Posted On 2014-06-29 In Artigos de Opinião

“Isto é a quinta-essência de Schoenstatt”

EM POUCAS PALAVRAS, Pe. Joaquín Alliende Luco. O Fundador e Günter Boll visitavam uma casa da Comunidade Sacerdotal do Verbo Divino. São recebidos cordialmente e, durante a visita às instalações, vão-lhes, também, explicando o sentido de algumas representações religiosas. Já no caminho de regresso, o nosso Pai comenta a Günter:”Vimos numerosas imagens do Espírito Santo”. E, acrescentou: “Nas nossas Casas não poríamos tantas representações de Uma das Três Pessoas. Nós podemos dar ênfase, por algum tempo, ao vínculo a Uma delas, mas sempre em relação ao dinamismo contínuo de Deus Uno em Três”.

Günter, já então, lúcido teólogo, nunca esqueceu esta observação, muito actual ao celebrarmos o Centenário, visto que, a nossa forma específica de contemplar e viver o Mistério Trinitário, estará no centro das próximas grandes celebrações, em Schoenstatt e, em Roma. Em ambos lugares receberemos a chamada Cruz da Missão. Este será o sinal do nosso carisma identificador ao serviço do Povo de Deus.

No metal deste crucifixo aparecem: o olho simbólico do Pai; o Corpo morto-ressuscitado de Cristo e o Espírito Santo que brota da Chaga feita pela lança, segundo o texto de S. João:”E, no mesmo instante saiu Sangue e Água” (Jo 19,34). Maria com o Cálice levantado, é um ícone pessoal do seu próprio mistério e é um ícone esponsal da Igreja, nova Eva junto ao novo Adão. Logo, o memorial missionário do nosso Centenário, será uma bela imagem trinitária, patrocêntrica, crística,espiritífora da Igreja marianamente co-redentora do mundo.

Claro que Schoenstatt é cristocêntrico, mas preferimos dizer:”Schoenstatt é cristomístico”, acentuando e manifestando o nosso viver enxertados bem fundo na Pessoa de Jesus Cristo, girando sempre à volta da Pessoa Centro, que é o Pai. Movemo-nos neste Círculo Infinito na Pessoa do Filho, somos “filhos no Filho”, impelidos pelo hálito de alma e fogo do Espírito Santo.

Desde 18 de Outubro de 1914, Schoenstatt, ao ser kentenichiano, pronuncia a sua identidade carismática, rezando com dois versículos que o Fundador chamou”quinta-essência da nossa espiritualidade”: “Une-nos em santa tri-unidade e, assim, caminharemos no Espírito Santo rumo ao Pai” (RC 172).

Pe. Joaquín Alliende L.

A Cruz da Unidade

Original espanhol: Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa. Portugal

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