Posted On 2014-08-20 In Vida em Aliança

Agora aprecia-se a beleza do Santuário Original

red. “Para nós o Santuário é muito bonito, uma preciosidade. Uma preciosidade que tocamos ternamente. Tão bonito, que nunca nos passaria pela cabeça riscá-lo com uma unha”. Uma entrevista de há anos com Roberto Gebhardt, quase perplexo pela emoção provocada pela pergunta porquê e como todos os anos no 18 de outubro, uma enorme faixa com as cores do Paraguai adorna a fachada do Santuário em Tupãrenda. Esta entrevista vem espontaneamente à mente quando o Pe. Egon M. Zillekens fala sobre o Santuário Original e opina que desde sexta-feira da semana passada, “a sua beleza se pode apreciar ainda mais. Tornou-se belo e forma uma unidade junto aos outros edifícios históricos à sua volta.

O Jubileu pelos 100 anos da Aliança de Amor está a ser preparado estas semanas com grande diligência. Talvez o presente jubilar maior seja o Movimento de Schoenstatt ter recebido o ano passado o Santuário Original. É o lugar onde há cem anos aconteceu aquele “ato de fé silencioso do Padre Kentenich e de um pequeno grupo de congregados – o acontecimento fundacional do 18 de outubro de 1914” (Mensagem 2014), é “o nosso lar comum e a nossa fonte de graças específica, sem o qual nem somos nem podemos atuar, nem como Família do Pai nem como Movimento apostólico ao serviço da Igreja e da sociedade”. (Pe. José María García, “Eu peregrino em aliança solidária ao nosso Santuário Original”).

Logo a seguir à doação, durante o ultimo ano foram reparadas as paredes e a porta danificada. Drenou-se a humidade e pintou-se de novo. Na parede lateral, junto à velha chaminé, abriu-se um buraco onde milhares de pessoas tiveram a oportunidade de colocar aquilo que quiseram oferecer à sua Mãe e Rainha, na Aliança de Amor, neste momento histórico da vida do Movimento de Schoenstatt.

“Um branco deslumbrante”

Depois de se ter limpo o espaço ao redor do Santuário Original, o sol de verão com a sua luz brilhante, muito brilhante, quase cegava, impedia de olhar as paredes por mais de dois ou três minutos, porque senão feria os olhos.

O motivo: o Santuário Original tinha sido coberto com um material branco, mas por falta de dinheiro e de tempo não se tinha pintado.

A artista chilena María Jesús Fernández, autora da nova capela da Casa “Haus Regina” – que atualmente trabalha na Casa da Aliança e a quem também se pediu um modelo para a praça de peregrinos – aconselhou limpá-lo de uma maneira profissional e pintá-lo com linhas de cores que os profissionais de conservação de monumentos recomendam para tais edifícios e que também dá a proteção adequada às paredes. Esta opinião foi partilhada por outros conhecedores. O Pe. Zillekens, membro do Conselho do Santuário Original informou que já se chegou a um acordo para a execução destes trabalhos por 3.900 Euros (incluindo andaimes) enquanto se procuram benfeitores. Para além disso, o conselho autorizou a criação de uma rampa junto às escadas dos túmulos dos heróis que será financiada pelo círculo de benfeitores do Santuário Original.

“Tenho a honra de pintar o Santuário Original”

Então procuraram-se patrocinadores para fazer este trabalho. Apresentaram-se vários depois do primeiro aviso. Claro que tem a honra quem chega primeiro. Quem chega tarde, é “penalizado” pelo que chega mais rápido.

Na última semana já se instalaram os andaimes. Rapidamente foram terminadas as tarefas previstas e este fim-de-semana já se podia apreciar o quão bonito está a ficar o Santuário Original. “muitos talvez não cheguem a notar, mas podem sentir, sentem-se mais confortáveis” disse alguém. Outro: Agora aprecia-se melhor o tipo de joia que é o nosso Santuário Original”.

Tive a honra de oferecer paramentos, um livro litúrgico… um microfone, um alto-falante, a pintura interior

Talvez alguém gostasse de ter a honra de doar ao Santuário Original um microfone, um alto-falante interior e exterior, paramentos e livros litúrgicos em vários idiomas, etc. Antes do Jubileu, deve ser pintado de novo o interior do Santuário Original.

Schoenstatt nasceu da magnanimidade de cada pessoa. E assim deve continuar. E então o olhar dirige-se ao Santuário Original, com as suas luzes cálidas e com a gratidão a todos os que tiveram a honra – ou vão tê-la – de fazer algo pelo Santuário Original.

Quem queira doar ou patrocinar algo do que foi mencionado – antes de chegar tarde, e com um “agora mesmo” em vez de um “temos de” –deve comunicar com o Conselho do Santuário Original, dirigindo-se ao Pe. Egon Zillekens.

Mas… para a pintura interior felizmente já chegou um benfeitor.

Original: Alemão – Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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