Posted On 2014-09-05 In Jubileo 2014

O presente jubilar da Família de Schoenstatt da Espanha – uma rede de santuários vivos

ESPANHA, org. Em sua projeção pastoral para o mês de julho de 2014, o Diretor do Movimento de Schoenstatt da Espanha, Pe. Carlos Padilla, oferece à Família de Schoenstatt da Espanha, e a todos os leitores de nossa página schoenstatt.org, um impulso importante e atual a serviço da vida e à peregrinação jubilar – a exatamente 100 dias do 18 de outubro de 2014.  Seu ponto de partida é o presente jubilar da Família de Schoenstatt da Espanha: formar uma rede de santuários vivos, uma rede de vida, uma rede missionária.  “Neste mês, queremos nos preparar como Família de Schoenstatt da Espanha para a consagração como rede de santuários vivos, o que acontecerá em 18 de setembro.  É o presente que queremos oferecer a Maria em outubro, como família espanhola”.  O ato de consagração será dia 18 de setembro, nos Santuários de Pozuelo e Serrano, depois da missa, à hora de sempre.  Em Valdoreix (Barcelona), será no sábado, dia 20 de setembro, às 19 horas.

 

Em 18 de setembro, consagramos a rede de Santuários vivos que queremos oferecer a Maria, em seu ano jubilar.

Neste mês, queremos preparar o coração para essa consagração.  Chegar a ser um Santuário vivo é o anseio do coração consagrado a Maria.  Ser Santuários vivos significa pertencer por inteiro a Maria, ser propriedade de Deus.  Nosso coração é terra santa.  Consagrar nosso coração como um santuário é reconhecer que, em nossa pequenez, Deus nos toma e nos faz propriedade sua.  Somos sagrados, o coração do próximo também é terra sagrada.  Somos um santuário de Maria, sagrado, vivo.  Deus e Maria habitam em mim, nos preenchem, até os cantos mais ocultos.  Posso me retirar para rezar com Deus em minha alma.  Implica abrir as portas, para que Ele nos invada por inteiro.  Assim, Deus sai ao encontro do outro em mim.

Somos chamados a entregar ao próximo as graças que recebemos no Santuário

A primeira graça que vivemos é o acolhimento.  No Santuário descansamos, porque Maria nos aceita exatamente como somos.  Ali colocamos nossa morada.  Ela nos conhece, não nos pede explicações, não pergunta, não acusa, se cala e espera, ama em silêncio, respeita nossos tempos.  Padre Kentenich nos lembra o ideal que precisa mover nossa vida: “O Senhor nos presenteou o coração de Maria como lar.  É um lar seguro, uma terra protegida, porque o próprio Deus o construiu assim para todos nós.  Quem vive ali, está seguro”. [1].  Em Maria, no Santuário, estamos seguros.  Ali descansamos.  Quantas vezes descansamos no Santuário!  Com quanta alegria deixamos em suas mãos nossos medos e preocupações!  Assim, gostaríamos que muitos pudessem descansar em nós.  Que nossa vida seja para muitos um lugar de repouso.  Que possamos acolher, como Maria acolhe.  E olhar o próximo como Ela olha para nós, com pureza de coração.

Em segundo lugar, queremos oferecer a graça da transformação em nossa vida.

Só o amor transforma o coração do ser humano.  Somos transformados pelo amor de pessoas concretas.  Experimentamos o amor de Maria na vida de cada um de nós e, assim, tudo começa a se transformar.  É um amor que converte a alma.  Um amor que nos tira de nossa mediocridade.  O amor que levanta, eleva, dá plenitude à vida.  O amor dignifica, tira o melhor de nossa alma, nos faz melhores.  Quando nos sentimos amados e aceitos, somos capazes de doar mais, queremos doar mais, não nos conformamos em ser medíocres.  A transformação não acontece por nossa vontade.  Assim, as conquistas são poucas.  A verdadeira transformação é Deus quem realiza em nós.  Com seu amor infinito.  O amor de Cristo transformou seus discípulos.  O amor de Cristo e de Maria, no Santuário, nos transformam.  Queremos oferecer nosso amor transformado nas mãos de Deus.  Nosso amor transformará outros corações.

Em terceiro lugar, queremos oferecer a Maria a graça do envio

Maria nos envia, a partir do Santuário.  Muitas vezes percebemos a necessidade de compartilhar o que vivemos.  Não nos aproximamos do Santuário para estar alegre, em paz, para sermos cristãos de aparência e assim conseguir que nada nos incomode.  Jesus quer que o mundo arda em chamas.  Quer que lhe entreguemos tudo e que não guardemos nada.  Dizia Padre Kentenich: “Quando eu, em minha entrega, reservo algo para mim, corro o risco de permanecer para sempre uma caricatura do que devia chegar a ser, de não realizar nunca o ideal que Deus planejou para mim ao me criar, de distorcer o ideal que Deus queria ver realizado em mim”[2].  Se não lhe entregamos tudo, corremos o risco de não deixar Deus atuar em nós.  Frustramos a obra de arte que Ele quer realizar em nossa vida.  Maria quer que saiamos, que vamos ao encontro do próximo que tanto precisa de seu amor.  Não quer que descansemos comodamente.  O Santuário filial não pode se mexer.  A pessoa deve mover-se para chegar ali.  Uma pessoa leva a outra até ali.  Um santuário vivo está sempre em movimento.  Não se cansa.  Age, se aproxima dos irmãos perdidos e sem esperança.  Somos um santuário vivo que chega ao mundo.

Ao mesmo tempo, todos, como Família de Schoenstatt, formamos um grande santuário vivo

Cada um contribui com algo diferente.  Nosso carisma pessoal, esse talento que Deus nos confiou, a semente que Ele quer que semeemos.  Quando abençoamos nosso Santuário-Lar em família, sugerimos que cada um pense em um símbolo do Santuário com o qual se identifica.  Que parte do Santuário queremos ser?  Qual é nossa contribuição, nosso ideal pessoal?  Todos formamos um santuário vivo.  Sem nós, o Santuário fica incompleto, falta algo, nossa forma original de amar, de entregar a vida.  Nessa rede de santuários vivos queremos deixar nossa digital pessoal, original, única.  Por uma foto ou um símbolo, expressamos nessa rede o que mais valioso queremos oferecer a Maria.  Qual é minha contribuição?  Coloco nela minha originalidade?  Todos somos parte dessa rede, desde o respeito e a aceitação de todos.

[1] J. Kentenich, Mi Santuario corazón (Meu Santuário-coração)

[2] J. Kentenich, Charla 1966 (Palestra de 1966)

Original em espanhol: Tradução para o Português: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

1 Responses

  1. Silvia Clara Agnes says:

    Por favor, em quais cidades existem Santuários na Espanha??

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