Posted On 2013-07-31 In Francisco - iniciativos e gestos

Schoenstatt e JMJ – não apenas uma coincidência

JMJ-BRASIL, Sarah-Leah Pimentel. A Jornada Mundial da Juventude está em meu sangue. Depois de ter sido voluntária por Schoenstatt na JMJ de 2005, passei a observar as atividades com interesse especial. E não foi diferente com a Rio 2013. Além disso, muitos de meus amigos estão no Rio e fazem constantes atualizações pelo Facebook e pelo Twitter; assim fica mais fácil sentir o que está acontecendo por lá. A campanha das redes sociais da JMJ Rio 2013 tem sido extraordinária para nos atualizar com tudo o que o Papa Francisco está fazendo e falando. Contudo, acima de tudo, gosto de ler as palavras do Papa Francisco. E reconhecer cada vez mais o que ele está falando para nós a respeito de solidariedade, que nos remete à solidariedade da Aliança que selamos em Schoenstatt.

A JMJ Rio 2013 é diferente

O Papa Francisco fala uma linguagem que nós, como Igreja, talvez tenhamos esquecido, em razão do mundo no qual, nas últimas décadas, as pessoas têm sido por demais centradas em si mesmas. É isso que o Papa tem, insistentemente, procurado despertar em nós – o chamado do Vaticano II para levar a Igreja ao mundo e ao coração das pessoas. Naturalmente, em Schoenstatt, já vivíamos esse chamado antes do Vaticano II; continuamos sendo chamados para viver nossa Aliança de Amor para e com todos os filhos e filhas de Deus.

Porém, eu acho que ainda há mais. A forte e maciça presença de Schoenstatt durante a JMJ não pode ser simples coincidência. Deus colocou nosso Pe. Alexandre Awi de Melo (uma das peças-chaves que, há quatro anos, marcou nossa Conferência 2014) bem ao lado do Santo Padre, como seu tradutor, nessa peregrinação – ele próprio escolheu pessoalmente o Pe. Alexandre. Atualmente, existem dois Santuários Filiais no Rio de Janeiro; li que Papa Francisco passou pelo Santuário Peregrino ontem e o abençoou do carro onde estava. Alguns membros dos grupos da África do Sul que estão na JMJ me contaram que eles podiam ver Schoenstatt em todos os lugares por onde passavam.

Será que somos colaboradores do Papa Francisco?

Será que essa não é uma mensagem para nós, a Família Internacional de Schoenstatt? Talvez o Padre Kentenich e nossa querida Mãe estejam, do céu, chamando cada um de nós para seguirmos os passos do Pe. Alexandre – para estar ao lado de Francisco e ajudá-lo em sua missão pela Igreja. Ajudá-lo com nossas orações, mas também com nossa vasta experiência de viver em aliança solidária, a mesma solidariedade que o Papa Francisco tem tanto falado durante estes dias.

Talvez possamos sonhar mais ainda. Voltando a 2009, a Conferência 2014 decidiu que faríamos celebração de nosso jubileu também em Roma, para “renovar nosso compromisso com ela e acentuar nosso caráter missionário. Levamos os frutos de nossos Santuários e nossos projetos apostólicos como presente e pedimos ao Santo Padre que nos envie”. (Mensagem 2014)

Talvez o presente que trazemos sejamos nós mesmos. Colocamo-nos à disposição do Papa Francisco para trabalhar pela nova Igreja formada por “santos que usam jeans e tênis”. Imaginem ir à Roma no próximo ano e pedir ao Papa Francisco que nos envie para sermos seus colaboradores?

Será que isso não significa o cumprimento do que está escrito na sepultura do Fundador: Dilexit Ecclesiam? Será que essa não é a mensagem final do Padre Kentenich para nós, conclamando-nos a, como ele, amarmos a Igreja?

Será que a “aliança solidária”, a aliança da solidariedade com nosso Santo Papa Francisco não pode realmente ser nosso presente para 2014?

Tradução: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

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