Posted On 2015-02-08 In Dilexit ecclesiam

Quando o Sínodo terminar, quem transmitirá a mensagem?

VATICANO, María Inés de Masi e José Eduardo Epele. Depois do Sínodo extraordinário dos bispos em Roma em outubro de 2014, o Conselho Pontifício para a Família convocou um Congresso de Movimentos e Associações com atividades e apostolado no campo da família em preparação para o Sínodo Ordinário de 2015. Os movimentos organizadores têm um papel importante na pastoral familiar da Igreja. “Quando o Sínodo terminar, quem transmitirá a mensagem?

É preciso destacar que é a primeira vez que uma instância tão importante do Vaticano convoca os Movimentos para serem consultados de forma direta. Estiveram presentes representantes de mais de oitenta movimentos, reunindo pouco mais de 280 pessoas provenientes dos cinco continentes. Foram três intensos dias, de 22 a 24 de janeiro, em Roma, na Domus Mariae.

Quando se responde à pergunta: Schoenstatt, que fazes pela família?

O convite chegou a Schoenstatt como fruto de muita entrega mas também das graças do Jubileu. Durante as celebrações jubilares de outubro de 2014, uma delegação da “Tenda das Famílias” visitou o conselho Pontifício para a Família, D. Paglia, presidente do Conselho, entusiasmou-se tanto com os projetos apresentados que convidou toda a delegação para o congresso. Juntaram-se também alguns casais do Instituto e da União das Famílias. Deste modo Schoenstatt esteve presente com 16 pessoas no referido evento. Com efeito, a delegação mais numerosa. Três casais da Alemanha, um da Áustria, um do Brasil, um do Chile e dois da Argentina.

Preparámo-nos com o documento “Lineamenta” que foi emitido pela Secretaria do Sínodo em forma de consulta e que está a chegar a todas as dioceses do mundo com o fim de preparar o Sínodo Ordinário de outubro de 2015.

Consideramos esta uma ocasião muito especial para dar a conhecer o que Schoenstatt realiza como resposta concreta ao tema “Matrimónio e Família” e ao mesmo tempo enriquecermo-nos com as múltiplas iniciativas de outros grupos e movimentos.

A riqueza dos carismas na Igreja

Mencionando os aspetos mais enriquecedores, devemos destacar, em primeiro lugar, a riqueza de carismas na Igreja, admirar a quantidade e diversidade de pessoas e grupos que trabalham ativamente para proteger e ajudar as famílias nas distintas etapas e instâncias da vida. Impressiona o grau de entrega e o amor com o qual assumem a sua missão.

Também foram muito ricos os intercâmbios pessoais, aproveitaram-se todos os espaços: os debates, as pausas, os almoços e jantares; enfim, toda a ocasião era oportuna para se conhecerem e trocarem impressões e experiências.

Acabou por ser muito estimulante a sincera preocupação da Igreja hierárquica pelas famílias, tanto em fortalecer e acompanhar os casais nas diferentes etapas da vida, como em orientar e apoiar os que experimentam dificuldades e também como acolher os que estão feridos e a sofrer. Há que dizer, também, que pudemos observar a manifestação de posições diversas em temas que estão sobre a mesa; trata-se de continuar a refletir, que há abertura sabendo que é hora de tomar decisões corajosas.

Cremos também necessário assinalar que está presente o que nos diz o Papa Francisco sobre uma Igreja que é mãe, que quer acolher a todos com misericórdia e que deve abrir-se sem medo aos novos tempos.

Acreditamos que Deus nos abriu uma porta que nos mostra um caminho para cumprir a missão do nosso Pai Fundador pondo Schoenstatt ao serviço de toda a Igreja.

María Inés de Masine José Eduardo Epele, de Neuquén, Argentina, são chefes da União das Famílias na Argentina.

Original: Espanhol – Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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