Posted On 2014-10-21 In Artigos de Opinião

Agora, já; O louvor mais schoenstatteano!

EM POUCAS PALAVRAS, Pe. Joaquín Alliende L. Depois do silêncio dos canhões da Segunda Guerra Mundial, mal era possível peregrinar a Schoenstatt, a Juventude Masculina reuniu-se à sombra do Santuário. Nesse encontro fortaleceu-se uma necessidade de gratidão. O muito recebido tinha um foco simbólico: o facto de que nem Hitler, nem a guerra tinham conseguido destruir o Santuário. Foi, então, quando um antigo desejo do Fundador se transformou em programa para o futuro imediato. O nosso Pai tinha dito: “ a partir do pequeno Santuário do vale, ergueremos no alto do monte uma Catedral de Louvor e Gratidão à Santíssima Trindade”. A faísca excitou os corações. As palavras do Fundador tiveram ecos. Os Jovens decidiram começar a ansiada Catedral pelo que, eles julgavam ser mais urgente. Impôs-se uma ideia simples e apaixonante: “nós seremos os primeiros”. De entre as ruínas da nossa Pátria juntaremos desperdícios de metal”.Fundi-los-emos e os jorros quentes do bronze serão despejados em moldes de sinos cantarinhos”. Quando estiverem prontos pendurá-los-emos nuns postes simples, atrás da Casa da Aliança, onde uma pedreira abandonada deixava uma clareira no bosque. Pelos anos cinquenta costumávamos fazê-las tocar. A amálgama do bronze era muito deficiente e, a harmonia, ainda pior. Esse campanário foi um mimo vivo à Mãe, Rainha e Vencedora. Foi eloquente presságio do nosso formoso templo dedicado à Santíssima Trindade, de onde, o nosso Pai aguarda a Ressurreição.

Que salmo, que hino será o que José Kentenich cantará como louvor no dia de hoje, neste sábado 18 de Outubro de cem anos de Aliança? Com certeza o nosso Pai cantará com José Engling, Gertrud von Bouillon, a Irmã Maria Emília, o Pe. Franz Reinisch, o Beato Karl Leisner, os nossos Sacerdotes mártires de Dachau já beatificados, as Senhoras de Schoenstatt perseguidas pelo ódio mortífero da Gestapo, o casal Friedrich e Helene Kühr, o engenheiro Mário Hiriart, o peregrino João Pozzobon, o clarividente , Pe. Hernán Alessandri, o nosso Seminarista diocesano, mártir da reconciliação no Burundi …

Qual será o texto mais oportuno para esse coro ao que se juntam hoje vozes e mais vozes dos cinco continentes?

Se alguém pudesse recordar uma sugestiva indicação do Fundador. “Tudo o que temos em Schoenstatt, os nossos Santuários, os nossos sistemas pedagógicos e ascéticos, as nossas organizações … apontam para um mesmo fogo de Aliança. Tudo o que Schoenstatt é, foi-nos dado para podermos rezar bem o Pai Nosso”.

Por isso, a melhor, a mais apropriada oração de Aleluia e Hossana neste 18 de Outubro Santo, é o Pai Nosso. A “oração do Senhor” desvenda o Coração de Jesus Cristo. É a oração mais genuinamente mariana. Ao mesmo tempo a mais schoenstatteana que podemos pronunciar. De per si, é a nossa oração pelos cem anos vividos. E, pelos cem anos que a Misericórdia do Céu nos promete para melhor servir a Igreja no mundo secular. “Hossana” no vale de Schoenstatt. “Aleluia” em frente aos túmulos de S. Pedro e S. Paulo, de S. Vicente Pallotti, dos mártires romanos, de todos os Fundadores. Magnificat! Santificado seja o Teu Nome Trinitário!

Venha a nós, por nós, sem estreiteza, mais forte que o medo e o nosso pecado. Venha a nós e, por nós, o Reino , pecadores obstinados! Amén.

P. Joaquín Alliende L.

Original: espanhol – Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa. Portugal

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