Posted On 2014-01-08 In Vida em Aliança

João Pozzobon em Roma… de verdade

ROM, mda. Na sua visita a Roma, há quase 35 anos atrás, nem sonhava… Era o ano de 1979 quando João Luiz Pozzobon veio a Roma com a “Mãe Peregrina” Original, depois de a ter levado a Schoenstatt, ao Santuário Original, “para enriquecê-la no lugar de origem”, como ele mesmo disse nessa ocasião. O REFLUIR, fruto do 31 de maio, ele tinha-o entendido. Naquele tempo, neste lugar de origem, quase ninguém sabia da sua “campanha” e ainda menos em Roma e em Itália. Contudo, este homem simples do Brasil, o “santo da nova evangelização”, sabia que a Mãe Peregrina, que a Campanha devia chegar ao Santuário Original e a Roma, com toda a força da fé popular de Schoenstatt. Se o seu neto vier estes dias a Roma, encontrará um Movimento de Schoenstatt italiano, apoiado pela Campanha da Mãe Peregrina… e um Papa Francisco que aprecia Schoenstatt sobretudo pela força missionária da Campanha da Mãe Peregrina.

Quem se encontrar em Roma, no próximo fim-de-semana, ou queira ir, deveria marcar a data da sua peregrinação ao “Santuário de todos nós”, Belmonte, para sábado à tarde. Nessa tarde, estarão de visita ao Santuário de Belmonte João Luís Pozzobon, neto do promotor da Campanha da Mãe Peregrina, e a sua noiva. Na Missa dos peregrinos às 16h30m, ele dará um testemunho sobre o que significa para ele o seu avô. “Nós fazemos o convite e deixaremos surpreender-nos pelos que virão. O Santuário não é muito grande… naturalmente esperamos que esteja bom tempo, de modo a que as pessoas, encontrem lugar, também em caso de emergência, no espaço aberto frente ao Santuário e possam suportar bem até ao fim…”

Um início simples e ao mesmo tempo forte, para o Ano Jubilar 2014. Em Roma no “Santuário de todos nós”. Um começo para o Ano Jubilar que ao culminar, a Família Internacional de Schoenstatt peregrinará a Roma, para colocar à disposição da Igreja, como fez João Pozzobon há 35 anos, aquilo que surgiu e se desenvolveu nele, a sua renovada disponibilidade e experiência missionária na Aliança de Amor 2014, os seus projetos da Cultura de Aliança.

A imagem de uma Igreja acidentada, ferida e enlameada

No aspeto missionário, a Mãe Peregrina Original chegará para a “Aliança de Amor 2014” ao Santuário Original – como um sinal da corrente de retorno – e situa-se no centro da Família peregrina missionária internacional. Com a Mãe Peregrina, o jubileu converte-se numa festa para milhões de pessoas em todo o mundo.

E depois chega Ela, 35 anos depois da sua primeira, e até agora única visita, dando de novo uma volta a Roma. E vem com os sinais visíveis do seu compromisso missionário nas ruas.

Com efeito, ela converte-se na imagem da Igreja renovada, justamente no sentido do Papa Francisco que a ama e plasma vigorosamente, da Igreja do século XXI. : já que ele prefere uma “Igreja acidentada que está ferida e enlameada por ter saído para as ruas”  em vez de uma Igreja “doente pela clausura e comodidade de agarrar-se às próprias seguranças”. Uma Igreja, um Schoenstatt como a Mãe Peregrina Original, familiar e plasmada pela rua, do corajoso passo rumo às periferias da sociedade.

“O importante, depois do que se viveu tanto na JMJ do Rio, como em tantos outros e tantos encontros com o Santo Padre Francisco, é ver que o nosso Jubileu quer e pode levar o “dilexit ecclesiam” do Pai ao “cor ecclesiae”; cada um no seu lugar e na medida das suas possibilidades, vivendo a sua Aliança de Amor, e solidariamente com todos, especialmente com os mais necessitados e marginalizados.

E não o fazemos procurando reconhecimento, mas para realizar a nossa missão, que é servir. A Igreja sai para servir, e necessita da atitude e da ação servidora da nossa Mãe e Educadora. Ela já o fez como “Mãe Peregrina”… quanta vida evangelizadora! Quanta esperança semeada! Em pessoas e instituições.

A minha gratidão aos que foram e são ponta de lança da Santíssima Virgem no seu serviço, aos “missionários da Mãe Peregrina”… Deus utiliza os mais simples para nos mostrar o caminho, como nos recordou o nosso próprio Pai Fundador, ao pedir a Esteban Uriburu e à sua geração de sacerdotes que pensaram e refletiram, “esse “projeto de evangelização do futuro”, que levava a cabo João Pozzobon, naquele tempo, verdade seja dita, sob suspeita de ser um projeto pouco schoenstatteano”, como escreve, o Padre José Maria Garcia em finais de Agosto de 2013.

Isto vai bem com o “Santuário de todos nós”

E tudo isto vai bem com Belmonte, vai bem com o “Santuário de todos nós”, cuja imagem da Virgem, na vigília da Bênção, caiu ao chão e partiu-se – e foi substituída na mesma noite, nos Jardins do Vaticano, por uma das primeiras reproduções internacionais da Mãe Peregrina Original e por uma centena de imagens da Mãe Peregrina habituada aos caminhos… os caminhos de Roma e Itália não se poderão mais conceber sem Ela, 35 anos depois da primeira visita.

 

Original: Alemão – Trad.: Maria de Lurdes Dias, Lisboa Portugal

 

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