Posted On 2011-09-15 In Schoenstatteanos

Teresinha de Sokolwsky regressou à Casa do Pai eterno

ARGENTINA, Tita Ríos. 27 de agosto de 2011. Cerca do meio-dia tocou o telefone para comunicar uma triste notícia: Teresinha de Sokolwsky acabara de falecer. Já se previa este triste desenlace… Uns dias antes, seu esposo havia explicado claramente a situação. Ainda não haviam transcorrido duas semanas de ter sido diagnosticada a doença incurável de que padecia, agonizava Teresinha no leito. Toda a Família Internacional de Schoenstatt estava unida em oração por esta mulher digna de ser imitada. Até no Santuário Original, situado nas longínquas terras germânicas, rezou-se por ela.

 

 

Uma boa árvore dá bons frutos; e Teresinha foi tal boa árvore; vivia para Deus e para seu reino, guiando e educando sua família segundo os valores cristãos: são um exemplo de amor à vida. Com Roque Sokolwsky, seu esposo, constituiu uma família numerosa: dez filhos e muitos netos.

Um tanto mais…

Sem embrago, o casal Sokolwsky não se dedicara somente à sua família. A padaria da família é conhecida em toda a cidade de Valle Maria e nos povoados circunvizinhos. Assim, a partir de sua empresa, atuaram como Missionários da Mãe Peregrina de Schoenstatt, e, além disso, a própria Teresinha foi ministra extraordinária da Eucaristia.

No tempo livre, reformava os paramentos e os frontais decorados com bordados alemães, uma vez que a cidade de Valle Maria havia sido fundada por emigrantes alemães. Entre as peças por ela reformadas, encontrava-se uma com um bordado singularmente precioso para a Família de Schoenstatt: um pelicano alimentando os filhotes, com o próprio sangue… Um dos símbolos eucarísticos prediletos do Padre Kentenich. Teresinha reformava os bordados em ouro, repassando fio a fio em cetim de cor azul brilhante.

A Aliança de Amor levou-a a dar-se diariamente “um tanto mais”, tal como o Servo de Deus João Pozzobon. O Santuário era seu lar; e isto ensinou, com grande reverência, a todos aqueles que conduzia ao Santuário.

Seis nichos

Os missionários tornavam-se sempre mais numerosos, e em diversas localidades, como: Diamante, Stroebel, Spazenkutter, Aldea Brasilera e toda a zona rural, surgiram, juntamente com os de Valle Maria, seis nichos dedicados à Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

Suas peregrinações empreendidas ao Santuário de Paraná eram constantes; e assim missionários e famílias que recebem a visita da Mãe Peregrina de Schoenstatt, encontraram a via que os conduzia ao Santuário.

Em sua paróquia foi um instrumento perseverante, responsável, humilde e silencioso.

E porque assim sou todo vosso…

Um profundo gesto de Roque: Este chamou seus dez filhos para se despedirem de Teresinha, antes de ser fechada a urna; colocando-se à cabeceira, tomou entre as mãos a Imagem da Mãe Peregrina de Schoenstatt e convidou a todos a fazer a consagração a Nossa Senhora, tal como o haviam feito diariamente em família: “Ó Senhora minha, ó minha Mãe…” Foi a derradeira consagração desta família juntamente com sua mãe, que havia vivido para amar e servir.

E depois a cidade inteira veio despedir-se desta mulher simples, nobre e empreendedora, enamorada da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, à qual dedicou a vida até o último suspiro.

Com os olhos rasos de lágrimas, disse sua filha Mabel: “Minha mãe sempre viu como a maior benção de sua vida pertencer a este grande Movimento; agradeço a todos os que nos acompanharam neste momento de tão profunda dor”.

P.S: Graças à atenção de Tita e Héctor Ríos, no último sábado, pouco depois de haver sido dado a conhecer a notícia da enfermidade incurável de Teresinha, rezou-se de modo particular por ela na celebração da Santa Missa “rumo a 2014” e colocou-se seu nome na ânfora do Santuário Original…

 

Tradução: Abadia da Ressurreição, Ponta Grossa, PR, Brasil

0 Responses

  1. janete Dallacosta says:

    O PadreJoseKentenich para mim já é um santo.Um homem Tres vezes admi
    rável!!!

    JaneteDallacosta

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