”. É Ele quem faz com que não comentamos erros. “Porém, Padre, para que intrometer-se em tantos problemas?”.

Missa em Sta. Marta, 28/4/2015

Senhor, Tu que estás aqui conosco, na Eucaristia, Tu que estarás dentro de nós, dando-nos a graça do Espírito Santo. Dá-nos a graça de não ter medo quando o Espírito, seguramente, me disser para dar um passo adiante! Nesta Missa, peçamos esta coragem, esta coragem apostólica de sermos portadores de vida e não fazer de nossa vida cristã um museu de recordações.

Missa em Sta. Marta, 28/4/2015

Evangelii Gaudium

Audiência para Schoenstatt

Textos oficiais

Original em espanhol. Tradução: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

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