Posted On 2013-06-10 In Francisco - Mensagem

A vida toda é uma peregrinação

org. Como “portal da semana”, publicamos a partir de agora, de segunda a segunda, umas frases do Papa Francisco para cada passo quotidiano da nossa peregrinação. Assim animamo-nos mais e mais a converter-nos em peregrinos missionários, solidários, pobres, alegres, abertos e humildes, pedindo para que a Igreja nos renove no espírito autêntico da Aliança. Sem humildade não há serviço efetivo nem renovação interna e autêntica. O Papa Francisco fala-nos da graça 2014. Peçamos esta graça.

 

SEMANA 23/2013

 

A vida toda é uma peregrinação. O importante é o encontro com Jesus durante todo o caminhar da vida, o encontro com Ele; é isso que nos revigora a fé, porque é Ele quem nos dá a fé.  Deixai-vos guiar por Jesus, deixai-vos guiar por Jesus!  Muitas vezes, para nós, a fé é um pressuposto óbvio da vida: “creio em Deus” – e assim está bem – porém, como tu vives essa fé no caminho da vida? É necessário que a fé se converta em uma experiência presente.  Quando nos encontramos com o Senhor, ele nos surpreende.  O Senhor pode ser chamado o Senhor das surpresas.  Ficai abertos para as surpresas de Deus.  Obrigado…

Aos jovens de CL, 8 de junho

O que manda hoje não é o homem: é o dinheiro, o dinheiro; é a moeda que manda. E a tarefa de cuidar da terra, Deus nosso Pai não a deu ao dinheiro, mas sim a todos nós: aos homens e às mulheres, todos temos esse dever!  Ao contrário, homens e mulheres são sacrificados aos ídolos do benefício e do consumo: é a “cultura do descartável”.  Quando se perde um computador é uma tragédia, mas a pobreza, as necessidades, os dramas de tantas pessoas acabam se tornando normais.  Se uma noite de inverno, aqui perto, na rua Ottaviano, por exemplo, morre uma pessoa, isso não é notícia.  Se em tantas partes do mundo existem crianças que não têm o que comer, isso não é notícia, parece normal.  Não pode ser assim!  Contudo, tudo isso acaba caindo na normalidade: quando pessoas sem teto morrem de frio – isso não é notícia.  Ao contrário, uma queda de dez pontos nas bolsas de valores de algumas cidades constitui uma tragédia.  Alguém que morre não é notícia, mas se a bolsa cai dez ponto é uma tragédia!  Assim, as pessoas são descartadas, como se fossem simples resíduos.

Audiência geral – 5 de junho

Este é um ensinamento para cada um de nós, e também para a Igreja de nosso tempo: se soubermos deixar nos conduzirmos pelo Espírito Santo, se soubermos mortificar nosso egoísmo para deixar espaço para o amor do Senhor e de sua vontade, então encontraremos a paz, então saberemos ser construtores da paz e difundiremos essa paz ao nosso redor.

3 de junho, aos peregrinos de Bergamo

A misericórdia de Jesus não é apenas sentimento, vai além disso, é uma força que dá vida, que ressuscita o homem! Essa “compaixão” é o amor de Deus pelo homem, é a misericórdia, ou seja, a atitude de Deus em contato com a miséria humana, com nossa indigência, nosso sofrimento, nossa angústia.  O termo bíblico “compaixão” evoca às entranhas maternas: de fato, a mãe experimenta uma reação exclusivamente sua diante da dor dos filhos.  Assim Deus nos ama, diz a Escritura.  E qual é o fruto desse amor?  É a vida!  A misericórdia de Deus dá vida ao homem, o ressuscita da morte.  O Senhor nos olha sempre com misericórdia, nos espera com misericórdia.  Não tenhamos medo de nos aproximarmos d’Ele!  Ele tem um coração misericordioso!  Se lhe mostramos nossas feridas interiores, nossos pecados, Ele nos perdoa sempre.  É pura misericórdia!  Não nos esqueçamos disso:  é pura misericórdia!  Vamos a Jesus!

Angelus, 9 de junho

Quando dão esmolas, vocês olham nos olhos dessa pessoa, apertam a mão dela, têm contato físico?  Não importa se você não tiver moedas para dar-lhe; pegue a sua mão, diga que reza por ele.

Em Buenos Aires, na Jornada da Caritas

 

Uma menina quis saber por que ele havia renunciado viver no Palácio Apostólico, escolhendo a Casa Santa Marta como moradia.  “É uma renúncia à riqueza?” ela lhe perguntou.  E o Pontífice lhe explicou:

Acredito que está relacionado com a riqueza.  Para mim, é um problema de personalidade.  Eu preciso viver em meio das pessoas; se vivo sozinho, ilhado, não me sinto bem. Um professor já me fez essa pergunta: ‘Por que você não vai morar ali?’ E eu lhe respondi: ‘Olhe, professor, por questões psiquiátricas, entende?’.  Porque minha personalidade é assim.  Também o departamento não é assim tão luxuoso.  Mas não consigo viver sozinho – você me entende?  Além disso, acredito que os tempos nos dizem que há muita pobreza no mundo e isto é um escândalo.  A pobreza do mundo é um escândalo.

Encontro com alunos de colégios jesuítas

Há momentos obscuros, de escuridão interior.  Existem dificuldades, sim. Porém, é tão bonito seguir a Jesus, caminhar com Jesus, que logo se considera e se decide seguir adiante.  E depois, chegam logo os momentos mais belos.  Porém, ninguém deve pensar que a vida não trará nenhuma dificuldade.  Também eu gostaria de fazer uma pergunta agora: como vocês pensam enfrentar as dificuldades?  Não é fácil!  Porém, temos que seguir avante, com força e com confiança no Senhor: com o Senhor, se pode tudo.  Não permitam que lhe roubem a esperança.  Por favor: não deixem que lhes roubem a esperança.  E quem pode roubar a esperança?  O espírito do mundo, das riquezas, o espírito da vaidade, da soberba, do orgulho… tudo isso pode lhes roubar a esperança.  Onde podemos encontrar a esperança?  Em Jesus pobre: Jesus que se fez pobre por nós.  A pobreza nos chama a semear a esperança.

Encontro com alunos de colégios jesuítas

Tradução para o Português: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

O objectivo da peregrinação
é a renovação da Aliança de Amor
na sua força plasmadora e missionária;
a qual será manifestada – no interior de Schoenstatt-, na renovação da Família
e- no exterior -, na edificação de uma Cultura de Aliança.

Documento de Trabalho 2014

 

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