SANTUÁRIO ORIGINAL, Santiago Goyeneche •
São uma pequena América Latina a viver na Europa, a respirar a origem de Schoenstatt, o seu presente, todos os seus tesouros, tentando contribuir para um melhor porvir para o Movimento, para a Igreja e para o mundo. Vinte membros da Juventude Masculina de Schoenstatt da América Latina vão viver cinco semanas na “Haus Regina”, a Casa do Instituto Nossa Senhora de Schoenstatt. Trabalharão na Bundesheim (Casa da Aliança) realizando várias actividades e trabalhos em torno do Santuário Original e da sua Pastoral. Os vinte vão estudar o Pe. Kentenich, aquilo em que acreditou, o que tentou, os triunfos e os fracassos e, vão visitar os lugares históricos de Schoenstatt na Alemanha. Esperam continuar a formar-se, debatendo, duvidando e construindo a partir da diferença e da igualdade que os une. Querem ser a Escola de Dirigentes Internacional da Juventude Masculina.
Vão-se tornando família
Esperando a chegada de todos, entre os dias 9 e 11 de Julho, começam o trabalho na Bundesheim, preparam o espaço, limpam e acondicionam um pouco o local. E, pouco a pouco vão-se tornando família. Festejaram o aniversário de um dos seus irmãos, falam sobre o seu Schoenstatt em cada uma das suas especificidades.
Durante os três primeiros dias, um efeito colateral é o movimento, a gritaria, as canções, as piadas, actuações e dança à volta do Santuário Original. Esperam contribuir, pelo menos, com um pouco de vida que, dessa fonte brota e regressa para e a partir do mundo, das pessoas e de Deus.
Visitas
Visitaram três grandes Institutos. Os Padres de Schoenstatt, no monte Sião, com a sua vista quase mágica do vale e a sua casa labiríntica. As Irmãs de Maria, no Monte Schoenstatt, sempre atentas e sempre pequenas e magnânimas. E, também as Senhoras de Schoenstatt, a sua Capela e pessoas cheias de um céu aberto.
Viram o Dilexit Ecclesiam talhado na pedra. Tiveram Kentenich muito presente, por um bocado. Apresentaram-se. Gritaram tanto quanto puderam, sentaram-se já várias vezes na mesa do Rei Artur. E, assim, surgem as grandes conversas, sobre os Ramos, os países, o feminismo, o agir político, a militância, os gostos pessoais, as brincadeiras, os abraços, as zangas, cada uma das suas famílias se faz presente, cada história é valiosa para o resto e, lentamente, se mistura com a história do seu Schoenstatt e ele com eles.
Original: espanhol (17/7/2017). Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal