Posted On 2015-01-06 In Francisco - Mensagem

A liberdade assusta-nos

org. Todos dentro da Igreja, e muitos fora dela, fiéis ou não, têm recebido suas palavras claras e cheias de esperança, muito motivadoras, para assumir a responsabilidade que temos para construir um mundo conforme a vontade de Deus, na força do Espírito e no caminho de Cristo. Cardeais e bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, noviços e seminaristas, famílias, jovens e idosos, comunidades e instituições têm recebido a proposta de sair “às ruas”, de levar não uma esperança utópica, mas concretizada em atos, em projetos evangelizadores de vida do ser humano, esteja onde estiver; mesmo que na “periferia”, com todos os riscos e perigos envolvidos. Prefiro uma igreja acidentada porque sai a servir, do que uma Igreja enferma por fechar-se em si mesma, ele nos repete constantemente. Testemunho de tudo isso está disponível em schoenstatt.org onde, semana a semana, são apresentados textos que nos impulsionam em nossa própria peregrinação rumo ao jubileu de 2014. Sem dúvida, uma vez que somos Igreja, essas palavras também são dirigidas a todos nós. Como se alegria o Fundador com esse impulso missionário que nos é presenteado a partir do próprio coração da Igreja! (P. José María García)

À medida que rezamos mais e deixamos o Espírito Santo atuar, vamos adquirindo essa santa liberdade de espírito, que nos leva a fazer coisas que dão um fruto enorme.

Liberdade de espírito. Que não é o mesmo que relaxamento, não, não é o mesmo. Não é algo vago, não é o mesmo. Não, não.

Liberdade de espírito supõe fidelidade e supõe oração.

Audiência 25.10.2014

 

Para acolher verdadeiramente Jesus na nossa existência e prolongar a alegria da Noite de Natal, o caminho é precisamente o que indica este Evangelho. Ou seja, testemunhar Jesus na humildade, no serviço silencioso, sem medo de ir contracorrente e pagar pessoalmente. E, sim nem todos estão chamados, como Santo Estevão, a derramar o seu próprio sangue, mas a todo o cristão é pedido que seja coerente, em cada circunstância, com a fé que professa.

Ângelus, 26.12.2014

A coerência cristã é uma graça que devemos pedir ao Senhor: ser coerentes, viver como cristãos. E não dizer sou cristão e viver como pagão. A coerência é uma graça que há que pedir hoje. Seguir o Evangelho é certamente um caminho exigente – mas belo, belíssimo! –  aquele que o percorre com fidelidade e valentia recebe o dom prometido pelo Senhor aos homens e mulheres de boa vontade.

Ângelus, 26.12.2014

Este é o verdadeiro Natal: a festa da pobreza de Deus que se despojou de si mesmo tomando a natureza de escravo (cfr. Fil 2,6); de Deus que se põe a servir à mesa (cfr. Mt 22,27). De Deus que se esconde dos inteligentes e dos sábios e que se revela aos pequeninos, aos simples e aos pobres (cfr. Mt 11,25); do “Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos…”

Encontro com a Cúria, 22.12.2014

Há sempre no nosso caminho existencial uma tendência a resistir à libertação; temos medo da liberdade e paradoxalmente, preferimos mais ou menos inconscientemente a escravidão. A liberdade assusta-nos porque nos põe perante o tempo e perante a nossa responsabilidade de o viver bem. A escravidão, pelo contrário, reduz o tempo a “momento” e assim sentimo-nos mais seguros, quer dizer, faz-nos viver momentos desligados do seu passado e do nosso futuro. Por outras palavras, a escravidão impede-nos de viver plena e realmente o presente, porque o esvazia do passado e fecha-o ante o futuro, frente à eternidade. A escravidão faz-nos acreditar que não podemos sonhar, voar, esperar.

Vésperas, 31.12.2014

No nosso coração aninha-se a nostalgia da escravidão, porque aparentemente nos dá mais segurança, mais que a liberdade que é muito arriscada. Como gostamos de estar enjaulados por tantos fogos artificiais, aparentemente muito lindos, mas que na realidade duram apenas pequenos instantes! E este é o reino do momento, isto é o fascinante do momento! Deste exame de consciência depende também, para nós os cristãos, a qualidade do nosso trabalhar, do nosso viver, da nossa presença na cidade, do nosso serviço ao bem comum, da nossa participação nas instituições públicas e eclesiais.

Vésperas, 31.12.2014

Os graves factos de corrupção, emergidos recentemente, requerem uma séria e consciente conversão dos corações, para um renascer espiritual e moral, assim como para um renovado compromisso para construir uma cidade mais justa e solidária, onde os pobres, os débeis e os marginalizados estejam no centro das nossas preocupações e das nossas ações de cada dia. É necessária uma grande e quotidiana atitude de liberdade cristã para ter a coragem de proclamar, na nossa Cidade, que há que defender os pobres e não defender-se dos pobres, que há que servir os débeis e não servir-se dos débeis!


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