Posted On 2014-05-18 In Vida em Aliança

Schoenstatt 100k / 100 Anos / 100 km.

ARGENTINA, Pedro Eisner e Santiago Goyenech. Schoenstatt 100k é uma peregrinação que acontecerá nos dias 16, 17 e 18 de agosto, em Buenos Aires/Argentina, começando no Santuário de San Isidro, passando pelo de Ballester, Belgrano, Capital Federal (Confidentia), Florencio Varela e terminando no de La Plata. Por que fazemos isso? O que nos motiva? Resumimos em quatro razões fundamentais: 100 Anos, 100 km, 7 Santuários e 1 Herança.

100 anos.

Este ano, Schoenstatt completa um século de vida; em se tratando de vida, podemos garantir que houve muita vida. Houve um Padre Kentenich, houve um primeiro Santuário, houve um grupo de jovens que, durante 100 anos, foi se garantindo e aumentando. Houve guerras, houve cruzes, houve alegrias, Consagrações, Alianças. Houve heróis, houve santos. Houve grandes ideais, homens convictos do que faziam, do que eram e do que estavam chamados a ser. Tudo isso que houve transformou-se no que há, e tudo isso que há é o que somos. Hoje, nós é que vivemos, desfrutamos, conduzimos, abraçamos. Queremos honrar nossa origem.

100 km.

Foram 100 anos de caminho e que queremos que continue sendo. Schoenstatt 100k é uma peregrinação, com tudo o que isso significa. Desde o simbolismo, queremos provar que a herança que nos foi deixada está mais viva do que nunca, e que o sim que demos a Deus e a Maria continua sendo tão forte e sincero como o que Eles dão a nós. Partindo do prático, queremos peregrinar para garantir nosso Capital de Graças, para tornar tangível nossa entrega, para conhecer pessoas, para abrir brechas, para não caminhar sozinhos, para fortificar a oração. Por nosso grupo de vida, por todas as reuniões que nos fizeram tão bem, pelas vezes que ficamos rezando no Santuário, sem nos importar com o tempo, por todos os amigos que fizemos e que, hoje, são Irmãos. Pelas missões, por nossa Aliança, porque descobrimos que Maria e Jesus estão muito próximos, que nos amam e nos sustentam em tudo. Porque o Santuário se tornou nossa casa e, as pessoas de lá, nossa Família.

Sete Santuários.

Sete Santuários significam sete Juventudes. E cada vez somos mais, queremos trabalhar juntos, reconhecendo que existem tantos anseios e ideais em comum. A Juventude de San Isidro, de Ballester, de Belgrano, de Confindentia, de Varela e de La Plata – todos muito próximos! O grande anseio que surge para todos nós neste ano jubilar é de nos unirmos e provar que Schoenstatt não está sozinho. Cada um de nós quer sair do seu próprio Santuário para conhecer os outros e aliarmo-nos todos juntos em Maria. Queremos começar a pensar, sonhar e agir como uma única família. Cantar, saltar, gritar, motivar, complementar, missionar, rezar, conversar, compartilhar, conviver, desfrutar. A riqueza que pode nos fazer a atar esses vínculos está mais além de nossa imaginação. Sonhamos em construir algo, todos juntos.

Uma Herança.

Houve Schoenstatt, há Schoenstatt e haverá Schoenstatt. A herança que nos deixaram é também a herança que deixaremos. Aliados a Maria, queremos garantir os ideais por tantos Heróis que deram a vida; queremos ser Santos hoje, para que esse estilo de vida transcenda a própria história. Deus quis que sejamos nós, e não outros, os responsáveis por isso, de manter Schoenstatt vivo. Somos responsáveis, mas, por outro lado, somos livres para decidir como esse Movimento marcará seus passos, a partir de agora. Queremos, então, ser dignos protagonistas dessa História, que é também a nossa. Assim como, atualmente, tantos jovens fazem, entregando-se pela Mãe de Deus e por Jesus, queremos desfrutar a alegria de conhecer o Santuário e, uma vez mais, compartilhá-la.

Essas quatros palavras nunca poderiam existir sozinhas. Estamos convencidos de que, há 100 anos, o Pai e Fundador pensou no Movimento como algo integral, que só se entende se a sua essência for a mesma em todos os sentidos. Estamos convencidos, também, de que Schoenstatt é uma grande resposta para o mundo, e que o mundo precisará dessa resposta por muitos anos mais. Foi Padre Kentenich quem começou, porém “todos estamos aqui porque alguém, outro Padre Kentenich, outro rosto humano apaixonado por Deus e por Maria, nos falou de uma pequena capelinha, de um lugar santo, mágico e que nos convidou a ver, olhar, caminhar. A necessidade de lar, de raízes, de encontrar repouso em tudo que somos e temos, no que sonhamos, é o que nos fez um dia nos aproximarmos, olharmos, começarmos um caminho. (Pe. Carlos Padilla Esteban, Cem anos de caminho, um olhar sobre Schoenstatt. Janeiro 2014).

Mais informações: facebook.com/schoenstatt100k.


Original em espanhol – Tradução: Maria Rita Fanelli Vianna – São Paulo / Brasil

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