Posted On 2013-11-06 In Schoenstatteanos

A páscoa de Cedric Moller, o sinal que marcou a rota no início do Ano Jubilar

CHILE, Carmen Rogers. Partiu na vigília do grande dia. É o primeiro peregrino rumo ao 18 de outubro de 2014. E marca, como tem marcado toda a história de Schoenstatt do Chile, como fundamento, fundador, guia e pai.

 

 

 

Em sua homilia nos funerais, Pe. Mariano Irureta disse com simplicidade e clareza: “Cedric sempre foi o primeiro.  Ele foi um dos primeiros que se enraizou e acreditou nesta terra santa de Bellavista; amou-a com profundo amor; em seus grupos (seu querido grupo do Santo Graal: ele era o mais jovem, o mais alto); em suas pessoas (Mario Hiriat), nos ideais de santidade e de missão.  Viveu com a consciência de missão a santidade da vida diária em meio ao mundo e esforçou-se por fazer de seu trabalho um espaço onde se concretizava a realidade do Evangelho”.

Fundador do Ramo dos Casais, do Instituto das Famílias e apoio constante para todos e cada um das comunidades, Cedric era o símbolo presenteado por Deus para abrir as portas do Santuário que tanto amou.  Para iniciar o caminho jubilar, vimos que ele deu o primeiro passo; conhecemos pessoalmente um fundador e um pai, a exemplo de nosso Pai e Fundador, que o educou.

“Se realmente queres conhecer o Pai, é preciso escutar o casal Moller”

Era um dia de chuva torrencial; nestes anos, para chegar a Bellavista, era preciso (na opinião dos pais) confiança cega e irresponsável  na Divina Providência.

Queria conhecer esse pai que já admirava profundamente, porém não conhecia com o coração.  E me arrisquei; em meu pequeno 600, a água literalmente me chegava aos joelhos; porém, estive no Centro de Peregrinos na hora do encontro.

Cedric e María Teresa eram o centro da atenção dos poucos que chegavam.  E com palavras simples, brincando entre eles, começaram a nos cativar com a história deles.  A do Pai que recebeu seu ‘pequeno José Engling’ com um copo de leite, em Milwaukee.  E a do Pai que “como um imensa bigorna, destruía pouco a pouco, ou violentamente, meu orgulho e minha teimosia obstinada”, como repetia Cedric em seu testemunho.  E concluía: “ Nunca tinham me golpeado tão fortemente com a verdade.  Até que, lentamente, compreendi.  Durante uma tempestade ou um torvelinho, não se ajuda com mão suave”.

“Pôde levar a cruz, superar suas sombras, e se levantar como uma estrela luminosa, graças ao que o transformou e viveu como um filho do Pai e Fundador”, disse Pe. Mariano Irureta na homilia de seus funerais.

Original: Espanhol. Tradução para o Português: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

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