PORTUGAL, Lena Castro Valente. “Schoenstatt, meine welt; meine welt (Portugal) soll Schoenstatt werden! Adsum. Tecum sum. Mphc. J.K.” – “Schoenstatt, o meu mundo; o meu mundo (Portugal) deve tornar-se Schoenstatt! Aqui estou. Sou Teu. Mphc. J.K.” Estas são palavras que o nosso Fundador escreveu, de seu punho e letra, referindo-se a Portugal, no dealbar da aventura da Fundação de Schoenstatt, no nosso país.
O Pai-Fundador conhecia a nossa História de nação Mariana, desde a sua fundação, em 1143, (Terra de Santa Maria), onde, em 25 de Março de 1640, Nossa Senhora foi coroada na Sua Imagem da Conceição, em Vila Viçosa, como Rainha de Portugal (esta Imagem data do século XIV e é feita em pedra).
O rei D. João IV tirou, literalmente, a coroa da cabeça e pô-la aos pés de Nossa Senhora. Desde aí nenhum rei português voltou a usar coroa porque, Ela, Maria, é que é a nossa Rainha.
Conhecia também a Mensagem de Fátima – tendo escrito e falado sobre o paralelo Schoenstatt/Fátima – por isso, na sua visão de profeta intuiu que, muito, poderíamos contribuir, nós, os portugueses, para a expansão e fortalecimento de Schoenstatt na Europa.
Schoenstatt em Portugal
A fundação de Schoenstatt, em Portugal, deu-se objectivamente, no verão de 1960, há 54 anos e, desde aí, surgiu uma história riquíssima, com os seus altos e baixos, claro, como todas as histórias em que um dos contraentes é o ser humano, mas onde a Mãe, como não podia deixar de ser, tem imperado com a Sua Fidelidade e Amor, construindo, em Aliança connosco, uma Comunidade Nova para um Homem que quer ser Novo, a exemplo do Ressuscitado.
Territorialmente, Portugal, agora, é um país pequeno mas, tem uma alma imensa e universalista que permitiu a expansão da Fé no orbe “tendo dado novos mundos ao Mundo” com as suas descobertas de novos continentes, fruto do nosso amor a Deus, de um secular e arreigado culto do Espírito Santo e de uma ciência e tecnologia muito avançadas.
Já temos 4 Santuários e comunidades em várias Dioceses que se têm vindo a formar por força da Campanha da Mãe Peregrina e das Missões Familiares. Temos, também, uma forte presença no meio universitário e, em Lisboa, desde há uns anos, foi fundado o Colégio de Santa Maria, que segue a pedagogia do nosso Pai.
Do que, resumidamente, fica dito acima, é lógico que, conscientes das Bençãos e Graças que temos recebido das mãos da nossa Querida Mãe queiramos, enquanto portugueses, fazer uma celebração no nosso país onde é mais fácil reunir, tanta e tanta gente que não vai poder estar, em Schoenstatt, em Outubro. Porém, para os que vão ter a graça de estar presentes no Santuário Original com toda a Família Internacional, a alegria ver-se-á enriquecida pelo encontro com os irmãos de Aliança provenientes das mais diversas culturas.
A Peregrinação anual a Fátima, a pé
Todos os anos a Família Portuguesa do Pai organiza uma peregrinação, a Fátima, a pé. São centenas os que fazem esta caminhada que, este ano, será de 2 a 4 de Maio. Partirão de Alcobaça, aonde chegam provenientes das várias Dioceses estando prevista a entrada em Fátima no dia 3 ao fim do dia. Nessa noite, encontrar-se-ão com aqueles que vão de carro ou camioneta.
Durante todo o Domingo, dia 4, realizar-se-ão diversas actividades, como, conferências, momentos de oração e reflexão, jogos, uma refeição partilhada e o dia terminará com a Santa Missa a que presidirá o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, o Sr. D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa.
Em Portugal, a MTA sai dos Seus Santuários para conquistar corações
Esta caminhada congrega, tanto schoenstatteanos como, gente que não pertence ao Movimento e que, na maior parte dos casos, acaba aderindo por se sentir tão acolhida e entusiasmada com a pedagogia de Schoenstatt. Deste modo, entre outros, se têm alargado, em Portugal, as fileiras dos que :”… se consagram a Schoenstatt, por inteiro…” (Rumo ao Céu,17)
