Posted On 2014-08-20 In Francisco - Mensagem

Quem conhece Jesus, quem o encontra pessoalmente, permanece fascinado

org. Todos dentro da Igreja, e muitos fora dela, fiéis ou não, têm recebido suas palavras claras e cheias de esperança, muito motivadoras, para assumir a responsabilidade que temos para construir um mundo conforme a vontade de Deus, na força do Espírito e no caminho de Cristo. Cardeais e bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, noviços e seminaristas, famílias, jovens e idosos, comunidades e instituições têm recebido a proposta de sair “às ruas”, de levar não uma esperança utópica, mas concretizada em atos, em projetos evangelizadores de vida do ser humano, esteja onde estiver; mesmo que na “periferia”, com todos os riscos e perigos envolvidos. Prefiro uma igreja acidentada porque sai a servir, do que uma Igreja enferma por fechar-se em si mesma, ele nos repete constantemente. Testemunho de tudo isso está disponível em schoenstatt.org onde, semana a semana, são apresentados textos que nos impulsionam em nossa própria peregrinação rumo ao jubileu de 2014. Sem dúvida, uma vez que somos Igreja, essas palavras também são dirigidas a todos nós. Como se alegria o Fundador com esse impulso missionário que nos é presenteado a partir do próprio coração da Igreja! (P. José María García)

Semana 32/2014

Desejo que cada família redescubra a oração doméstica: isto também ajuda a compreenderem-se e a perdoar

Tweet de 31.07.2014

Assim é para o Reino de Deus: quem o encontra não tem dúvidas, sente que é o que procurava, o que esperava e que responde às suas aspirações mais autênticas. E é verdadeiramente assim: quem conhece Jesus, quem o encontra pessoalmente, permanece fascinado atraído por tanta bondade, tanta verdade, tanta beleza, e tudo numa grande humildade e simplicidade.

Ângelus, 27.07.2014

Procurar Jesus, encontrar Jesus, este é o grande tesouro. Quantas pessoas, quantos santos e santas, lendo com o coração aberto o Evangelho, se sentiram tão comovidos por Jesus, que se converteram a Ele. Pensemos em S. Francisco de Assis: ele já era cristão, mas um cristão “a água de rosas”. Quando leu o Evangelho, num momento decisivo da sua juventude, encontrou Jesus e descobriu o Reino de Deus, e então todos os seus sonhos de glória terrena se desvaneceram. O Evangelho faz-nos conhecer o Jesus verdadeiro, faz-nos conhecer Jesus vivo; fala-nos ao coração e muda-nos a vida. E então sim, deixamos tudo. Podeis mudar efetivamente o estilo de vida, ou continuar a fazer o que faziam antes, mas sois outro, renasceram: encontrastes o que dá sentido, o que dá sabor, que dá luz a tudo, também às fadigas, também aos sofrimentos e também à morte. Ler o Evangelho, ler o Evangelho. Temos falado disto. Lembram-se? Em cada dia ler uma passagem do Evangelho, e também trazer um pequeno Evangelho connosco, no bolso, na carteira. Tê-lo à mão. E ali, lendo uma passagem encontraremos Jesus.

Ângelus, 27.7.2014

Tudo adquire sentido quando ali, no Evangelho, encontrais este tesouro, que Jesus chama “o Reino de Deus”, ou seja Deus, que reina na vossa vida, na nossa vida; Deus que é amor, paz e alegria em cada homem e em todos os homens. Isto é o que Deus quer, é aquilo por que Jesus se deu a si mesmo até morrer numa cruz, para libertar-nos do poder da escuridão e transportar-nos para o reino da vida, da beleza, da bondade, da alegria. Ler o Evangelho é encontrar Jesus, é ter esta alegria cristã, que é um dom do Espírito Santo. A alegria de ter encontrado o tesouro do Reino de Deus transparece, vê-se. O cristão não pode ter a sua fé escondida, porque se reflete em cada palavra, em cada gesto, incluindo nos mais simples e quotidianos: surge o amor que Deus nos deu através de Jesus. Oremos, por intercessão da Virgem Maria, para que venha a nós e ao mundo inteiro o seu Reino de amor, de justiça e de paz.

Ângelus, 27.07.2014

Jesus dirigia-se aos que o escutavam com palavras simples, que todos podiam compreender… O que é o reino dos céus? Jesus não se preocupa em explicá-lo. Enuncia-o  desde o início do seu  Evangelho: “O reino dos céus está próximo”; também hoje está próximo no meio de nós, contudo não o expressa diretamente, mas por reflexo, narrando o atuar de um proprietário, de um rei, de dez virgens… Prefere deixá-lo intuir, com parábolas e semelhanças, manifestando sobretudo os efeitos: o reino dos céus é capaz de mudar o mundo, como o fermento oculto na massa; é pequeno e humilde como um grão de mostarda, que se tornará grande como uma árvore. As duas parábolas sobre as quais queremos refletir fazem-nos entender que o reino de Deus se torna presente na própria pessoa de Jesus. É Ele o tesouro escondido e a pérola de grande valor. Entende-se a alegria do agricultor e do comerciante: encontraram-no! É a alegria de cada um de nós quando descobrimos a proximidade e a presença de Jesus na nossa vida. Uma presença que transforma a existência e nos abre às exigências dos irmãos; uma presença que convida a acolher outra presença, também a do estrangeiro e a do imigrante. É uma presença acolhedora, alegre, fecunda, assim é o reino de Deus dentro de nós.

Homília em Caserta, 26.07.2014

Deus deixa-se encontrar seja como for, porque Ele é o primeiro que deseja encontrar-nos e procura encontrar-nos: veio para ser o «Deus connosco». E Jesus está entre nós, Ele está aqui hoje. Foi Ele quem o disse: quando estais reunidos em meu nome, Eu estou no meio de vós. O Senhor está aqui, está connosco, está no meio de nós! É Ele que nos procura, é Ele que se faz encontrar também por quem não o procura. Por vezes, Ele deixa-se encontrar nos lugares incomuns e em tempos inesperados. Quando encontramos Jesus ficamos fascinados, conquistados, e é uma alegria deixar o nosso habitual modo de viver, muitas vezes árido e apático, para abraçar o Evangelho, para nos deixarmos guiar pela lógica nova do amor e pelo serviço humilde e desinteressado. A Palavra de Jesus, o Evangelho. Faço-vos uma pergunta, mas não quero que respondais: quantos de vós lêem um trecho do Evangelho todos os dias? Mas quantos, talvez, se apressam para terminar o trabalho para não perder a telenovela… Ter o Evangelho nas mãos, ter o Evangelho na carteira, ter o Evangelho no bolso e abri-lo para ler a Palavra de Jesus: assim vem o reino de Deus. O contacto com a Palavra de Jesus aproxima-nos do reino de Deus. Pensai bem: um Evangelho pequeno sempre à mão, abre-se numa página qualquer e lê-se o que diz Jesus, e Jesus está ali.

O Senhor diz: vós fazeis isto e aquilo, não me importa, a mim interessa que o órfão esteja seguro, que a viúva seja curada, que o excluído seja acolhido, que a criação seja preservada. Este é o reino de Deus! A Bíblia está cheia disto.

Homília em Caserta, 26.07.2014

 

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Evangelii Gaudium: Exortação Apostólica sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual (24 de novembro de 2013)


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