Posted On 2014-08-26 In Schoenstatt em saída

Juventude viva, coração ardente

PARAGUAI, Lala Rivarola. Como baptizado transformei-me em apóstolo, em testemuha de Cristo e, por isso, quero dar testemunho d’Ele entre os Homens. Conheci Jesus experimentei o Seu amor , a Sua presença e o Seu actuar na minha vida e fui transformado por Ele. Por isso, não posso deixar de O levar aos outros. Cristo escolheu-me e enviou-me. Esta realidade diz-nos que a atitude e o espírito apostólico deveriam ser, em nós, naturais. Ouçamos o que S. Paulo disse:”Se anuncio o Evangelho não o faço para me vangloriar: pelo contrário, é para mim uma necessidade imperiosa. Ai! de mim se não evangelizar! Se eu realizasse esta tarefa por iniciativa própria, mereceria ser recompensado, mas se o faço por necessidade, quer dizer que me foi confiada uma missão”. (1Co 9,16-17). Isto é o que diz o Manual das Missões Católicas, Ciudad del Este 2014, e, é o que viveram os mais de 90 jovens.

Muitas vezes inscrevemo-nos nas missões e, pômo-nos a caminho sem ter consciência de que uma simples visita pode mudar muito mais do que pensamos, recebemos uma chamada e damos por resposta um SIM, esquecendo, talvez, que esse SIM é para CRISTO JESUS, que é Quem nos envia, na realidade. É Ele Quem precisa de missionários e, é Ele, Quem trata de cada pormenor.

Um envio de Jesus

Ir em missão é um envio do próprio Jesus e vamos acompanhados pelo ESPÍRITO SANTO e, pela nossa grande aliada, a nossa grande MATER TER ADMIRABILIS. Sem dúvida nenhuma, isto foi confirmado no antes e durante as MISSÕES CATÓLICAS CIUDADE DEL ESTE – 2014.

Somos uns mimados de Deus, ama-nos tanto que nunca nos abandona, desde os primeiros momentos esteve sempre ao leme e acalmando todas as tempestades, escolhendo os Seus instrumentos e as ferramentas de missão, moldando este apostolado segundo o Seu plano divino. No mês de Maio reunimo-nos para encontrar o Lema que nos move este ano e, descobrimos que Deus sonhou com um “Por Cristo, com Maria, disponíveis para a missão”, descobrimos que nessas duas povoações, SANTA RITA e TAVAPY, Cristo procura reinar há já um bom tempo e Maria está a empregar todas as Suas forças para Lhe abrir caminho; descobrimos que, é a nossa Rainha , Quem deve chegar primeiro aos corações para que estes se deixem conquistar pelo Seu Filho. Descobrimos, também, que esta tarefa não é pequena e, por isso, a nossa disponibilidade imediata é de grande valor; que a tarefa não é fácil e, que só pela mão da nossa aliada, podemos chegar tão longe.

Caminhando, saltando, cantando

Chegou Agosto e, de 13 a 17, 90 jovens fomos caminhando, saltando, cantando. Chegámos a duas povoações e visitámos 9 capelas: 5 em Santa Rita e 4 em Tavapy e, missionámos em três línguas:: Espanhol, Guarani e Português. Encontrámo-nos com famílias que estavam à nossa espera, à espera de missionários e, à espera de receber o amor de Deus.

Durante os dias de missão descobrimos o amor de Deus sob esse espírito de família que nos presenteou o nosso Fundador, o Pade José Kentenich, festejámos o dia da criança e achámos as nossas pequenas acções muito grandes nas mãos de Deus.

É, por isto e por muito mais que hoje agradeço, obrigado a todos os que elevaram orações ao Céu , obrigado a todos os que nos ajudaram de perto, ou de longe, obrigado à grande Família de Ciudad del Este por tanto apoio, obrigado ao Pe. Pedro Kuehlcke por nos acompanhar sempre, obrigado à Campanha do Rosário pelas peregrinas que nos confiaram, obrigado aos chefes e dirigentes por darem tanto amor a este apostolado, obrigado aos missionários que deram o SIM valente e victorioso, obrigado porque se animaram a viver esta loucura de amor e, sobretudo, muito obrigado a SANTA RITA e TAVAPY, muito obrigado ao Pe. Jorge e ao Pe. Márcio por confiarem em nós, muito obrigado à Ir. Joya e à Ir. Sandra por nos acompanharem, muito obrigado ao Valdir por se converter em missionário e muito obrigado a todos os que abriram as suas portas à Virgem Peregrina e ao Menino Jesus.

Obrigado pelas orações

Há uns dias atrás pedimos orações a todos e, hoje, resta-nos, apenas, dizer obrigado porque as orações chegaram ao Céu! E, as graças chegaram a nós, multiplicadas!

Que lindo é saber-se escolhido por Deus! Hoje já não estamos em duas escolas, hoje voltámos à nossa rotina e, cabe-nos missionar todos os dias, em todo o lado, esta missão acaba de principiar, porque Schoenstatt não faz missões, Schoenstatt é missão!

Mãe, toma tudo o que é meu e faz-me Teu instrumento

“Quando me convidaram para ir em missão não tinha a mais pequena ideia do que tinha que fazer, nem como fazer, mas animei-me, sabia que se vinha da nossa Rainha iria ser uma obra maravilhosa e, assim foi, nestas missões não fui, só, os pézinhos da Mater, não fui, apenas, o Seu instrumento, para que Ela pudesse chegar às famílias, mas também, acabei sendo mais uma missionada. Não necessáriamente com palavras, mas com momentos, momentos que maracaram a minha vida, que ficaram gravados no meu coração: esses sorrisos que nos ofereciam as crianças com coisas pequenas, essas famílias que depositavam a sua confiança, não em mim, mas na Rainha, essos momentos com a minha comunidade. Cada pequeno pormenor que se transformava em infinitas alegrias. Talvez, não encontre palavras exactas para descrever o que, destas missões, ficou na minha vida, mas sim o eterno agradecimento a Ela que, me permitiu ser o Seu instrumento. “Mãe, toma tudo o que é meu e faz-me Teu instrumento, que sou parte desta juventude viva a quem arde o coração” – Jea Dominguez

Levar esperança e alegria

“Para mim missionar foi levar esperança e alegria a essas pessoas que necessitavam de Maria, do Seu amor e da Sua paz; foi mostrar-lhes que a Mater os ama e quer reinar nos seus corações”. – Ángel Careaga

Fui pela primeira vez às missões de CDE , em 2011, dessa vez coube-me ser chefe, senti-me, realmente, muito feliz porque, pela primeira vez, a dita juventude ía ter umas missões próprias já que, tinham sempre que participar nas missões que a juventude de Asunción organizava; hoje eles já são duas povoações e, vão crescendo, pouco a pouco e, tornar a participar, ao fim de três anos, encheu-me de muita alegria, missionar em zonas onde vivem muitos brasileiros foi, realmente, muito diferente, viver como vive a Igreja na Província do Alto Paraná, também o foi. Uma linda experiência é vivida numas missões, que posso dizer de todas as que participei, são as missões de que mais gosto”. – Javier Vera


Original: espanhol – Tradução: Lena Castro Valente, Lisboa, Portugal

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