ARGENTINA, Estela Mari Parsi. Durante semanas, membros do Ramo das Mães, de Córdoba, leram atentamente, em grupo, o livro do Pe. Carlos Padilla, Director Nacional do Movimento de Schoenstatt, de Espanha:”Cem anos de caminho, um olhar sobre Schoenstatt”, disponível em várias páginas da internet como livro físico e E-Book, traduzido para alemão, português, italiano e inglês.
Partilham o que esta leitura partilhada despertou nelas:
Lendo atentamente, em grupo, ”Cem anos de caminho, um olhar sobre Schoenstatt”, estamos em acordo, total, com o Pe. Carlos logo desde o início, quando cita o, então Bispo Bergoglio : “Cuidado com as elites! Por favor, não guardem a herança no escaparate, levem-na para a rua!” Quando fala da ferida do Pe. Kentenich e das nossas próprias feridas… “Porque a nossa ferida torna-nos humildes e mais misericordiosos e faz que avaliemos a realidade a partir da pequenez e não do orgulho.”
Quando diz que “Em Schoenstatt, por vezes, damos muito mais valor aos talentos e nos focamos nas capacidades. O que fala bem, o que tem uma vida maravilhosa, o que escreve de maneira incrível e desprezamos o que sabe menos, o que não se destaca, o que parece não ter talentos, o que é lerdo, o que está muito ferido. Creio que fundar, de novo, passa por estarmos abertos, por construir sobre a vida dos que Deus nos confia, sem procurar a perfeição inexistente. Consiste em nos regozijarmos com o barro, ainda que, não seja perfeito, puro e brilhante”.
De todo o coração, muito obrigado Padre Carlos, por dizer todas estas verdades que se passam em Schoenstatt e que, muitas vezes, denunciámos e as fizemos notar, porque realmente nos afastam de Deus! Denota uma grande incoerência entre fé e vida se somos selectivos, porque, como o senhor muito bem sabe, “esse não foi o caminho que Jesus seguiu durante a Sua vida, Jesus rodeou-Se de pecadores e de pessoas escorraçadas, feridas, doentes. Nós sonhamos ter um coração aberto e misericordioso como O de Cristo. Um coração que olhe o Homem como o olha Jesus, como o olha Maria, como o olhou o Pe. Kentenich”.
Peçamos à nossa Querida Mãe Três Vezes Admirável que, neste Ano Jubilar, vivamos a nossa Aliança de Amor com fidelidade e humildade, encarnando os nossos ideais, da melhor maneira possível, para mostrar ao mundo os traços de Cristo, os traços de Maria e, assim, levar a cabo a missão do nosso Pai-Fundador.
É uma excelente reflexão. Para além de a difundir, devemos também aplicá-la na vida diária. Espero que todos, na Família de Schoenstatt, nos sintamos interpelados com as palavras certeiras do Pe. Carlos neste caminho aos cem anos da Aliança de Amor.
Original espanhol: Tradução, Lena Castro Valente, Lisboa. Portugal