org. Como “portal da semana”, publicamos a partir de agora, de segunda a segunda, umas frases do Papa Francisco para cada passo quotidiano da nossa peregrinação. Assim animamo-nos mais e mais a converter-nos em peregrinos missionários, solidários, pobres, alegres, abertos e humildes, pedindo para que a Igreja nos renove no espírito autêntico da Aliança. Sem humildade não há serviço efetivo nem renovação interna e autêntica. O Papa Francisco fala-nos da graça 2014. Peçamos esta graça.
SEMANA 26/2013
O cristianismo está sempre disposto a anunciar o Evangelho, porque não pode guardar para si mesmo a alegria de conhecer a Cristo.
Twitter do Papa
A verdadeira revolução, a que transforma radicalmente a vida, foi realizada por Jesus Cristo, pela sua ressurreição: a Cruz e a Ressurreição. Bento XVI dizia, a respeito dessa revolução, que “é a mais importante mutação da história da humanidade”. Pensemos nisso: é a mais importante mutação da história da humanidade, é uma verdadeira revolução e nós somos revolucionárias e revolucionários dessa revolução, porque nós seguimos o caminho da mais importante mutação da história da humanidade. Um cristão que não é revolucionário, nestes tempos, não é cristão! Deve ser revolucionário pela graça! Exatamente a graça que o Pai nos dá, por meio de Jesus Cristo crucificado, morto e ressuscitado, nos transforma em revolucionários.
Audiência geral, 19 de junho
Pensemos: quantos pais e quantas mães, todos os dias, colocam em prática a fé, oferecendo concretamente a própria vida pelo bem da família! Pensemos nisso. Quantos sacerdotes, religiosos e religiosas cumprem com generosidade seu serviço pelo Reino de Deus! Quantos jovens renunciam a seus próprios interesses para dedicarem-se às crianças, aos necessitados, aos anciãos…! Também esses são mártires, mártires cotidianos, mártires da atualidade! … Existem tantas pessoas, cristãos e não cristãos, que ‘perdem sua própria vida’ pela verdade. E Cristo disse ‘Eu sou a verdade’; portanto, quem serve à verdade serve a Cristo. Quantas pessoas pagam com alto preço o compromisso pela verdade! Quantos homens conscientes preferem seguir contra a corrente, não renegando à voz da consciência, à voz da verdade! Por esse caminho nos precede, como sempre, nossa Mãe, Maria Santíssima: ela perdeu sua vida por Jesus até a cruz, e a recebeu em plenitude, com toda a luz e a beleza da Ressurreição. Que Maria nos ajude a fazer cada vez mais nossa a lógica do Evangelho!”.
Angelus, 23 de junho
Quantas pessoas pagam com alto preço o compromisso pela verdade! Quantos homens conscientes preferem seguir contra a corrente, não renegando à voz da consciência, à voz da verdade! Pessoas corretas que não têm medo de ir contra a corrente – nós também não devemos ter medo. Entre vocês existem tantos jovens. A vós, jovens, digo-vos que não tenhais medo de ir contra a corrente. Quando quiserem vos roubar a esperança, quando vos propuserem valores que são valores descompostos – como a comida descomposta, quando um alimento nos faz mal – exatamente contra esses valores que devemos condenar. E vós, jovens, sois os primeiros que deveis ir contra a corrente. Ter essa dignidade de ir precisamente contra a corrente. Avante! Sejais valentes e sigais contra a corrente! E ficai orgulhosos por agirem assim!
17 de junho, aos participantes da Assembléia Diocesana de Roma
Nós devemos oferecer a esperança cristã por meio de nosso testemunho, com nossa liberdade, com nossa alegria. O presente que Deus nos dá – da graça – nos traz a esperança. Nós, que temos a alegria de reconhecer que não somos órfãos, que temos um Pai, podemos ser indiferentes diante dessa cidade que nos pede, talvez inconscientemente, sem mesmo reconhecer, uma esperança que a ajude a contemplar o futuro com mais confiança e serenidade? Nós não podemos ser indiferentes. Porém, como podemos fazer isso? Como podemos seguir adiante e oferecer a esperança? Andando pelas ruas, dizendo: ‘eu tenho esperança’?. Não! Com vosso testemunho, com vosso sorriso, dizer: ‘Eu creio que tenho um Pai’. O anúncio do Evangelho é isto: com minha palavra, com meu testemunho, dizer: ‘Eu tenho um Pai. Não somos órfãos. Temos um Pai’ e compartilhar essa filiação com o Pai e com todos que nos rodeiam. ‘Pai, agora compreendo: trata-se de convencer o próximo, de fazer proselitismo’. Não: nada disso me interessa. O Evangelho é como um semente: vós deveis plantá-la, por meio de vossa palavra e vosso testemunho. E depois, não precisais fazer uma estatística a respeito do que acontecer: isso Deus faz. Ele faz crescer a semente; nós devemos semear com a certeza de que Ele rega a semente, que a semente cresce graças a Ele. E nós não a colhemos: outro sacerdote colherá, outro leigo, outra leiga a colherá. Porém, a alegria de semear com o testemunho, porque apenas com a palavra não basta, não basta. A palavra sem testemunho é apenas ar… Só as palavras não bastam.
17 de junho, aos participantes da Assembléia Diocesana de Roma
Isto é o mais formoso: servir sem pedir nada em troca, como fez Jesus. Jesus serviu a todos e não pediu nada em troca. Isto é bonito: Jesus fez as coisas com gratuidade e vós fazeis as coisas com gratidão. A vossa recompensa é esta: a alegria de servir ao Senhor e servir juntos! Conhecendo-o cada vez mais, por meio da oração, dos dias de retiro, pela meditação da Palavra, estudo do Catecismo, para amá-lo sempre mais e servindo-o com um coração generoso e grande, com magnanimidade.
23 de junho, aos membros da Associação dos Santos Pedro e Paulo
Para chegar ser santo, não é preciso virar os olhos e ficar olhando para cima, ou ter uma certa cara de ‘estampa de santo’. Não, não, não, isso não é necessário! Apenas uma coisa é necessária para nos tornar santos: acolher a graça que o Pai nos dá, por meio de Jesus Cristo. Isso basta. Essa graça transforma nosso coração. Somos pecadores, porque todos somos fracos; porém, também com essa graça, podemos sentir que o Senhor é bom, que o Senhor é misericordioso, que o Senhor nos espera, que o Senhor nos perdoa – tudo isso é uma graça profunda, que transforma nosso coração.
17 de junho, aos participantes da Assembleia Diocesana de Rom
Tradução para o Português: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil
O objectivo da peregrinação
é a renovação da Aliança de Amor
na sua força plasmadora e missionária;
a qual será manifestada – no interior de Schoenstatt-, na renovação da Família
e- no exterior -, na edificação de uma Cultura de Aliança.