Posted On 2015-01-31 In Francisco - Mensagem

O amor de Deus rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença

org. Todos dentro da Igreja, e muitos fora dela, fiéis ou não, têm recebido suas palavras claras e cheias de esperança, muito motivadoras, para assumir a responsabilidade que temos para construir um mundo conforme a vontade de Deus, na força do Espírito e no caminho de Cristo. Cardeais e bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, noviços e seminaristas, famílias, jovens e idosos, comunidades e instituições têm recebido a proposta de sair “às ruas”, de levar não uma esperança utópica, mas concretizada em atos, em projetos evangelizadores de vida do ser humano, esteja onde estiver; mesmo que na “periferia”, com todos os riscos e perigos envolvidos. Prefiro uma igreja acidentada porque sai a servir, do que uma Igreja enferma por fechar-se em si mesma, ele nos repete constantemente. Testemunho de tudo isso está disponível em schoenstatt.org onde, semana a semana, são apresentados textos que nos impulsionam em nossa própria peregrinação rumo ao jubileu de 2014. Sem dúvida, uma vez que somos Igreja, essas palavras também são dirigidas a todos nós. Como se alegria o Fundador com esse impulso missionário que nos é presenteado a partir do próprio coração da Igreja! (P. José María García)

Cultura do encontro é cultura de aliança que cria solidariedade.

Audiência 25.10.2014

 

É fundamental o exercício da escuta. não é apenas uma condição necessária num processo de recíproca compreensão e pacífica convivência, mas também um dever pedagógico, para sermos “capazes de reconhecer os valores dos outros, compreender as preocupações que subjazem às suas reivindicações e fazer aparecer as convicções comuns”.

Encontro com o Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos, 26.01.2015

«Uma coisa é transmitir a fé e outra é ensinar a verdade da fé». Com efeito, «a fé é um dom. Não se pode estudar. Sim, estudamos as verdades da fé, para a entender melhor, mas com o estudo nunca alcanças a fé. A fé é um dom do Espírito Santo, é um presente, que vai além de qualquer preparação». «se não tivermos este cuidado, todos os dias, de reavivar este presente de Deus que é a fé», ela «debilita-se, dilui-se, acaba por ser uma cultura: “sim, sim, sou cristão…”, só uma cultura. Ou uma gnose, um conhecimento: “Sim, conheço bem todas as coisas da fé, conheço o catecismo”». Mas, perguntou o Papa, «tu como vives a tua fé? Esta é a importância de reavivar todos os dias este dom: torná-lo vivo»

Missa em Santa Marta, 26.01.

Deus não nos deu um espírito de temor. O espírito de timidez vai contra o dom da fé, não deixa que ela cresça, que siga em frente, que seja grande. E a vergonha é o «pecado» de quem diz: «Sim, tenho fé mas escondo-a, para que não se veja muito…». É aquela «fé – comentou o Pontífice – como dizem os nossos antepassados, “de água de rosas”. Porque sinto vergonha de a viver profundamente». Mas, afirmou, «esta não é fé». Nem timidez, nem vergonha. Então que coisa é? É um espírito de força, de caridade e de prudência. Isto é a fé.

Missa em Santa Marta, 26.01.2015

Antes de tudo, Deus perdoa sempre! Nunca se cansa de perdoar. Somos nós que nos cansamos de pedir perdão. Mas ele nunca se cansa de perdoar». A ponto que «quando Pedro pergunta a Jesus: quantas vezes devo perdoar, sete vezes?», a resposta que recebe é eloquente: «Não sete vezes mas setenta vezes sete». Ou seja, «sempre», porque é precisamente «assim que Deus perdoa: sempre» «se viveste uma vida com tantos pecados, tantas coisas más, mas no fim, um pouco arrependido, pedes perdão, ele perdoa-te imediatamente. Ele perdoa sempre».

Missa em Santa Marta, 23.01.2015

Não há pecado que ele não perdoe. Ele perdoa tudo: «Mas, Padre,eu não vou confessar-me porque fiz tantas coisas más, tantas daquelas coisas, pelas quais não obterei perdão… Não, não é verdade». .«se fores arrependido, perdoa tudo». E muitas vezes não te deixa falar: começas a pedir perdão e ele faz-te sentir aquela alegria do perdão antes que tu tenhas acabado de dizer tudo.

Missa em Santa Marta, 23.01.2015

Mas «muitas vezes as confissões parecem uma prática, uma formalidade», Bla, bla, bla…, bla, bla, bla…, bla, bla …onde tudo é «mecânico», mas assim, questionou o Pontífice, onde está «o encontro com o Senhor que reconcilia, que abraça e faz festa? É este o nosso Deus, tão bom». É importante também, evidenciou o Papa, «ensinar a confessar-se bem, de modo que as nossas crianças, os nossos jovens, aprendam» e recordem que «ir confessar-se não significa ir à lavandaria para que tirem uma mancha»: confessar-se «significa ir ao encontro do Pai que reconcilia, perdoa e festeja».

Missa em Santa Marta, 23.01.2015

O amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.

Mensagem para a Quaresma de 2015


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