EM POUCAS PALAVRAS, Pe. Joaquín Alliende L. Vínculos com pessoas, ideias, lugares. Sabemos que o mundo das Vinculações constitui o núcleo da vivência de Schoenstatt e da compreensão de Schoenstatt.
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Vinculação às pessoas. Eu sei bem quem sou, se me vinculo a um tu, ou a vários tus do nós comunitário. Pessoas entrelaçadas com a minha existência. Ligadas, umas às outras, como se inter-relacionam identidades insubstituíveis. Se entramos em relação, crescemos sendo personalidades livres, com autoridade e creatividade.
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A amplitude do humano é supra-sensível. É capaz de intuir , de maneira inteligente, a realidade, de estabelecer um vínculo com as ideias. Isto é próprio da nossa dimensão espiritual encarnada. Tal encarnação do espiritual tem Tempo e Lugar: história que nos permite impregnar, de valores, as ideias abstractas.
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Vínculação aos lugares. Somos sempre terráqueos. Apoderamo-nos do espaço através das vivências, no Tempo e na História. O temporal do calendário, marca o lugar da geografia. O “lugar” kentenichiano é torrão que se constitui em memorial. Vincular-se a um lugar é atar-se a um pedaço de mapa no qual aconteceu algo substancial para o eu e para o nós.
A Acta de Fundação, em primeiro lugar e directamente, é uma proposta de Aliança. Temporaliza-nos , focaliza-nos e enraíza-nos. O onde faz-se quando e o quando torna-se onde. No nosso 18 de Outubro de 1914 três riachos confluiram para se fundirem num só. Acontece precisamente onde se ergue o nosso Santuário. A partir dalí, cruza Vallendar até ao Reno, ao mar e aos oceanos.
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Lugar religioso é uma porção de paisagem que o Deus Trindade beijou preferencialmente. É onde Cristo Se re-historia a partir de Maria, a Sua Nova Eva. Peregrinar até ao Schoenstatt original é transferir-se , de modo significativo, para o memorial preciso e para a data perpétua. A focagem do Tempo e do Lugar é uma aprendizagem da universalidade da encarnação. O Fundador ensinou-nos que a vinculação local ao Altar do nosso Santuário, aproxima-nos e ata-nos ao Altar da minha Paróquia, da minha Catedral e dos Túmulos de Pedro e Paulo. As Vínculações experimentados no nosso Schoenstatt enchem-nos de vivências existenciais para nos atarem e voltarem , de novo, a atar, largamente, aos vínculos de Igreja, de bairro, de Pátria, de responsabilidade ética, simbólica, política e ecológica. Existimos a partir da História, para a História, para o “Reino…na Terra como no Céu”.
Pe. Joaquín Alliende L.
Original espanhol: Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal
