EM POUCAS PALAVRAS, Pe. Joaquín Alliende. No verão europeu de 1977 choveu muito. Com um pano de fundo de água cinzenta, o Pe. Alex Menningen, o discípulo mais chegado ao Pe. Kentenich, conduziu um trabalho de investigação sobre o “Movimento Popular de Peregrinos de Schoenstatt (MPP)”. No final, a modo de encerramento das semanas de elaboração, disse: “Há um perigo que ameaçará sempre Schoenstatt: uma postura elitista, que transforma as nossas comunidades de dirigentes e de militantes em núcleos selectivos e auto-referentes. Na prática, isto significa fazer do MPP um corpo anémico e intranscendente”.
Schoenstatt quer ser uma eclesiología aplicada, promissora, uma vivência comunitária que provoca esperança missionária, até mesmo, nos ambientes mais descristianizados. Por outro lado, a complexidade objectiva do Povo de Deus, deveria ser, para nós, variedade e riqueza, não complicação burocrática, enfastiante e paralizante.
Naquela tarde, o Pe. Alex explicou umas categorias por ele formuladas:” Há um “Schoenstatt organizado”, o qual inclui os Institutos, as Uniões e a Liga. E, há um “Schoenstatt não organizado”, o amplo Movimento de Peregrinos”. Este, deveria contribuir decisivamente, a partir do Santuário, para uma “mobilização geral” dos católicos chamados a ser, em todos os cantos da história, fermento, sal e luz. Preciso é dizer, que o Santuário é um epicentro da acção do Espírito Santo, que dinamiza, em raios cada vez mais amplos, a graça que Jesus mereceu com a Sua morte, para todos os Homens.
O MPP é o instrumento estrutural de Schoenstatt para tornar viável tão ambicioso propósito apostólico.
Neste contexto deveríamos estar gratos pela Campanha da Virgem Peregrina excelente e fecunda estratégia de Deus para alargar o MPP.
É possível que alguns queiram acrescentar uma pregunta, neste 2014: A afluência de peregrinos aos nossos Santuários, é o MPP que o nosso Pai sonhava?
