Posted On 2014-04-25 In Jubileo 2014

Que o mundo se torne Schoenstatt !

BURUNDI, Mariya Niyibizi. Após ter participado no Jubileu dos 100 anos da Aliança de Amor, na Diocese Ngozi, no norte do Burundi, tive bastante tempo   para meditar nesta profecia e desejo do nosso Pai, o Pe. Kentenich: “Que o mundo se torne Schoenstatt”. Impressionou ver a participação, em massa, dos schoenstatteanos, mas sobretudo, os sacrifícios feitos para este Jubileu. A maior parte teve que andar a pé mais de 4 horas sob um sol a pique. 400 schoenstatteanos, vindos de paróquias longínquas, foram alojados em casa de schoenstatteanos do centro de Ngozi. O grande encontro teve lugar no dia 13/04/2014, no liceu D. Bosco de Ngozi.

Participaram mais de 2000 schoenstatteanos  trazendo lenços, bandeiras e cartazes anunciando o acontecimento do dia, 5 sacerdotes, dois do Instituto Diocesano, um da União e dois da Liga. Tenhamos em linha  de conta que, era dia de trabalho, o que quer dizer que houve muitas ausências. Imaginem se fosse domingo. A organização estava impecável com  várias equipas em acção: Liturgia, Protocolo,Animação, Serviço, Segurança, Saúde ,…

Schoenstatt é  luz do mundo

Começou com uma animação no pátio da dita escola. Durou muito tempo porque quiseram esperar os que ainda vinham a caminho. Apesar do sol escaldante, a animação era tão esfusiante que ninguém queria parar. Tanto as caras das crianças, como as dos adultos, irradiavam uma alegria inexplicável ; sim, Schoenstatt é luz do mundo.

Quando já todos estavam presentes,  a equipa do Protocolo tentou dar um lugar, a cada um, numa capelinha que  tinha sido habilitada para a ocasião, o que não foi fácil. Finalmente mais de 300 pessoas ficaram em pé, ao redor da capela. Ainda bem, que o som era de qualidade.

A seguir a uma pequena oração inicial, o Director  Diocesano, Abade Damase tomou a palavra. Em primeiro lugar, agradeceu aos participantes o terem respondido ao convite. Em seguida,mencionou o que se tinha feito neste três anos de preparação, também, salientou 10 pontos que, podem caracterizar um schoenstatteano, neste ano jubilar. Em poucas palavras, sublinhou a santidade do quotidiano.

A seguir a ele, foi a vez da Irmã Maryia fazer uma pequena conferência, sobre a Aliança de Amor. A encerrar, o Director Nacional, Pe. Anicet Nyandwi, encorajou-os a fazerem muitas contribuições ao Capital de Graças, a entregarem-se  mais aos respectivos grupos, a entreajudarem-se, …

Renovação da Aliança

Antes da Missa sairam todos para participar na procissão que, durou 30 minutos. A Missa foi muito bem  animada por um coral schoenstatteano de Busiga. Presidiu à celebração o Director Diocesano, rodeado por 5 sacerdotes. Na homilia fez um paralelo entre as Leituras do dia e o acontecimento do Jubileu. Antes da Acção de Graças os participantes renovaram a Aliança de Amor, em conjunto , utilizando o Rito elaborado pela Central Nacional. O texto foi lido por um homem e por uma mulher.

Depois do Cântico final foram todos convidados, para uma refeição, no refeitório do liceu. Os schoenstatteanos, de uma mesma paróquia, partilhavam a mesma mesa. Como havia muita gente, fez-se dois turnos, uns ficaram na capela a rezar, enquanto os outros almoçavam.

Quando perguntei como tinham conseguido que a comida chegasse para todos, o responsável da cozinha respondeu-me que, também eles, agradeciam à MTA, pois tudo se passou num ambiente inexplicável, os alimentos foram oferecidos por um pequeno grupo e, os outros entregaram-se a outras actividades. Todos se sentem responsáveis pelo Jubileu, foi uma festa de caracter familiar, mariano, profundamente religioso.

Depois desta experiência, o comentário é:

  1. A MTA põe mãos à obra para conquistar as almas.
  2. Os schoenstatteanos estão conscientes das exigências que a MTA lhes põe, sobretudo na contribuição para o Capital de Graças.
  3. Schoenstatt é uma família unida no Coração da Mãe e, no coração do Pai.
  4. Schoenstatt é uma Obra de Deus projectada para a eternidade.

 

Agradeçamos à nossa MTA pelas maravilhas que realiza em Schoenstatt, nos quatro cantos do mundo.

Original: Francês  – Trad : Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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