Posted On 2015-02-10 In Vida em Aliança

Vão agradecer à Virgem por esta graça

ITÁLIA, Davide Russo. No dia 18 de janeiro de 2015, às 23h40m, nasceu Emily Russo. É com emoção e de coração que partilho este testemunho para o enriquecimento de todos. É uma graça que ela tenha sobrevivido durante o parto. Aconteceu assim.

A Emily, assim que o seu coração começou a bater, foi uma menina cheia de vivacidade, os médicos nunca conseguiram fazer-lhe uma ecografia completa devido aos seus contínuos movimentos.
Depois de cerca de 4 meses de gravidez, descobriu-se que Emily crescia com uma anomalia no cordão umbilical mas os médicos descansaram-nos dizendo que se podia continuar com a gravidez desde que fosse controlada.
Manuela e eu começámos, intensamente, com as nossas orações, com o desejo de que Maria confiasse a Nosso Senhor esta rara situação.
Depois de várias ecografias, chegámos a 18 de janeiro, dia do seu nascimento.
Tudo pronto, tudo sob controlo, tudo parecia normal, quer fosse pelas últimas monitorizações quer pelas análises.

Finalmente começava o trabalho de parto, decidi rezar com Manuela e pedi a todos os meus conhecidos que se unissem em oração connosco.
Estava na sala com a Manuela para assistir ao parto e recebi muitas mensagens de gente conhecida que me davam coragem na oração, e não só, fora da sala estava um grupo de amigos que também estava a rezar connosco. Chegou uma obstetra, muito serena e gentil, que viu, para além do sofrimento de Manuela nesse momento, que estávamos a rezar e a decidir que canção pôr durante o parto. Tinha o i-pod comigo já que era permitido.
Nessa altura, recordámos à obstetra de turno, o problema que tínhamos tido durante a gravidez, e ela disse-nos: “continuem a ter fé”, então perguntei-lhe, “a senhora tem filhos?” e ela respondeu: “Não! Mas sou mãe de muitos filhos! Sou uma Irmã que trabalha neste hospital”.
Depois de uma série de monitorizações, a Irmã terminou o seu turno e saudou-nos dizendo: “vai correr tudo bem, avisem-me quando nascer”.

Queria tanto que nascesse no dia 18

Chegou Bárbara, a obstetra do turno da noite, e perguntei-lhe: “Será que poderá dar à luz antes da meia-noite? E ela respondeu: depende da vontade de Deus… e acrescentou: finalmente um parto sério com cânticos litúrgicos.
Enviei, de seguida, uma mensagem à Irmã Ivon falando do aniversário do dia 18 e ela respondeu-me logo a seguir; nasceu? E eu… “não, ainda não, espero que nasça no dia 18”.
Às 23h15m, começou a fase definitiva… a obstetra fez-me sair, à pressa, de onde estava e disse-me: “espere ali”… chamou toda a equipa médica (anestesista, ginecologista, pediatra, cirurgião…) parecia que o feliz início estava a transformar-se numa tragédia, então perguntei? “Bárbara, o que se passa?” Respondeu-me: Fica aí depois explicamos-te, agora deixa-nos trabalhar”.
Comecei a rezar dizendo: “Senhor, se for a tua vontade, faz com que Manuela esteja bem e depois também a menina”.

Nesse momento escutei, no meu i-pod, a canção “Maravilloso Sos” ao mesmo tempo que ouvi dizerem à Manuela “ajuda-nos, precisamos de um grande esforço da tua parte”… e nasceu a Emily.
Depois dos devidos tratamentos levaram-na para uma sala próxima onde estavam vários médicos controlando para que tudo corresse bem, segundo os planos do protocolo.
A obstetra chamou-me; “Davide!… estava nervoso mas fui, já quase resignado, caso acontecesse alguma coisa má; e respondi: “Aqui estou!”. “Davide vê o que a Emily tinha para além da única artéria umbilical. Ela nasceu com dois nós umbilicais e duas voltas do cordão ao pescoço, quando saiu correu o risco de morrer asfixiada por falta de oxigénio por causa dos nós. Perguntei-lhe “Bárbara, como é que ela está?”. Respondeu-me: “é uma menina com muita sorte, ou melhor, milagrosa, vão agradecer à Virgem por esta graça recebida. A Emily não sofreu nada com tudo isto.”

Para o Santuário

Hoje a Emily está bem, pesa 3.500 Kg. Mede 42 cm, come muito bem e não teve nenhum problema devido ao parto ou a todas as outras dificuldades que surgiram.
Nós, como pais, a primeira coisa que desejávamos, depois de darem alta a Manuela, era levá-la ao Santuário.
Telefonámos à Irmã Ivon, contámos-lhe como tinha corrido o parto e perguntámos-lhe se podíamos passar no Santuário para agradecer à nossa Mãe que uma vez mais nos tinha guardado e protegido escutando as nossas orações e dando-nos este milagre vivente.
A Irmã Ivon abriu-nos as portas de par em par, nesse dia, 21.01.15, chovia e, apesar disso, fomos ao Santuário, ou melhor, à Casa do Senhor.
Rezámos e agradecemos, com a Irmã, a Maria que intercede sempre pelos seus filhos.

Emily vai crescendo e logo que seja possível levá-la-emos para que todos vocês a conheçam.

Só posso dizer que nunca devemos desistir e temos sempre que ter fé “o que para o homem é impossível para Deus é possível”.

Fonte: Facebook – Madonna pellegrina di Schoenstatt Italia


Original: Italiano – Tradução: Maria de Lurdes Dias, Lisboa, Portugal

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